Lucca Miller, 19 anos. Está no seu terceiro período da faculdade de arquitetura. Ele é uma pessoa tranquila, não lembra em nada seu pai Lorenzo Miller. Decidi fazer um estágio na empresa da família. Ele só não esperava que sua chefe fosse a garota d...
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— Eu odeio sentir isso. Digo indo em sua direção e lhe beijando.
Que se dane tudo, eu confesso que estou completamente atraída pelo Lucca.
— Você é maluca. Ele diz quando nos separamos por falta de ar.
— Eu só… é… deixa pra lá. Desço do elevador quando ele se abre no estacionamento.
— Cadê seu carro? Ouço a voz dele atrás de mim.
— Está na oficina e como você sabe que estou sem carro?
— Isso é bem óbvio, já que só tem o meu carro aqui no estacionamento. Ele diz se aproximando e eu vou me afastando dele, até que encosto na porta do seu carro — A senhorita vai me dar licença, ou quer entrar no carro comigo? O Lucca sussurrou no meu ouvido — Pensando bem, nós dois em um mesmo carro, não vai acabar bem ou pode acabar muito bem.
— Por que você faz isso comigo?
— Eu não tô fazendo nada, cachinhos. Ele diz olhando-me nos olhos — Aceita uma carona? Vai chover daqui a pouco. Olho para o céu e realmente parece que vai cair um temporal.
— Por que você é tão educado, mesmo eu sendo sempre ignorante com você?
— Meu pai me educou para ser um homem, não um moleque, por mais que você seja uma pessoa chata, insuportável, eu não irei te deixar aqui nessa chuva, te levo em casa.
Aceito sua carona e dou a volta ficando no banco do passageiro. Passo meu endereço para o Lucca que rapidamente começa a dirigir, a chuva está aumentando. Claro, ele já sabe onde moro.
— Que droga! Digo ao perceber que tem uma fita proibindo a passagem na rua que dá entrada para o meu prédio.
— O que aconteceu? O Lucca pergunta.
Um policial se aproxima de nós.
— Boa noite, senhor, a rua está interditada, acabou de cair uma árvore.
— Tem outra passagem para rua?
— Tem sim, mas o senhor terá que fazer o contorno e voltar pela outra avenida. Ele diz e o Lucca agradece fazendo o retorno.
— Quer que eu te deixe na casa dos seus pais? Ele me pergunta.
A chuva aumenta mais e o Lucca para em um sinal vermelho.
— Daqui pra casa do meu pai é um pouco longe tá ficando impossível dirigir nesta chuva, pode me deixar em um hotel. Digo.
— Ok. Depois de uns 10 minutos ele para em frente a um prédio e estaciona na garagem.
— Onde estamos?
— No meu apartamento, era o local mais próximo e como você mesma falou, tá impossível dirigir.
