[ CONCLUÍDA ] Lalisa Manoban uma alfa lúpus que tirava suspiros das pessoas ao seu redor, seu ego e liderança andava lado a lado, todos da escola onde a garota estuda são apaixonados por ela. Mas todos sabiam que não teriam chance, Lalisa já era com...
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Pessoas vão e vem a cada fase de sua vida, isso não é imprevisível e talvez nem inevitável. As coisas acontecem por ordem do destino e era nisso que eu acreditava, olhando as pessoas aqui na biblioteca vejo como eles são felizes juntos. Aproveitando cada segundo ao lado do seu amigo ou amiga, já sabendo que em algum momento irão tomar rumos diferentes e perder contato. Queria saber a sensação de passar ao lado de uma pessoa como se fosse o último, viver cada minuto ao lado dela antes que ela parta da minha vida.
Mamãe diz que pessoas são passageiras e que não precisam de tanta atenção, o que eu realmente preciso me preocupar é me tornar alguém na vida. Encontrar uma pessoa rica e me casar com ela, mas pensando bem eu já tenho dinheiro e que na verdade quem irá se casar comigo é a pessoa que precisa do dinheiro. Uma mulher, e ainda por cima ômega, bancando um alfa é quase patético.
No nosso mundo alfas são superiores, então se eu sou superiora à algum alfa em alguma coisa, eu sou considerada sortuda. Ter dinheiro é só por causa do meu pai, se não eu não teria nada. Palavras dos alfas velhos que meu pai trabalha, as vezes penso que ômegas são um pouco temidos por outra espécie, por sermos mais inteligentes do que eles. Sinto uma mão macia em meu ombro, logo o cheiro de avelã entra em minhas narinas me fazendo suspirar. Ela estava ali, atrás de mim, por algum motivo.
— Hum... Oi. — Sua voz era doce assim como seu cheiro, respiro fundo não só para não gaguejar, mas também para criar coragem de me virar para a ômega.
— O-Oi. — O suspiro não fez diferença algum, eu ainda estava nervosa. Me viro para trás encontrado os olhos castanhos me fitando, meu coração batia forte que eu tinha até medo dela escutar as batidas contra meu peito.
— Soube que é aluna nova, seja bem vinda. — Ela soava amigável, assim como Jimin.
— A-ah, obrigada. — Sorrio sem me conter quando vejo seu sorriso crescer em seus lábios vermelhos. — Mas como me encontrou aqui? — Percebo ela ficar tensa.
— Bom e-eu perguntei há Jimin e ele me falou que você estava aqui. — Por um momento achei que sua voz saiu com um tom de medo. Como ela realmente havia me encontrado? A loira solta um suspiro pesado e vejo suas bochechas ficarem rosadas marcando sua pele branca. — Ok, pare de me olhar assim.
— Assim como?
— Desse jeito, como se tivesse vendo meus pecados. — Agora sou eu que sinto minhas bochechas arderem.
— D-Desculpa!
— Tudo bem! — Seu sorriso ainda estava em seu rosto. O simples fato da ômega estar de alguma forma feliz em estar aqui, me faz me sentir especial.
Nunca senti que fui realmente importante para alguém, a não ser para meu pai que não passava de um simples interesse. E de novo volto para o assunto de herdar tudo do meu pai, com o tempo acho que me acostumei de ter essa palavra zanzando em meu cérebro. Sendo lembrada todos os dias de que eu não podia fracassar, ou todos me julgariam até minha morte.
