O homem estranho e os "poneglifos"

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Havia passado um ano, um ano que a menina estava planejando dar uma fuginha para tentar um pouco de liberdade, ah, lembrei, ela só tá com noves anos ainda.
Era mais uma ilha, como milhares que ela havia ido com os Mugiwaras, porém, desta vez, ela estava pronta para aplicar o seu plano naquele dia, por mais que tenha que ficar de castigo depois disso.

— Zizi, você vai ter que ficar aqui – disse para a amiga pantera

Era rosnar, sabia que ela ia fazer confusão naquele momento.

— Zizi não, não pode – diz ela — Desta vez você não pode, da última vez a gente foi pegas por você ser muito grande

Maki havia lembra da última vez, ela ficou uma semana limpando as coisas, ela não era muito fã disso.
Zizi ficou, mas estava teimosa enquanto a isso. Maki tem sorte que ela não fala.
Aquele era a última oportunidade dela conseguir sair sem ninguém para a vigiar, então ela pôs ele em pratica.
Todos os mugiwaras estavam reunidos, se preparado para ir na ilha e alguém ia ficar no barco, sorte que era seu pai e Zizi também.

— Nami posso ir com vocês? – perguntou a ruiva, que ia as compras.

Nami estava suspeitando da atitude da menina naquele momento, mas não havia nada pra acusar ela no momento.
Ela suspiro.

— Está bem, mas não se separe da gente – aviso

— Ah, obrigada mana – ela sorriu, tudo estava correndo com forme planejado.

Cada um havia ido para um lado, ela estava junto de nami, Robin e Carrot indo para as compras.

[...]

Nami já estava provando algumas roupas, Carrot e Robin estavam fazendo os mesmo, a menina estava sentada, as olhando e pensando de uma forma de sair dali, o problema era mais Carrot, que podia cheirar o cheiro dela de longe, Robin podia ver, mas ela não ia falar, por enquanto.
Ela percebeu que todas estava distraída e se levantou e correu para fora da loja.

— Consegui – falou animada, indo para mais longe daquela loja.

Como sempre, ela era uma garotinha muito curiosa, por isso, ela estava andado e observando cada loja que tinha naquele distrito, para a menina, era uma mais fascinante que a outra, por está sem dinheiro, ela não conseguiu compra nada, que era ainda pena.
Ela continuava a caminha e a caminha, até que chegou em uma praça, estava bem animada e cheia de crianças, crianças que ela dificilmente via, já que ela vivia no mar e era a única criança no navio. Ela sentiu vontade de brincar com elas.
Foi então que ela corre em direção ao parquinho daquela praça. Seus olhos brilhavam.

— Olá! – ela chama, as crianças a olharam, estranhamente, mas Maki sorria inocentemente.

— Quem é você? – perguntou uma das crianças

— Ah, eu sou–

— Sai, você é estranha – diz uma garota a emburrando

— Estranha? Eu? – Maki estava confusa

A menina a encarava emburrada

— Vai embora vai, queremos você aqui não – diz a garota.

Maki ficou triste e saiu dali para ficar embaixo de uma árvore sentada, triste.

— Você quer um? – um homem que estava sentando ao seu lado a ofereceu um pirulito

Ela olhou, estranhando

— me ensinaram a não aceitar doces de estranhos – falou

Ele riu, e abriu o pirulito

— Muito bem criança, seja sempre assim – ele colocou o pirulito na boca e volta a ler o livro.

Maki parou um pouco de sua tristeza e olhou para o que o homem lia. Ela tentou e tentou, mas não conseguia entender nada.

— Essas palavras, não, esses símbolos, eu não as entendo – diz maki

O homem encapuzado olhou para ela.

— Bem, isso é complicado para qualquer que não sabe ler – a respondeu — Ela é, digamos, uma língua “morta” – concluiu

— Mas o senhor tá lendo, então ela não tá morta – diz a ele

O homem riu de sua fala infantil.

— Porque tá rindo, tô falando sério! – Maki ficou emburrada

— Nada não pequena – diz ele, passando a mão na cabeça dela

— Mas, o que está lendo? – perguntou curiosa

— Uma história muito antiga, de tempos que nenhum de nós existiamos – a respondeu

— Ooh, sério, o que diz? – a menina estava muito curiosa

— Não posso dizer pequena, essa história deixa as pessoas loucas – a respondeu

Ela bufou e cruzo os braços.

— Ah assim não vale moço, se tem história é pra compartilhar – diz ela

Novamente ela passou a mão no cabelo dela e sorriu levemente, mas o seu rosto não era visto.

— O que está escrito aqui deve permanecer comigo, podes descobrir com o tempo pequenina – diz ele, mais Maki ainda estava bufando

— Ah, mas porque moço? – novamente perguntou

— Es deverás curiosa garotinha – diz ele

Ela sorriu, ela gostava quando elogiavam a sua curiosidade.

— Mas só posso respondeu uma coisa para você pequena – ele pegou e mostrou melhor o livro — Isso é um “poneglifos”, não é todo mundo que ler – concluiu

— Oh, eu sei, Robin também sabe – diz — Então, me ensina um pouco moço? – pediu

Ele riu e fechou o livro.

— Sinto muito, mas não posso correr esse risco – a respondeu, mas percebeu os olhos dela brilhando de curiosidade — Criança, tome cuidado, você pode correr o risco de perde alguém com tamanha curiosidade – advertiu, ela estranho aquilo, mas sentiu verdade naquilo — Você me parece alguém muito especial, deve sobreviver e viver por um longo tempo, diferente de um velho como eu – completou

— Mas você não parece um velho – diz

Ele riu mais uma vez antes de se levanta

— Obrigada por isso garotinha, mas sou mais velho que você pensar – diz, pela última vez bagunçou os cabelos dela — Em alguma outra oportunidade a gente se encontra novamente, Maki-chan

Ele saiu e começou a andar em direção aquela multidão, sem perdendo dentro dela, praticamente desaparecendo dentro dela.
Maki estranho, já que não se apresentou em nenhum momento.

— Que cara estranho

[…]

A albina estava andando de volta para o navio, ela se entediou na sua fuga e resolveu voltar, queria descansar naquele momento.
Ao chega, é recebida por Zizi, que correu em direção a pequena garota.

— Voltei Zizi – falou para a pantera.

As duas caminharam em direção a parte interna do navio, onde ela não encontrou o seu pai.

— Será que ele se perdeu no navio? – ela se perguntou

Ela deu de ombros e caminho para o seu quarto e por fim, se jogou na sua cama, pensando no que havia escutando durante aquele dia. Abraçou o seu travesseiro e pensava:

— Especial? – ela pensou no que aquele moço havia lhe dito, ela se sentiu quente, estava feliz com isso.

Porém, veio o pequeno pensamento, sobre aquelas crianças havia lhe dito.
Isso doeu o seu peito.

— Zizi, eu sou estranhas? – ela se virou para a pantera que estava deitado a seu lado, na esperança de a responder.

Claro, isso na aconteceu e ela só acariciou a pequena fera, triste.
Lágrimas quentes e silenciosas caíram de seus olhos.

Bebê a Bordo [One Piece]Onde histórias criam vida. Descubra agora