As semanas se passaram e Alfonso resistiu bravamente. Anahí estava, resumidamente, feliz. A felicidade dela irradiava pra quem estava em volta, porque era simples, sincera, genuína, e as pessoas podiam sentir. Não estava sendo fácil dormir ao lado dela, tê-la ali, tão disponível, mas isso servia de alimento pra ele: A felicidade dela o fazia forte. A ingenuidade dela era fascinante, também...
Alfonso: Sim, eu liguei pessoalmente pra lá. — Disse, em um sussurro, fechando a porta do quarto de Nate, que havia apagado, com um fone na orelha — Eles mandarão representantes logo, já que nenhum Herrera pode ir até lá. Vamos sentar e resolver iss... — A voz dele ficou suspensa, e ele estancou na porta do quarto.
Anahí olhava o celular dele. Nunca havia feito isso. Estava de bruços na cama, concentrada no que via. Mas não foi isso que chamou a atenção dele, e sim o fato de que ela usava uma de suas cuecas. Usava como short, e a blusa era do pijama. Ele piscou, surpreso, e ela continuou o que fazia, concentrada.
Alfonso: Não, estou aqui. Eu... — Ele parou observando-a. A boxer branca era grande pra ela, ficava um short, mas o traseiro dela era mais farto que o dele, de modo que não ficava folgada — Eu falo com você amanhã. — Disse, divertido, e arrancou o fone da orelha.
Anahí nem viu ele se aproximar, concentrada, e ele se perguntou que diabo ela tinha achado no celular que a atraísse tanto. Era o celular particular dele, não havia nada ali que pudesse lembrá-la de nada, por isso ele não se assustou.
Alfonso: Que está fazendo? — Perguntou, sorrindo de canto, se sentando ao lado dela.
Anahí: Espera... — Ela mexeu mais algumas vezes. Ele notou que havia uma musiquinha — Droga! — Exclamou, irritada, jogando o celular na cama.
Alfonso: O que é isso? — Perguntou, olhando. Era algo colorido.
Anahí: Candy Crush. É um joguinho, me mandaram jogar ele porque ajuda na coordenação de qualquer porcaria ai, mas essa fase é IMPOSSIVEL. — Disse, fofinha, toda emburrada — São gelatinas demais pra movimentos de menos. — Alfonso não entendia nada, mas achava graça - Acabaram as minhas vidas, tenho que esperar. — Disse, derrotada.
Alfonso: Me deixe ver. — Disse, apanhando o celular. Ele mexeu por alguns segundos, então devolveu o celular a ela. Estava cheio de vidas novas pra ela poder jogar.
Anahí: Como você fez isso? — Perguntou, exaperada.
Alfonso: Eu comprei, senhora Herrera. — Disse, tocando no nariz dela — Sempre que acabar, você não precisa esperar. Compre novas vidas, vão vir na minha conta no fim do mês. — Disse, divertido com o aborrecimento dela.
Anahí: Mas não é caro? — Perguntou, confusa.
Alfonso: Tenho muito dinheiro. — Dispensou — E ele é todo seu, também, então compre o que precisar. Mas não fique obcecada com isso. — Disse, e ela assentiu.
Anahí: Peguei seu celular porque no meu não pega o jogo. Tem problema? — Perguntou, os olhos azuis fixados nos dele.
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Enquanto Você Dormia (Efeito Borboleta - Livro 2)
Hayran KurguTRAILER OFICIAL: https://youtu.be/Um7zO-MwLKw Quando você é enganado, traído e machucado a certo ponto, só existem duas opções: Esquecer e perdoar, ou esperar o momento e a hora certa de se vingar. Essa não é uma história sobre perdão. "O bater das...