[ CONCLUÍDA ] Lalisa Manoban uma alfa lúpus que tirava suspiros das pessoas ao seu redor, seu ego e liderança andava lado a lado, todos da escola onde a garota estuda são apaixonados por ela. Mas todos sabiam que não teriam chance, Lalisa já era com...
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A bola rolava de uma lado para o outro. Mal pude acompanhar os dribles e toques de bola. Lisa era rápida, atravessava o campo em segundos. Por isso, não demora muito para ela fazer o primeiro gol do jogo. Todos gritavam por ela, gritavam o seu nome. Minnie estava ao lado de Lisa ajudando-a a levar a bola ao gol. Minnie passa a bola para Lisa que marca mais um gol.
Assim foi a partida toda, até o juiz apitar e dizer que teria o descanso de vinte minutos do primeiro tempo. Isso gerou para mim e para Chaeyoung a oportunidade de ir ver nossa alfa. Que quando nos viu veio nos abraçando e nos dizendo o quão linda estávamos e como nossa coreografia ficou perfeita. Contou também que sentiu medo dos giros no ar que eu e Chae dávamos.
O segundo tempo não demora para começar e os minutos se passam rápidos. Quando o juiz apita o final do jogo, as garotas do time da nossa escola se abraçam comemorando a vitória de 4X1.
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- Nem sei de quem eu estou mais orgulhoso. De Jennie, de Chaeyoung ou de Lisa. - Comenta Benny.
Todos nós nos reunimos na casa de Lisa. Éramos como uma família completa agora. Chamamos Niki, Jisoo, Joy e Minnie para virem almoçar conosco, porém eles alegaram que seus pais queriam passar um tempo com eles.
- Estou orgulhosa das minhas ômegas preferidas. - Lisa faz uma voz fofa apertando a minha bochecha e a de Chaeyoung.
- Aí, Lisa! - Exclamamos juntas.
Íamos bater na alfa, mas o toque da companhia nos faz parar.
- Eu atendo. - Eu falo me retirando da mesa. Entro para dentro da mansão e vou até a porta principal.
Ao abrir meu corpo quase caí para trás quando vejo Jenny ali parada, com um casal atrás de si.
- Oi, Jen. - Ela sorri pequeno.
- Unnie! - Lhe dou um abraço apertado. - O que faz aqui? Como me encontrou?
- Como eu não saberia que hoje iria ser sua primeira apresentação como líder de torcida?
- Espera, quer dizer que você foi lá ver?! - Exclamo animada.
- Não só eu, mas meus pais também. - Seu corpo vai para o lado me dando uma visão melhor para o casal. - Jennie, esses são Emma e Andrew, e essa é Jennie, minha irmã.
- O-Olá.
- Não precisa fica nervosa, querida. - Emma se pronuncia. - Posso te dar um abraço?
- C-Claro. - Emma vem até mim me dando um abraço acolhedor. Não queria que eles pensassem que sou igual aos meus pais.
- É um prazer conhecê-la, Jennie. - Andrew é o próxima a me da um abraço.
- O prazer é todo meu. Entrem, estamos almoçando. - Dou passagem para os três que não demoram para entrar na mansão. - Vou pedir para colocar mais três pratos.
- Não precisa, Jennie. É sério. - Diz Jenny e eu me viro para ela.
- Não vou deixar minha irmã e seus pais com fome. - Lhe lanço uma piscadinha e peço para que eles me acompanhem.
Do lado de fora de casa os adultos comiam tranquilos de um lado da mesa, enquanto do outro lado a guerra acontecia entre Lisa, Chae e Jimin. Mas nossa presença não parece ser tão despercebida. Todos se viram para nós quando eu pigarro.
Os olhos de todos se arregalam intercalando seus olhares entre mim, Jenny e o casal.
- Céus, você são totalmente iguais. - Jimin murmura sem acreditar. Benny contou tempo depois para todos o que havia falado para meu pai no dia que ele foi na mansão Park.
- Por favor, sentem-se. - Jaesang diz indicando as cadeiras vazias.
A mesa estava repleta de comidas de vários tipos. Logo mais três pratos é posto na mesa e assim demos continuidade a um almoço. Um almoço que gerou uma conversa leve e cheia de risadas, e me permiti descobri mais sobre a vida de Emma e Andrew e eles as nossas. Todos ficaram encantados com Jenny. A mesma que também teve um leve surto quando viu a marca em meu pescoço.
A cena dela ameaçando Lisa e Chae, que se mantinham caladas e de olhos arregalados, enquanto uma ômega falava das coisas que faria se alguma delas me magoasse. Essa cena seria um marco na nossa história.
Um certo momento o celular de Jimin apita e segundos depois ele sai em disparada para dentro da casa. Olho sem entender, mas não ligo muito e continuo a comer.
- GENTE! - O berro de Jimin faz não só eu, mas também todos da mesa darem um pulo da cadeira assustados. - V-vocês tem que ver isso. Rápido!
O ômega entra novamente na casa e assim fazemos o mesmo. Eu estava curiosa para saber o que estava acontecendo lá. Chegamos na sala, avistamos Jimin em frente a televisão atento a algo que se passava nela. Me aproximo mais e a cena que vejo faz meu coração bater mais forte em meu peito.
Os outros param ao meu lado chocados ao verem uma reportagem falando sobre meus pais.
- Nessa tarde foram presos Kim Jung-su, Kim Seok-un e Kim Ji-hoon, detidos por crimes que vem sendo cometidos há alguns anos, denunciados de forma anônima na delegacia de Seul. Kim Seok-un acusado juntamente a Kim Ji-hoon como cúmplices de desvios de dinheiros de empresas que eram parceiros, e Kim Jung-su por cúmplice de Seok-un por vender a própria filha Jenny Kim. Os acusados aparentam estar nervosos durante a prisão.
- EU VOU TE PEGAR JENNY! EU JURO QUE VOU TE ACHAR! EU SEI QUE FOI VOCÊ! - Meu pai gritava em plenos pulmões diante dos repórteres presentes ali, captando cada palavra sua. Cada palavra carregada de ódio.
- EU NÃO FIZ NADA! QUEM VOCÊ PENSA QUE É PARA POR AS MÃOS EM MIM?! - Mamãe parecia estérica, sem se importar com sua imagem. Seu gritos agudos poderiam facilmente estourar qualquer tímpano.
Entre eles Ji-hoon parecia estar calmo, sempre de cabeça baixa sem olhar para ninguém.
Minhas pernas parecem amolecer, me fazendo cair sentada no sofá. Não demora muito para eu sentir a presença de Chae e Lisa ao meu lado. Eu estava vendo meus pais serem presos na minha frente.
- Foi você, não foi? - Pergunto de cabeça baixa. Mas Jenny sabia que eu falava com ela.
- Sim. - Ela responde sem exitar. - Eu iria contar, mas parece que a polícia agiu antes. Por favor não fique brava.
- Por que eu ficaria? - Pergunto levantando minha cabeça, fitando-a.
- Acima de todo o mal que eles fizeram para você, ainda assim eles são seus pais.
- Eu não estou brava com você por fazer o certo. Isso dói admito, porém, isso é o certo a se fazer. Meus pais já fizeram coisas erradas demais para estarem soltos.
- Pensem pelo lado positivo. - Emma fala ganhando nossa atenção. - Agora vocês podem viver livres e sem medo.
- Seguiremos nossas vidas em paz e vamos aproveitar o tempo perdido juntas. - Diz Jenny sorrindo para mim.
