Cap. 66

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Anna

Anna acaricia os cabelos de Ruby, que estavam úmidos devido ao suor, a detetive era muito intensa quando transava, e sentia muito calor após o sexo, seu rosto estava voltando a cor normal. Depois de ambas gozarem algumas  vezes, Ruby finalmente estava satisfeita. Anna não só acompanhava o pique dela como sabia o que ela gostava após o sexo.
Ruby ficava calma e gostava de conversar, era nesses momentos que Anna aproveitava para tocar em assuntos que a detetive evitava na maioria das vezes. Como sempre tinha que ter tato pra lidar com o gênio dela, que embora estivesse calmo no momento, se apresentaria se ela fosse irritada.
- Quero que você trabalhe direito enquanto estiver em Vegas.
- Não vou matar o Thomas fica tranquila.
- Estou falando de se comportar.
- Hummmm.
Ruby estava deitada no peito de Anna e sua voz começava a ficar pastosa, o sono estava ali presente.
- Nada de bebidas e muito menos ficar nos cassinos, sei que adora jogar.
- Uhummm...
- E nada de ser gentil com essas vagabundas ouviu? Você sorri e elas abrem as pernas. 
Ruby sorri de olhos fechados, a voz de Anna começou a ficar longe.
- Você é minha e de mais ninguém.
Ruby não responde, estava entregue ao sono, e não ouvira o que Anna dissera.
Anna suspira, e continua a acariciar os cabelos dela, faz uma oração para a proteção de Ruby. Ficaria uma semana sem vê-la e já estava morrendo de saudades.

Ruby

Ruby acorda com Mandy acariciando seu rosto, Anna estava deitada em seu peito e ainda dormia, sentiu o perfume do cabelo dela e sorriu. Devagar e com jeito se levanta, seu corpo estava com algumas marcas de chupões, Anna era outra mulher entre quatro paredes, deixou marcas em lugares estratégicos, para que outras mulheres vissem que Ruby já era comprometida.
Ruby toma um banho quente e pensa em Vegas, estava doida pra ir no cassino, fazia um tempo que não ia em um. Sai do banho e vai para seu closet, Anna colocara um pouco de suas roupas no quarto de hóspedes, Ruby só percebeu  que tinha muitas roupas quando teve que ceder  espaço. Mesmo fazendo desapego e doando pra caridade, ficou muita coisa.
Escolhe uma calça jeans branca, camisa azul clara e coloca um blaser preto e botas de cano curto. Arruma o cabelo e se irrita com a franja caindo no olho, já era pra ter cortado, mas Anna gostava do caimento dele e sempre protelava. Coloca  brinco de argola pequeno e pega um dos seus óculos escuros favoritos. Não acorda Anna, era folga dela.
Ao descer encontra Carmen arrumando a mesa do café.
- Bom dia, olha como você está linda.
- Hahaha valeu.
- E a doutora?
- Dormindo, já sabe n...
- Sim já, nada de aspirador até ela acordar. Pode deixar que não vou incomodar sua rainha.
- Ótimo Carmen. Ah outra coisa, era já pra ter feito, mas minha vida anda muito corrida, como Anna agora mora aqui, é mais uma pessoa pra cuidar, vou aumentar sua diária pra 350 dólares ok?
- Uau obrigada Ruby.
- Imagina.
Carmen fica surpresa, de todas as casas que trabalhava, Ruby era a única patroa que pagava bem, acima geralmente do piso das diaristas, e sempre pagava no dia. Não como as outras patroas que acumulavam para pagar no mês. Apesar do apto ser grande, não tinha tanto trabalho, porque a detetive não ficava em casa, nem mesmo sua namorada. Mas Carmen reconheceu que era mais difícil cuidar das coisas de Anna, ela era bem mais exigente que Ruby.
Ruby sobe e dá um beijo na testa de Anna e deixa um bilhete. Pega seu celular e sai, o carro do aeroporto já estava a sua espera e Thomas estava lá dentro, Ruby torceu o nariz em ter que dividir com ele o trajeto.

****

Thomas e Ruby não se cumprimentam, a detetive passa o tempo todo mexendo no celular e Thomas olhava pela janela.
Quando viu  Ruby ficou impressionado em como ela era realmente bonita, já fazia uns dias que andava reparando nela, mas obviamente disfarçadamente. Ruby era uma mulher tinhosa e se cismasse soltaria os cachorros nele.
Thomas se acostumou com o perfume dela e até passou a gostar, combinava muito com ela pensou.
O táxi chega no aeroporto e Ruby levanta as mãos pro céu, Thomas acha graça, sua semana seria longa, muito longa.

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