CAPÍTULO DEZESSEIS

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ATENÇÃO: contém cenas hot. Se não gosta, não leia!

Mierra havia vindo me fazer um convite para o baile anual que aconteceria nos hotéis Monroe no final de semana seguinte. Ela saiu murmurando e aconselhando para que eu mantivesse cuidado com o novo vizinho. Acho que Mierra não gostava muito de dividir suas amizades.
Porém o novo vizinho estava bem longe de ser meu amigo. Não me sentia a vontade com ele como me sentia com Mierra, por exemplo. Claro, Calleb salvara minha vida naquela noite, eu devia isso a ele. Mas nada que nos aproximasse ao ponto de sermos amigos.
Mierra ficou insistindo para que eu fosse para o flat dela naquela noite, que o atentado poderia acontecer novamente.
Bati o pé e disse que não ia. Se aquele delegado me achava uma maluca eu ia provar a ele que o que eu falava era verdade.


Fiz uma ronda pela casa toda, o que já se tornava um verdadeiro hábito. Portas e janelas devidamente trancadas e somente assim para me sentir confortável e dormir em paz.
Notei que alguns raios acendiam os céus pela janela do quarto. Ia chover e eu amava dormir escutando a chuva caindo no telhado.
De maneira confortável me deitei e os pensamentos daquele dia doido foram se atropelando em minha mente. E nada era parecia mais interessante que as memórias do vizinho seminu na sala de sua casa.
Pare de pensar bobagens, Sam, você ainda é casada, ao menos legalmente. E olha pra você, quando que um homem daqueles ia te dar ideia?
Recém divorciada e carente. Era um prato cheio para pensar coisas pervertidas. Antes de nos separarmos havia dias ou meses que Roger não me procurava. Ele também não gostava que eu comprasse acessórios ou vibradores, então fazia um tempo que eu não sabia o que era prazer.


- Shhhhhhh - alguém pedia silêncio.
Um raio cortou o ceu iluminando o quarto fortemente. Aos poucos o som estrondoso de um trovão foi surgindo.
Apesar de todas as maluquices e ataques que vinha sofrendo, não me senti amedrontada.
A porta rangeu as dobradiças ao ser fechada. Havia passos caminhando até minha cama.
Olhei em direção a porta e o vizinho lá estava. Calleb tinha um olhar fixo e obscuro. Sentou-se na beira da cama, e não fui capaz de reagir, quando o certo seria gritar por ele ter invadido minha casa àquela hora da madrugada.
As minhas pernas já se sentiam trêmulas e um frio na barriga descia até a parte mais íntimas, ficando cada vez mais intenso
Era capaz de ouvi-lo respirando enquanto me fitava com seu olhar um tanto sombrio e estranhamente sexy. Tudo isso somado ao barulho da chuva despencando do lado de fora, o que me excitava ainda mais.
Calleb estendeu a mão e puxou o lençol que cobria meu corpo. Eu vestia um babydoll de seda que deixava minhas pernas completamente nuas.
O vizinho acariciou de leve minha pele, subindo e descendo com as pontas dos dedos. O olhar fixo no que fazia, como se fosse extremamente prazeroso para ele.
Seu toque me causava arrepios, ansiosa para que ele avançasse no que fazia, se é que essa era sua real intenção.
E então, lentamente Caleb foi tateando com os dedos por minhas pernas até chegar ao lado interno da coxa. Sua mão alcançou o tecido abaixo do babydoll, e logo ele iria descobrir que eu não vestia absolutamente nada por baixo daquilo.
Como desejava que ele fosse mais rápido, tamanha a ansiedade!
Delicadamente o vizinho tocou a minha intimid**de, um gesto suave. Eu mesma já sabia que estava úmida.
Ele deslizava com o dedo de cima abaixo pelos lábios, do clitór**is até um pouco mais abaixo.
Eu mantinha os olhos fechados me esforçando para não gritar de desejo. Que inferno era aquele? Praticamente não acontecera nada e Caleb já me fazia delirar. Um dos meus gemidos fora suprimido por mais um trovão que acompanhava um novo raio.
Quando tomei coragem de abrir os olhos, o avistei respirando profundamente, ofegante. De algum modo aquilo parecia lhe dar satisfação também.
Caleb retirou sua mão e chupou dois dedos antes de retornar para debaixo do meu babydoll.
- Sem nada por baixo? - sussurrou ele com um leve riso, algo que ele não fizera até o momento - eu quero devorar você, Samantha. Posso?
Não fui capaz de responder, eu apenas ansiava pelo passo seguinte que eu imaginava que ele daria.
E assim ele fez. Novamente foi tateando pelos grandes e depois pequenos labios, molhando seu dedo ainda mais, até finalmente conseguir me penetrar lentamente, primeiro com um dedo, entrando e saindo lentamente. Eu me retorcia na cama e já não era capaz de segurar pequenos gritos.
As pernas tremiam e eu me segurava no tavesseiro. Seu dedo era quente, rígido e extremamente prazeroso dentro de mim. E quando imaginava que não poderia melhorar, Caleb inseriu o segundo dedo, aumentando a velocidade de entra-e -sai.
Desgraçado, ele sabia exatamente o que provocava em mim, sorrindo com mais vontade que antes, com um olhar extremamente safado. Ou era eu que estava enxergando coisas..
Caleb aproximou a face das minhas coxas, debruçando seu tronco para proximo do meu quadril.
Ele ergueu o tecido do babydoll, expondo minha nudez. Sentia seu hálito cada vez mais próximo da minha pele.
Até que os lábios quentes e umidos dele encontaram nos meus lábios. Caleb beijava lentamente o ponto mais sensível entre as minhas coxas, como se beijasse minha boca enquanto ainda me penetrava com os dedos suavemente. Após retirar os dedos, Caleb passou a usar sua lingua. Ele lambia vez e outra e beijava, desenhando as minhas partes com a ponta da lingua até chegar novamente ao ponto mais prazeroso. Ora beijava, ora lambia e massageava.
Não tive outro impulso que não fosse afastar ainda mais uma perna da outra e segurar a cabeça dele, a empurrando para dentro das minhas coxas. Eu queria senti-lo mais e mais, até chegar ao ápice daquele prazer que a boca suculenta dele me provocava.
Caleb me puxou com força para mais perto do seu rosto, segurando firmemente meus quadris com as mãos, que serviam de apoio para continuar com aquilo. Por diversas vezes eu tinha impressão de que chegaria ao climax, mas instantes antes Caleb subitamente parava.
Minhas unhas estavam praticamente cravadas nos musculos dos braços dele, mas ele não parecia se importar. Caleb apenas fazia sons guturais mesclados com o barulho da sua lingua me lambendo todinha.
- Você é minha. Você sabe disso, não sabe?
Eu seria tudo o que ele quisesse naquele instante.
- Tá tão molhadinha, Samanhta - disse ele olhando lá para baixo - que delicia! - exclamou dando uma lambida superficial - eu poderia passsar horas aqui.
Meu Deus, que prazer indescritível. Eu parecia me sentir mulher de novo. Gostosa de novo.
- Você quer mais?
Balancei a cabeça afirmativamente. Já estava desesperada para que ele continuasse.
- Quer sentir ele dentro de você? Todinho? - riu com escárnio pondo a mão naquilo que já marcava a sua calça.
- Por... favor... - ofegava.
- Então pede, vai. Implora...
- Pora favor, eu quero!!! - suplicava desavergonhadamente.
- Mais alto, Samantha - sussurrava ele já perto do meu ouvido, com o corpo tombado sobre o meu.
Ele cheirava deliciosamente bem. Era cheiro de homem.
Deu para ouvir Caleb abrir o ziper da calça.
- POR FAVOR!!! - gritei.

NOTA: O que acharam????







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APAIXONADA PELO MEU ASSASSINO?Onde histórias criam vida. Descubra agora