Fui informada pelo meu pai que teria um almoço de negócios com o diretor de finanças da empresa para fecharmos um acordo. E infelizmente, tenho que levar o Lucca comigo.
Passo em sua sala para o chamar e surpreendentemente o Lucca me ignorou. O nosso trajeto até o restaurante foi feito em silêncio, o que é estranho, já que ele sempre tem uma piadinha.
— Você deu uma olhada nos papéis para essa reunião?
— Claro.
Ele diz me olhando e depois volta seu olhar para a janela.Sério, por que ele tá me ignorando?
Quando chegamos ao restaurante, desliguei o carro, ele desceu rapidamente, desafivelei o cinto e ouvi a porta do meu lado se abrindo. Animada, pelo gesto cavalheiro dele, virei o corpo e estendi minha mão pra ele que ignorou e saiu de perto me olhando com uma sobrancelha erguida.
— Vamos? Vai ficar aí parada? O almoço é lá dentro e não aqui, pelo que eu saiba.
Respirei fundo e desci. Minha vontade era dá na cara dele, ao mesmo tempo que ele é gentil, é um tremendo idiota.
Levantei meu nariz, deixei meu corpo o mais ereto possível, apanhei minha bolsa no banco de trás e fui em direção à entrada do restaurante, passando por ele e o ignorando. Vou fazer o mesmo que ele está fazendo.
Porém, quando passei por ele, não sei se foi por azar, eu tropecei em algo e quase caí, só não cheguei ao chão, pois as mãos do idiota do Lucca me seguraram.
— Uou, quer testar se o chão é realmente duro? Eu deixo você cair. Ou, você queria cair em cima de mim e deu uma disfarçada? Sabe, eu geralmente prefiro estar por cima.
— Se toca, você nem vale a pena… eu só me desequilibrei.
Ele sorriu e eu me desvencilhei de seus braços e segui para a porta. Olhei pra ele para que abrisse pra mim, que fosse cavalheiro, mas adivinha? Ele abriu, passou por ela e fechou logo atrás de si.
Idiota!
O rapaz que estava na entrada, abriu pra mim, que passei e agradeci, notando o Lucca de pé me esperando. Fomos encaminhados para a mesa e o Arnaldo estava nos aguardando e por incrível que pareça, o Lucca não puxou a cadeira pra mim. O Arnaldo nos cumprimentou e sentamos, minutos depois a Raphaela voltou do inferno ou não sei de onde e o idiota ao meu lado fez questão de levantar para puxar a cadeira para a mesma se sentar.
— Obrigada, Lucca, você é muito gentil.
— De nada, só estou sendo educado e fazendo meu papel de cavalheiro.
Me controlei para não revirar os olhos.— Vamos começar?
Digo.— Espero que vocês estejam por dentro do que estamos negociando.
Disse o Arnaldo.— Sim, eu dei uma olhada e…
— Claro, Arnaldo, inclusive eu acho a proposta bem interessante.
Disse o Lucca me interrompendo.
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Minha Sócia- Livro 2 Da Série: Os Millers
RomanceLucca Miller, 19 anos. Está no seu terceiro período da faculdade de arquitetura. Ele é uma pessoa tranquila, não lembra em nada seu pai Lorenzo Miller. Decidi fazer um estágio na empresa da família. Ele só não esperava que sua chefe fosse a garota d...