Luiza A. Hale havia passado por tanto em sua vida, desde perder toda a sua família à fugir de um lugar onde ela gostava de viver. Depois de tantos anos fora de Beacon Hills, ela voltou e não da melhor maneira que ela imaginária, sua irmã havia sido...
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Minha cabeça estava tão confusa com o que tinha escutado, não podia ser ela.
Ela está morta, você escutou errado.
Era o que meu cérebro repetia.
Ela está viva! Sua irmã está viva.
Era o que meu coração pulsava.
E isso me deixava extremamente confusa e ansiosa para saber se era verdade ou não. Poderia ser tantas outras coisas, poderia ser um erro de comunicação na ligação, poderia ser outra pessoa.
Mas meu coração dizia que era ela, minha irmã gêmea.
Senti o cheiro de Boyd indo na direção da floresta, usei minha velocidade sobrenatural para chegar até lá.
Encontrei ele correndo atrás de duas crianças como um predador, porque era o que ele estava sendo no momento.
— CORRE, CORRE — o que parecia ser o mais novo gritou para a irmã mais velha correndo.
Fui até eles pegando-os rapidamente que se assustaram no começo.
— Está tudo bem, queridos — eu murmurei tentando transmitir calma enquanto corria com eles nos meus braços.
Vi um local fechado e os levei até lá fechando a porta rapidamente com as mãos e respiração trêmulas.
Me virei para eles e levei meu dedo indicador à boca, pedindo para eles fazerem silêncio, os dois me abraçaram fortemente com medo.
Senti Boyd por perto e me afastei das crianças pedindo silêncio novamente.
— Fiquem aqui, eu já volto — eu sussurrei para os dois, que balançaram a cabeça negativamente me abraçando novamente.
Suspirei os abraçando de volta esfregando suas costas e pedindo a Deus que alguém aparecesse.
— Não ele vai entrar, ele vai entrar aqui — o pequeno exclamou com medo, escondendo seu rosto em mim.
— Fica quieto, fica quieto — a garota exclamou com muito medo apertando seus braços envolta de mim.
Boyd estava rodando o local fechado, minha respiração travou quando escutei um rosnado vindo dele.
— Não se eu puder impedir — afirmei me virando e estendendo os meus braços protetoramente sobre os dois.
Ele levantou a mini casa jogando para longe, fazendo eu suspirar trêmula ainda com os braços sobre as crianças que começaram a gritar assustadas grudadas em mim.
— Meu amigo, nunca te ensinaram a mexer com alguém do seu tamanho? — declarei tentando manter a calma o distraindo, senti Scott atrás dele.
Scott jogou um pote cheio de vagalumes embaixo de Boyd, fazendo os vagalumes rodarem ele, o distraindo.
