Only Love ❤️

Cap. 27

Ruby

Ruby e Suzanah acabam ficando até mais tarde no coquetel de inauguração que já estava praticamente vazio. O bar já tinha fechado e elas conversavam e riam. Ruby falou para a veterinária de uma das inúmeras vezes que foi expulsa de algum lugar por arrumar confusão.

- Eu tive que usar todo meu poder de persuasão para a polícia não ligar para meu pai.
- Hahaha imagino e olha só onde você foi parar, agora é policial também.
- Pois é dá pra acreditar? Hahaha.

O pai de Ruby passa e se despede, fica curioso pra saber se a jovem que conversava com ela era uma nova conquista ou apenas uma amiga. De qualquer forma a moça não daria conta dela pensou.

- Até mais meu bem, passa amanhã em casa pra almoçar.
- Vou ver certinho coroa.

Ruby dá um beijo no pai e volta a atenção para Suzanah.

- Uau seu pai é bonitão!
- É o coroa dá um caldo ainda, não sei se ele acompanha o pique da minha madrasta ela tem trintinha...

Suzanah dá uma risadinha e nota que pai e filha eram parecidos fisicamente.

- Você tem os olhos do seu pai.
- Mamãe sempre me disse que puxei ele, dizia que me segurou no ventre por nove meses pra sair a cara dele hahahaha.

Totalmente à vontade na presença da detetive, Suzanah se interessa ainda mais por ela.

- Hahaha você é hilária.
- Sou nada, é a verdade.
- Deve ser estranho ter uma madrasta dessa idade.
- Nem me fala...

Ruby arruma uma mecha do cabelo de Suzanah atrás da orelha. A veterinária estremece com o toque da policial e não recua.

- Gosto do seu cabelo.
- Obrigada, gostei do que fez no seu.
- Ah as luzes, eu sempre faço, só estava sem tempo pra retocar, acho que combina comigo modéstia à parte.

Ruby passa a mão no cabelo enquanto fala sem imaginar que Suzanah achava sexy esse tipo de gesto que ela sempre fazia.

- Hum, uma mulher vaidosa.
- Porque sou lésbica não posso ser?
- Não, digo sim. Eu quero dizer que você não parece que fica muito tempo em um salão é isso.

Suzanah, não queria ofender Ruby e tampouco aborrecê-la.

- Relaxa gata eu entendi hahaha. E sim eu não gosto de ficar muito tempo em salões.
- Não precisa de muito também.
- Que nada Su, para, hahaha.

Ruby lança seu olhar costumeiro quando flertava, arqueou uma sobrancelha e umedeceu o lábio inferior. Tal expressão não passou despercebida por Suzanah, que estranhamente ficou com um leve desconforto entre as pernas e de repente com calor.

- Eu tenho que ir, está tarde.
- Está de carro?
- Não, eu não dirijo.
- Quer carona?

Suzanah ponderou por um breve instante, Ruby emanava uma energia que não soube identificar, mas gostava.

- Se não for incômodo.
- Nenhum.

****

Ruby deixa Suzanah na casa dela, mas antes da moça sair do carro a convida para sair.

- Quer dar uma volta amanhã?
- Quero sim.
- Certo, eu passo aqui  umas 17:00.
- Perfeito.

Ruby não beija nem abraça Suzanah pra se despedir, mas lhe dá uma piscadinha. E a veterinária fica aérea com tanto charme vindo de um movimento tão casual.

- Até gata.
- Até...boa noite.

Suzanah não era lésbica, mas a detetive não ligava nem um pouco, já ficara com mulheres heterossexuais e gostava bastante, tirando o fato que ficavam sem jeito na hora H pois estavam acostumadas a fazer sexo com homens, elas acabavam por ser uma boa distração para Ruby.

Anna

Anna acorda sentindo a ereção do marido por baixo do edredom, mas ele ainda dormia, estavam de conchinha. Quando dormia com Ruby sempre acordava com uma das mãos no seio dela, pensou saudosa na maciez do corpo da ex-namorada.
Se mexe um pouco pra levantar mas John a abraça ainda mais e resmunga.

- Hum fica.
- John eu tenho que ir no banheiro.

Anna tira os braços dele da sua cintura e se levanta.
Aos domingos o casal geralmente almoçava na mãe de John, Anna detestava porque a sogra sempre lhe dizia que estavam na hora de ter filhos e sua mãe dizia a mesma coisa.
A médica gostava de crianças ao contrário de Ruby, mas não queria ter um bebê por ser muito vaidosa e por ter a consciência que a maternidade não era fácil. Gostava da sua liberdade e isso acabaria quanto tivesse um filho.
Ironicamente era a única coisa que ela e Ruby nunca discutiram quando faziam planos a longo prazo.
Já no banheiro toma seu anticoncepcional e faz xixi, em seguida, escova os dentes e arruma um pouco o cabelo.
Enquanto faz o café, Anna recebe por FaceTime uma ligação da irmã avisando que a mãe delas queria que a visitasse.
John a abraça por trás assim que ela desliga.

- Bom dia morena!
- Bom dia.

Anna acaba retribuindo o carinho do marido e quando percebe ele já está excitado.

- Hum você é deliciosa querida.

John abre as pernas de Anna com um dos joelhos e a faz se apoiar na bancada ainda de costas, levanta a camisola dela e afasta a calcinha a penetrando em seguida, Anna deita um pouco o corpo na bancada e sente as estocadas do marido.

- Devagar querido.
- Porra, você é deliciosa demais...

Anna até tenta curtir o momento mais como sempre não consegue e começa a ensaiar seu teatro fingindo gostar.

- Isso John assim...

John continua e não demora a gozar, deixa Anna de frente pra ele e a coloca sentada no balcão mantendo as pernas dela afastadas, beija a esposa novamente e logo sente uma nova ereção e volta a transar.

- Adoro começar o dia assim meu amor.

Anna responde com um suspiro, não via a hora dele ficar satisfeito e deixá-la em paz.