O Lucca fica na minha frente e tira uma caixinha do bolso se ajoelhando.
— Então, eu sei que não começamos da melhor forma possível, na verdade somos bem diferentes, mas como diz a minha avó, os oposto se atraem, e foi exatamente o que aconteceu com a gente. Temos personalidade diferente de fato, mas eu espero que consigamos conviver com isso, procurando sempre entender um ao outro, eu só quero te fazer feliz, você aceita namorar comigo, cachinhos?
Ele pergunta.— Claro.
Me jogo em seus braços e lhe dou um beijo, nos afastamos com os aplausos de nossos familiares.
O Lucca coloca o anel no meu dedo e eu faço o mesmo com ele.— AEEEEEEEEEE, finalmente.
Ouço o grito do Lorenzo.
— Oi? Lorenzo, por que você está com a cara de quem aprontou algo?
Minha sogra perguntou.O Lucca senta ao meu lado na mesa.
— Eu não fiz nada, morena.
— Já estava na hora de vocês se assumirem.
Meu pai diz — Finalmente, né Lorenzo?
Ele pergunta e meu sogro assente.— Vocês dois estão com cara de suspeitos, o que fizeram?
Minha mãe pergunta intercalando o olhar entre o Lorenzo e meu pai.— Nada.
Eles respondem juntos.— Acontece meu bem, que até quem está de fora, consiga vê que esses dois estavam apaixonados um pelo outro, só faltava assumir, por isso que dissemos finalmente, mas não fizemos nada, eu juro.
Meu pai diz.— Eu tenho certeza que meu pai aprontou.
O Lucca diz no meu ouvido.— E o meu também.
— Chegar em casa conversamos, Lorenzo.
— É, meu amigo, estamos ferrados.
Meu pai diz — Olha só, não fizemos nada, o que poderíamos fazer? Eu só… é… mentir agora, o Gabriel não tá voltando, aliás, nem tenho contato mais com aquele moleque. Eu só disse isso pra vocês se assumirem logo, porque todo mundo aqui.
Ele diz olhando pra todos na mesa —, já sabiam, vocês são péssimos pra esconder, só demos um empurrãozinho de leve, né Lorenzo?— Isso mesmo, Juan. Só demos um empurrãozinho de leve, apenas isso.
— Eu vou fingir que acredito, pai.
O Lucca diz olhando para o Lorenzo — Pensando bem, eu estou achando que vocês estão envolvidos no dia que ficamos presos na empresa.
O meu pai pega sua taça de vinho e leva até a boca.— Eu não sei de nada.
— Nem eu.
Olhamos pra eles que começam a mexer na gravata, a do Lorenzo tá torta.Uma coisa que eu notei, é que ele tem essa mania de deixar a gravata torta e o Lucca também. Em algumas reuniões, ele chegou com a gravata toda torta e ficava tentando ajeitar.
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Minha Sócia- Livro 2 Da Série: Os Millers
RomanceLucca Miller, 19 anos. Está no seu terceiro período da faculdade de arquitetura. Ele é uma pessoa tranquila, não lembra em nada seu pai Lorenzo Miller. Decidi fazer um estágio na empresa da família. Ele só não esperava que sua chefe fosse a garota d...