Cap. 68

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Ruby

Thomas estava aborrecido, dormira no sofá e não achou uma posição confortável, logo teve uma péssima noite, seu contato em Vegas, lhe dissera que no cassino La Royale acharia provas da lavagem de dinheiro. Mas quando foi até lá, viu agentes do FBI à paisana, Bill lhe confidenciou que o FBI também estava atrás de solucionar o caso já que suspeitavam que havia dinheiro público no meio. Mas não pôde fazer seu serviço, tinha que estar com Ruby .
Ao olhar para a cama, Ruby ainda dormia, Thomas chegara tarde e ela já estava na cama adormecida, tinha uma embalagem de cookies e duas latinhas de cerveja na mesinha de cabeceira. Thomas sempre achou curioso ela gostar de tanta porcaria, mas tinha um corpo em forma, e que corpo.
Na noite passada para não atrapalhar o sono dela não acendeu todas as luzes, só o abajur perto do sofá então não vira com exatidão como estava vestida, mas agora com o sol entrando pela janela, pôde observar melhor. Ruby colocou um short de moletom cinza, que além de curto era justo, ficou aparente a polpa da sua bunda e Thom não deixou de olhar, colocara uma camiseta branca larga e estava sem o sutiã. Ruby dormia de bruços com uma das pernas dobrada e a outra esticada, a franja do cabelo caia por cima do travesseiro. Dormia tranquila e sua respiração era quase inaudível.
Thomas fez um "uau" com os lábios e deu um assobio. Agora entendia o porquê de Victor se derreter por ela, e um monte de mulheres se jogarem aos seus pés.
Aproveitou que ela estava dormindo ainda e entrou no banheiro, como todas as mulheres ela sempre demorava no banheiro.

****

Ruby desperta com um raio de sol em seu rosto e vira para o outro lado, ao abrir os olhos pega o relógio e lê as horas.
- Porra quero férias, 08:30.
Ruby se senta na cama e arruma o cabelo, manda uma mensagem pra Anna, a médica responde logo em seguida e lhe manda um áudio lhe desejando um bom dia de trabalho. Sorrindo desce da cama e vai para o banheiro e se depara com ele trancado.
- Thomas abre essa merda eu preciso fazer xixi.
- A senhorita estava dormindo até agora, espera um pouco.
- Eu estou apertada Thom.
- Ruby dá um tempo, espera.
Ruby se senta e espera, estava com a bexiga cheia, não levantara a noite pra ir no banheiro e agora estava agoniada.
Thomas sai do banheiro enrolado na toalha, tranquilo e cantando, Ruby se levanta e corre. Seu parceiro dá risada.
Uns minutos depois, Ruby sai do banheiro visivelmente aliviada, Thomas estava terminando de se vestir, abotoava a camisa e estava com o zíper da calça aberto. Ruby se lembrou de repente que estava com um short muito curto e justo, como achou que teria um quarto só pra ela, não pensou muito em seus pijamas, só tinha levado short e camisetas confortáveis.
Passou por Thomas que não deixou de conferir seu bumbum e assobiou.
- Fiu- Fiu, olha que gatinha.
- Cala a boca Thomas, perdeu o juízo?
- Hahaha vai fazer o que me matar?
- Vontade não me falta.
Ruby pega algumas roupas e se tranca de novo no banheiro, homens sempre seriam homens pensou.

****

Ruby desce pra tomar café, Thomas já estava se servindo, e conversava com um rapaz.
Enquanto se serve, se sente observada, mas ao olhar em volta não vê nada de estranho, mas mesmo assim a sensação não passou e ficou em alerta.
Thomas a vê e vai se sentar com ela.
Ruby tinha colocado jeans preto, uma camisa azul marinho e blaser preto, arrematou com um cinto de uma grife cara e arrumou o cabelo com gel, estava com uma maquiagem leve e com seu perfume de sempre. A boca de Thom falou antes que seu cérebro a freasse.
- Devia ter sido modelo Shültz.
Ruby revira os olhos, desde quando Thomas passou a reparar nela?
- Não disse que eu era horrorosa e não fazia seu tipo.
- Sim sim, você é feia demais.
Thomas é pego de surpresa, nem se lembrava que tinha dito isso a ela, mas agora a enxergava de outra forma, e no fim a achou bonita. Ruby era diferente da maioria das mulheres, seu rosto chamava atenção, era exótico com traços marcantes.
- Mas geralmente a indústria da moda gosta de pessoas assim feias que nem você.
- Muito engraçadinho.
Ruby não se ofende, Thomas tinha o direito de achar ela feia ou bonita, como não era mulher que ligava pra essas coisas não se abateu com o comentário.
- Thomas eu acho que tem alguém me observando.
- Quem? Não estou vendo ninguém olhando pra cá.
- Eu sei que tem...
Thomas observa ao redor mas não enxerga ninguém, achou que Ruby estava imaginando coisas e não ligou e continuou seu café.
Longe dali um vulto observava a detetive atentamente.

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