𝕮𝖆𝖕í𝖙𝖚𝖑𝖔 15

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Eu já tinha percebido logo de cara que a Raphaela tinha uma quedinha por mim, e não, não foi para irritar a Brooke que eu dei corda para ela, mas sim, porque devo confessar que ela é uma morena muito linda e não seria nada mal sair algum dia com e...

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Eu já tinha percebido logo de cara que a Raphaela tinha uma quedinha por mim, e não, não foi para irritar a Brooke que eu dei corda para ela, mas sim, porque devo confessar que ela é uma morena muito linda e não seria nada mal sair algum dia com ela, para curtir um pouco. 

Não sou uma cafajeste, que sai com uma mulher no dia, e no outro já está com outra na cama. Mas, também não sou de me apegar muito, eu prefiro conhecer primeiro a pessoa para poder entrar em um possível relacionamento ou paquera. O que não é o caso da Raphaela, possivelmente poderiam ter uma amizade colorida, mas ela não é o tipo de garota que me atrairia para algo sério.

— Lucca, eu te mando uma mensagem depois, aí você já salva o meu número. 
Ela diz chegando perto de mim e passa sua mão discretamente no meu peitoral. 

— Claro, gatinha.

— Você é muito bonito, Lucca.
Ela diz.

Antes que eu possa respondê-la, o elevador para no andar dela. 

— Nos vemos depois.
Ela diz dando um beijo no canto da minha boca e saindo.

Olho para a Brooke que está faltando sair fumaça pela sua cabeça, de tão irritada que ela está.
Será que ela está com ciúmes?

— Tá tudo bem? 
Pergunto e ela me olha com a cara feia.

— Tudo ótimo, por que não estaria?

— Você não está com uma aparência boa. 

— Me deixa em paz, Lucca, vai conversar com sua amiguinha. 
Ela diz e eu dou uma risada baixa.

— Isso tudo é ciúmes?

— Eu? Com ciúmes de você? Nem em sonhos, Lucca.

— Ótimo, então não tem motivos pra você está com essa cara. 

— Esse é o meu jeito.
Ela diz cruzando os braços.

Aperto no botão que para o elevador e me aproximo dela.

— Sei… sabe, eu acho que vai ser uma boa, sair com a Raphaela, ela é linda, educada e tem um bom humor.

— Tá me chamando de feia, mal educada e sem humor?

— Eu não falei isso.

— Quer saber? Eu não me importo, saía com quem quiser.

— Exatamente, eu sou solteiro, e digamos que não sou uma pessoa de se jogar fora, né? 
Ela morde os lábios quando sussurro a última frase no ouvido dela.

— Não, você não é.
Ela diz.

Afasto um pouco para encarar seu rosto, e não consigo descrever a expressão do seu olhar.

— Milagres acontecem.
Ela não me responde — O gato comeu sua língua?

— Você é um cretino. 

Minha Sócia- Livro 2 Da Série: Os Millers Onde histórias criam vida. Descubra agora