Anahí e Alfonso acordaram tarde no domingo. Ele acordou primeiro, passou um tempo olhando-a dormir, sem acreditar na sorte que tinha, e depois a acordou com beijos. Ela sorriu, preguiçosa, se esticando debaixo do lençol.
Alfonso: Bom dia. — Murmurou, enchendo o rosto dela de beijos.
Anahí: Já? — Murmurou, com um biquinho, fazendo-o rir.
Alfonso: Já passam das 10. Nate está nos esperando. — Lembrou. Ela abriu os olhos, sorrindo pra ele. Estava tão gostoso ali que momentaneamente ela esquecera o mundo lá.
Anahí: Nate. — Disse, se sentando, abraçando o lençol. A saudade a apertou. Parecia ter se passado uma vida desde a ultima noite, quando ela se despedira do filho.
Anahí saltou da cama, cambaleando pro banheiro, agora apressada e largando Alfonso esquecido e abandonado na cama. Ele riu, deliciado, e se levantou indo atrás dela. Pouco mais de meia hora depois eles chegaram a Torre Branca, onde a família toda estava reunida. Nate apareceu, correndo, e se jogou no colo da mãe, soterrando-a com as novidades "recentes" dele. Anahí ouviu tudo, com atenção, acariciando os cabelos dele, e logo Alfonso se entrosou. Estavam preparando um churrasco na área da piscina, e o clima era agradável.
Alfonso: Ainda amolando sua mãe com isso? — Perguntou, depois de algum depois, se sentando com os dois.
Anahí: Ele não está amolando. — Ralhou.
Nate: ...E teve a partida de XBOX, não sou muito bom, e tio Ian disse que vai trazer cds novos pra jogarmos hoje antes de dormir. — Emendou, sorridente.
Anahí: Hoje a noite? — Perguntou, mordendo o lábio. Alfonso a observava.
Nate: Sim! Ele mesmo vai ficar pra jogar com a gente, ele jura que é melhor. — Ele revirou os olhos.
Anahí: Nate, nós precisamos ir pra casa. Você tem escola amanhã. — Lembrou.
A felicidade no rosto de Nate se apagou feito uma vela soprada. Anahí observou, agoniada, o menino ficar tristonho. Precisava fazer alguma coisa, precisava fazer alguma coisa...
Anahí: A não ser que a gente durma aqui. — Nate a olhou, esperançoso — E amanhã você vai pro colégio, nós ficamos aqui. — Disse, sorridente, então se virou pra Alfonso, parecendo hesitante. Ele prendia o sorriso. — Podemos dormir aqui?
Alfonso: Hum... — Nate e Anahí olhavam ansiosos, os olhos azuis idênticos e inocentes esperando. Era meio engraçado. — Aqui. — Ele apontou a bochecha com um dedo e ela riu, atacando-o com um monte de beijos. Nate bateu palmas, vitorioso — Vou em casa buscar roupas. Pra nós três. Amanhã Nate vai pro colégio, você vai pra terapia e eu vou pro trabalho. Está bom assim?
Anahí: Tá ótimo, ta lindo, ta maravilhoso! — Exclamou, enchendo-o de beijos por todo o rosto — Você vai demorar? — Perguntou, parecendo agora frustrada.
Alfonso: Volto em um piscar de olhos. — Garantiu.
Alfonso saiu imediatamente. Anahí o levou até o carro, beijando-o antes que ele fosse, e ele partiu. Ela ficou na escadaria, sentada no degrau de cima, se sentindo meio vazia, observando ele sumir pelo portão.
Grace: Está tudo bem, querida? — Perguntou, se sentado ao lado dela e Anahí olhou, toda bonitinha em um vestido leve, azul marinho.
Anahí: Sim, eu só... — Ela olhou a porta por onde Alfonso saíra... Não tinha como explicar. — Eu me sinto meio triste quando ele vai embora. — Admitiu. Grace sorriu.
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Enquanto Você Dormia (Efeito Borboleta - Livro 2)
FanficTRAILER OFICIAL: https://youtu.be/Um7zO-MwLKw Quando você é enganado, traído e machucado a certo ponto, só existem duas opções: Esquecer e perdoar, ou esperar o momento e a hora certa de se vingar. Essa não é uma história sobre perdão. "O bater das...