O Príncipe e o Amor

Terra

A guerra entre polos foi poderosa, tanto que seus melhores guerreiros não aguentaram a pressão e partiram deixando suas forças descontadas em seus inimigos. Foram vitoriosos assim como muitas vezes, seu rei se orgulhava de sua majestosa recompensa, pois foi o responsável por colocar o tão comentado imperador do universo em seu devido lugar: no inferno.

Durante muitos anos a guerra nunca foi esquecida, passando a virar um dos acontecimentos mais surreais da história do universo. Por isso, o imperador do planeta vermelho teve suas recompensas expostas a mesa dourada. Seus aliados o agradeciam, pois o tirano chamado Freeza acabou por dizimar seus planetas aliados e usar suas crianças como escudos de carne para seu bom prazer.

O príncipe também foi muito conhecido, pelo fato de ajudar o seu povo sendo apenas uma criança de 11 anos, mas tão forte quanto o pai. Ele sentia seu ego inflar pelos elogios. No entanto, durante 19 anos aqueles elogios passaram a ser apenas sua motivação para ficar ainda mais irritado, pois não queria ficar na sombra de seu pai. Ser conhecido como filho do rei não lhe deixava satisfeito, precisavam saber o seu nome: O Grande Vegeta!

– AHH!! — Gritou desferindo sua esfera de energia naquela atmosfera redonda, antes inteira agora em pedacinhos. Observou a explosão em silêncio, escutava os destroços serem jogados como se fosse a melodia mais linda que já tinha aparecido. Ele não expresava mais nenhuma emoção, a não ser tremenda frieza e excitação pelo cheiro puro de sangue.

Abrindo um sorrisinho de canto com a cara mais psicótica que tinha, ele saiu da parte traseira da nave vendo a porta se fechar, finalizando o show de luzes.

Ele andou até a cabine para ver as coordenadas de onde a nave seria lançada.

– Planeta Turca! — Diz o grandalhão que estava sentado na cadeira de piloto, iria assumir o lugar por conta do falecimento do incompetente piloto. Logo que suas palavras foram digeridas pelo painel, a voz robótica as repete, acionando seus motores para o planeta de destino, que ficava a mil anos luz dali.

– Planeta Turca... Tch! Mas que nome ridículo! — Bufa, desviando seu olhar do painel em sua frente que transmitia em 3d a atmosfera do planeta, passando a encarar os dois homens que estavam no quanto da parede, dormindo como um bando de porcos — Acordem seus imprestáveis!!

Os homens acordaram assustados, passando a encarar o príncipe que não estava em seu bom humor.

– Credo Vegeta, para que tanta indelicadeza? Só estávamos dormindo! — reclamou o rapaz ficando em pé enquanto mexia os seus cabelos espetados para cima, seu irmão concordou com o caçula.

– Cala boca Kakarotto, sabe que precisamos treinar! — rosnou o príncipe se virando e indo até a sala de treino da nave — VENHA LOGO SEU IDIOTA!! — gritou, fechando a porta em seguida.

O rapaz moreno fecha a cara e segue o mesmo caminho, entrando na sala de treinamento.

...

Passaram horas treinando, e se dependesse de Vegeta passariam dias ali, precisava alcançar seu objetivo de se tornar um super saiyajin, poderia ser tão complicado assim? Isso o estava irritando, ao ponto de quase quebrar todos os ossos de Kakarotto.

– GRRRR!!! MAS QUE DROGAAA!! — Berrou mais uma vez armando uma esfera de Ki poderosa, e sem perder tempo a lançou em direção ao seu oponente completamente exposto. Se o rapaz desviasse aquela energia iria destruir as paredes da sala, seria um prejuízo e tanto, mas se usasse seu corpo como escudo com certeza iria virar poeira, então precisava rebater.

– AHHHHH!! — Kakarotto também lançou uma esfera sem a intenção de ataque, mas sim, de proteção, queria absorver aquela energia para não destrui-los. A única desvantagem de lutar com o príncipe era o fato de ele perder o controle facilmente, fazendo Kakarotto se perguntar as vezes como que um deus supremo dos Saiyajins teve a tolice de entregar tanto poder assim para um descontrolado feito o príncipe?