15- ciúmes.

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Deixei os dois para trás e caminhei até mikey que não estava olhando pra mim e por isso tomou um pequeno susto quando me viu chegar de repente.

__ Qual é a sua, mikey? Isso aqui é uma festa e você tá com essa cara de cu desde que nós chegamos. - ele ficou calado e desviou o olhar.

Me aproximei mais e peguei a cerveja que já estava quente de sua mão, fui andando meio tonta até o friser e peguei outra cerveja, voltando até ele e o entregando.

Ele nem sequer se moveu e então eu peguei a sua mão e coloquei a cerveja nela. Ele a segurou e desviou o olhar novamente sem direcionar uma palavra sequer a mim.

__ Você é tão idiota, me ingnorar por duas semanas, fica de cara feia quando eu tô com outros caras e nem faz questão de me dizer o que eu fiz de errado. Vai se foder mikey. - falei e me virei indo até a "pista de dança" novamente  e puxando o primeiro cara que eu vi para dançar.

Era um garoto de cabelos pretos, um pouco mais alto que eu, não tão musculoso que sorriu maliciosamente já pondo a mão em meu quadril.

__ E aí gatinha. - ele falou e eu apenas o ingnorei e continuei dançando.

Ele fez o mesmo e dançou comigo. As músicas a essa altura eram todas em um climas mais quente, por tanto, todos já estavam bêbados e se esfregando uns nos outros.

O cara agarrou minha sintura e deu início a um beijo meio desajeitado. Eu retribui o beijo e senti a mão do mesmo descer da minha cintura até as minhas nádegas mas antes que ele pudesse mover mais um músculo, o nosso beijo foi separado por alguém me puxando bruscamente.

Ao me virar vi mikey encarando o homem com um olhar mortal no rosto, o cara que estava bêbado mais não tanto se curvou reconhecendo seu comandante a sua frente.  Mikey sem nem olhar na minha cara começou a me puxar para perto de sua moto.

__ me solta, o que você pensa que tá fazendo? - ele não respondeu apenas continuou me levando até a sua moto. - Me solta agora! - falei num tom mais alto e o mesmo parou ainda de costa para mim.

As lágrimas começaram a querer cair mais eu fazia de tudo pra não deixar elas rolarem e chorar ali, na frente de todo mundo. Puxei o meu braço me soltando e saindo daquele local com alguns olhares sobre mim. Comecei a andar pela rua sem rumo algum pois eu nem sequer sabia mais onde ficava a minha casa.

Logo escutei um som de moto parar ao meu lado e ao olhar vejo mikey.  O ingnorei e comecei a andar mais rápido e ele continuou vindo atrás de mim.

__ Para com essa merda! - falei me virando pra ele. - mas que porra, tu é um cuzão, um Zé Mané, um filha da puta, um bosta, um canalha, um desgracado, um puto de um chato. - falei e não consegui mais segurar as lágrimas. - estragou minha noite.

Falei e comecei a andar novamente.

__ eu ainda falei que não era uma boa ideia eu vir pra essa festa, eu disse que a frase do takemichy não me passava confiança, mas que merda, eu fasso tudo errado.- praguejei e senti uma mão me puxar e logo em seguida meu corpo se chocar contra outro.

Senti braços em minha volta e ainda pensei em sair dali e mandar ele se foder mais meu corpo não obedecia.

__ Deixa eu te levar pra minha casa? - ele falou calmamente.

__ Não, eu tô brava com você. - falei me afastando e quase caíndo pela tontura.

__ Tá bom, mas, tá quase chovendo e não vai ser uma boa você voltar pra casa desse jeito.

__  eu tô ótima.

__ Você tá bêbada. Vamo fazer assim, eu te levo pra minha casa e lá você pode ficar brava comigo o quanto quiser.

𝑻𝒐𝒌𝒚𝒐 𝑹𝒆𝒗𝒆𝒏𝒈𝒆𝒓𝒔 \\  𝑴𝒊𝒌𝒆𝒚 +18.☼︎Onde histórias criam vida. Descubra agora