Kakarotto precisava se soltar, pois, se Vegeta se transformasse ali em cima dele, com toda certeza, viraria pequenos pedaços por conta da grande energia de um super saiyajin.
– Veg-vegeta!!... — Ele diz com dificuldade sentindo a mão de Vegeta contorna seu pescoço, seu semblante fez o saiyajin temer pela sua vida — Se acalme Vegeta... Está... Descontrolado! — sentia sua voz falhar a cada momento que sua garganta se fechava com o aperto do príncipe.
– Haha! Quer que eu me acalme, Kakarotto!? — seu semblante era psicótico. Estava descontrolado — Logo vou me acalmar... Depois que me desfazer de você!! — Gritou com uma mão erguida, formando um esfera amarela que seria o motivo da extinção do rapaz.
O rapaz viu os cabelos de Vegeta quase se completarem por completo naquela cor amarela, porém, seu processo foi interrompido após a porta da sala destravar, se fazendo presente uma figura feminina que ele não esperava estar ali. O Saiyajin pode ver quando Vegeta desviou sua atenção para a mulher de cabelos negros, o fazendo estremecer, já que pensava que ela também seria alvo de sua raiva.
– Saia daqui! — Kakarotto gritou com os olhos semi-cerrados, enquanto escorria sangue pela sua face. Chichi tinha seus olhos arregalados quando os repousou no saiyajin abaixo do outro, que tinha seus cabelos com fios loiros.
– Solta ele!! Está maluco?! — A mulher avançou, com a intenção de afastar o homem de seu companheiro.
– Grrr, não se intrometa inseta!! — Vegeta lançou uma esfera na direção da moça que foi jogada contra a entrada da porta.
Kakarotto escutou o impacto não acreditando se tratar da morena que já não estava mais presente na sala, sendo aquilo a gota d'água para o saiyajin que encheu seu peito de uma raiva descontrolada, poderia se dizer que era o mesmo sentimento raivoso que o príncipe sentia, e os dois desse jeito não daria certo. Vegeta sentiu ser jogado para cima, batendo suas costas no teto de ferro, caindo por cima do painel de comando do local, fazendo com que a gravidade fosse acionada e a porta trancada novamente, seu corpo foi pressionado contra o chão, fazendo o saiyajin rosnar. O rapaz de classe inferior ao do príncipe não sentiu o impacto da gravidade por conta de sua transformação para o super saiyajin, ele se mantinha em pé, e seus olhos eram sombrios.
– Príncipe Vegeta... — ele chama, andando lentamente até o seu superior que estava ajoelhado tentando levantar a cabeça até o saiyajin a sua frente. Kakarotto não sorria, seu semblante era sério, e parecia com muita raiva, Vegeta nunca o viu dessa maneira.
Quando chegou até o homem, ele segurou em seus cabelos os puxando para cima, levantando assim o corpo do príncipe que grunhiu com a dor do peso que caia por cima de seu corpo. Enfim, eles já se encaravam, e Vegeta não acreditava no que ouvia sair de sua boca:
– Se considere um covarde morto, e saiba que eu o desprezo amargamente!! — rosnou descontando sua raiva em um soco preenchido no estômago do príncipe. Foram várias sequências de golpes enquanto ele ainda agarrava seus cabelos que já não tinha aquela coloração loira. Sentia que seu príncipe tentava erguer a cabeça, ou até mesmo seus braços, mas a gravidade o impedia, ainda mais agora que seu corpo estava aos poucos ficando mais fraco.
A velocidade de seus movimentos aumentava ainda mais, e ele já não tinha mais controle de seu poder.
– Saiba... Que se encosta nela de novo, eu te mato!!! — ele estava preparado para dar um último golpe no príncipe, até sentir que a porta era destrancada novamente e a gravidade desativada. Bulma adentrou o local desesperada, temendo pela sua casa, e inconscientemente pelo saiyajin. Ela para ao ver os dois cheios de sangue, além de ofegantes, sendo que o príncipe já estava bem mais fraco do que o outro, que para a sua assombração, estava com a coloração de seus olhos e cabelos completamente diferentes.
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O Príncipe e o Amor
Roman d'amourEm um universo alternativo, onde o planeta Vegeta nunca entraria em extinsão, príncipe Vegeta torna-se o protagonista dessa trilhagem. Tudo se encontrava sobre o controle do rei e seu príncipe, planeta coloniais eram seu maior suporte, tinham tudo o...