Kristen: FILHA DA PUTA! — Gritou, quando Robert, com uma manobra, colocou o ombro dela no lugar.
Robert: Quieta. — Disse, prendendo-a no lugar. Ela franziu o cenho, grunhindo pela dor.
Alfonso: Onde está Anahí? — Perguntou, cansado.
Robert: A mão dela só precisava de um pouco de gelo. Não demorou nada ela saiu com Nate e Clair. — Avisou.
Alfonso assentiu e foi atrás. No jardim ela não estava. Procurou pela mansão, chamando-a, sem resposta. Saiu no campo dos fundos, encontrando Nate e Clair brincando no parquinho.
Clair: O que a minha mãe tem, tio Alfonso? — Perguntou, emburrada no balanço.
Alfonso: Não é nada. Ela só teve uma cólica por causa do bebê novo, ai precisou ir tomar um remédio, mas daqui a pouco ela volta. — Tranqüilizou, acariciando o cabelo dela, e a menina sorriu de canto, parecendo relaxar.
Nate: Viu? Eu falei que não era nada. — Disse, todo homenzinho, brincando com Sorte no colo. O cachorro dava pulinhos, tentando lamber o rosto dele.
Alfonso: Ok, sabe tudo, onde está sua mãe? — Perguntou, achando graça.
Nate: Naquela casinha. — Apontou, se virando. A palavra sempre fugia.
Clair: No borboletário. — Disse, bonitinha, e Alfonso sorriu.
Alfonso: Se comportem. — Disse, recomeçando a andar.
Ele se sentia hesitante. Jennifer disse que Anahí lembrou da noite das camisinhas. Kristen disse que ela chorou. Ele não lembrava em palavras o que dissera, mas se lembrava de ter ficado furioso, e a raiva dele nunca dava em nada bom. Ela estaria com raiva dele? Magoada? Ele entrou no borboletário, e estava vazio. Tudo quieto.
Alfonso: Anahí? — Chamou, e as borboletas levantaram vôo, formando um redemoinho de cores.
Anahí: Aqui. — Disse, sentada no chão do outro lado da sala entre dois vasos de plantas. Ele caminhou até ela, que deu espaço pra ele se sentar.
Alfonso: Posso ficar aqui com você um pouco? — Perguntou, dando a ela a chance de mandá-lo embora, mas ela ergueu a mão, chamando-o. Ele se sentou ao lado dela, que o abraçou. — Você está bem?
Anahí: Estou, foi só o susto. — Disse, parecendo satisfeita por estar ali. Ele a abraçou forte, beijando o cabelo dela, e ela suspirou — Gosto daqui.
Alfonso: Eu vejo. — Disse, acariciando o braço dela.
Os dois ficaram assim por um bom tempo. De vez em quando ele balançava alguma coisa, alvoroçando as borboletas, mas era gostoso vê-las calmas, ignorando-os, apenas voando quando dava vontade. Ele bem quis deixar pra lá, mas sabia que não conseguiria.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Enquanto Você Dormia (Efeito Borboleta - Livro 2)
FanfictionTRAILER OFICIAL: https://youtu.be/Um7zO-MwLKw Quando você é enganado, traído e machucado a certo ponto, só existem duas opções: Esquecer e perdoar, ou esperar o momento e a hora certa de se vingar. Essa não é uma história sobre perdão. "O bater das...