Bebê na Madrugada

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Um silencioso grunhido de dor pode ser ouvido no quarto, o que fez facilmente Robin acordar e ir em direção a pequena bebê.
Ela gemia, parecia com dor ou que estava tendo um pesadelo.
Robin a pegou nos braços e a balançou calmamente em seu colo, mas aos poucos parecia que  a pequena se acalmava. A morena ia colocar novamente a pequena naquele berço improvisado quando a pequena segurou firme as roupas da maior, não querendo que ela a soltasse.
A pequenina havia acordado.

— Está tudo bem agora, pequena não precisa mais ter medo – disse a morena.

A pequena, por mais que tenha ouvido isso, apertou mais firmemente para não ser posta de volta naquele “berço”, não se sabe o motivo.
Robin sorriu.

— Está tudo bem, que tal irmos lá fora? – perguntou a mais velha.

A pequena, obviamente não respondeu, só segurava na mais velha. Robin pegou um xale e abraçou a criança e subiu para a parte principal do Sunny.
Ao chegar lá, se deparam com um céu muito limpo, sem nenhuma nuvem sequer, iluminado pelas estrelas e pela lua no céu.
A pequenina pareceu parar de esconder o rosto no busto de Robin e olhar o céu, deslumbrada com aquilo.

— Aba – a bebê movimenta as mãozinhas para o céu.

— Sim é uma lua – respondeu Robin a pequena.

— Abulu

— Sim sim, lua – disse novamente.

A bebê riu, sorrindo alegremente com aquilo e por mais que seja de madrugada, era fácil ouvir aquela risada fofa e infantil a ser ouvida dentro daquele silêncio que estava o navio naquele momento.
Foi quando a pessoa que estava de vigia naquela noite apareceu.

— Senhorita Robin?

Era Sanji, que se questiona do porque ela está ali com a pequena tão tarde da noite.

— Oh, Sanji, como vai? – perguntou Robin, a bebê estava se distraído com o céu.

— Sim senhorita Robin, o que a traz aqui tão tarde a essa hora?

— Ah, essa pequena aqui acordou e não quis mais dormir – falou ela mostrando a bebê.

— Oh, essa pequena senhorita acordou? Deve está com fome – disse Sanji, o que chamou a atenção dela e que pegou um das mãozinhas dela.

— Abu abu abu

— É? Tá bom, que vim comer então pequena senhorita – ele sorriu para ela.

— Ah ah ah – ela parecia querer algo, ela estendeu os braços para que ele a pegasse.

— Eu fico que ela, Robinzita, pode ir dormir agora – disse quando a pegou.

— Está bem, qualquer coisa pode me chamar – ela sorriu e se retirou do local.

O loiro então, caminhou com a pequena que estava em seu braços em direção a cozinha.
A pequena bebê estava agitada, nem parecia que estava em um mar aberto a algumas horas atrás e ter passado por muita coisa naquela idade.
Ele ia colocar em uma cadeira que o Franky fez rapidamente, porém, repentinamente a garotinha chorava quando era largada em algum lugar.
O jeito era deixar em consigo enquanto fazia algo para a pequena.
A pequena se agarrava a ele, quieta enquanto observava com seus olhos ao redor de onde estava, curiosa com aquele cômodo que ela havia sido levada.
Seus olhos dançavam por todo lugar, analisando as cores e trejeitos do local. Com um dos dedos na boca, se distraía com tudo que via.
Sanji preparava algo no fogão enquanto a segurava, a mantinha segura para que o calor do fogão não chegasse nela.

— Tá parecendo uma dona de casa – Falou Zoro que estava observando ali e só foi notado naquele momento.

— O que você quer aqui Marimo? – perguntou Sanji sem olhar para ele.

O silêncio novamente reinou no local, nenhum dos dois respondeu a outro e Sanji não iria insistir nenhum um pouco naquele momento já que estava bem ocupado.
A pequena bebê que estava sendo carregada por Sanji, olhou para Zoro que estranho aquele inocente olhar para ele.
Ela então sorriu e riu para ele, o mesmo se incomodou um pouco com isso.

— O que você quer? – perguntou Zoro quando se aproximou dela.

— Abua – ela riu

— Porque ela não fala?

— Ela não sabe cabeça de mato – respondeu Sanji

— Porque ela não para de rir pra mim?

— Não sei, deve está interessada nos seus brincos – respondeu o loiro.

— Hum… – ele a encarava sério como sempre, ela só ria.

Zoro observava ali o que Sanji fazia e a carregava. Só que a pequena não parava de encarar e rir para ele, o mesmo não sabia o que fazer e estava o incomodando.
Sanji, percebendo a sua inquietude e resolve atenta-lo.

— Pega ela um pouco – disse Sanji dando ela ao esverdeado.

— O que? Não vou! – disse ele.

— Tá com medo é?

— Medo? Eu? Claro que não! – exclamou ele — Me dá isso aqui – pegou ela, um pouco brutalmente.

— Ei Marimo não seja bruto com ela – reclamou

Zoro a seguro direto com as instruções do loiro a sua frente.
Ele a encarando enquanto a segurava, a mesma também o encarou, só que ela o encarou muito curiosa com ele.

— Ei ei, parar, não mexe nisso. – observou enquanto ela tentava pega os brincos dele.

— Não disse

— Cala a boca.

A bebê riu deles. Era muito fofa essa pequena criança, mesmo estanto nós braços de um brutalmente como Zoro.

— O que ela está fazendo acordada a essa hora? – questinou Zoro ao olhar ao relógio que marcava umas 4:50 da manhã.

Sanji colocava algo em uma panela, estava fazendo o cafe da manhã naquele momento.

— A Robin disse que ela estava tendo um pesadelo e ela acordou, agora não me pergunte, tô ocupado, leva ela lá pra fora que tal? – disse Sanji, já expulsando ele dali.

— Ficar com ela? Eu não – reclamou

— Da o seu jeito, tô ocupado e nem queria deixa a pequena dama com alguém como você, mas fazer o que, agora sai da cozinha.

Chutou os dois ali.
Zoro estava confuso enquanto a pequena ainda estava com ele.
A encarou, como estava fazendo antes.

— O que eu devo fazer com você agora?

Bebê a Bordo [One Piece]Onde histórias criam vida. Descubra agora