Se você fosse minha

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|Você não pôde me salvar,
Mas não pode me deixar ir...

Já era noite, quando Bulma terminava de se arrumar, pretendia sair, pois, ainda era uma jovem mulher, e deveria aproveitar sua vida como tal. Em uma saia que chegava acima dos joelhos e completamente colada a seu quadril, o tecido cetim era de cor preta, em um croopet branco de manga comprida, sem decote. Ela descia as escadas ostentando de uma pequena bolsa e chaves em suas mãos, que estavam vestidas em uma luva preta. Suas jóias brilhavam com a luz da sala, eram bem discretas, com pequenas pedrinhas que pareciam de um diamante real, mas como não era burra, ela optou por usar uma falsificada, para pelo menos conseguir voltar para casa intacta. O barulho de seu salto alto ecoava pela casa, chamando a atenção de seu pai e sua mãe que estavam sentados no enorme sofá, enquanto assistiam a um desfile que acontecia em Paris, era uma transmissão ao vivo que fez a azulada abrir um sorriso em nostalgia.

– Minha filha! Como está linda! — Sua mãe como sempre abriu um enorme sorriso a vendo tão bem arrumada.

– Concordo plenamente com sua mãe, Bulma, está uma mulher espetacular — Os elogios faziam ela se sentir confiante.

– Obrigada papai e mamãe! — Ela olhou o relógio e logo andou até o corredor que levava a porta para a saída da casa, mas não antes de olha-los pela última vez — Eu não sei a hora que volto, então tenham uma ótima noite... — Ela viu sua mãe abrir a boca e antes que a loira falasse ela já sabia do que se tratava — Sim mamãe, eu pretendo voltar as passarelas, não se preocupe — riu vendo a mulher bater palmas de alegria — Agora tchau! Até mais tarde.

– Tchau querida, se cuide!

Bulma saiu de sua casa com realeza, — E antes que vocês perguntem, sim! Ela passou um reboco na maldita mordida daquele saiyajin selvagem — e antes que completasse seu caminho até o portão, viu novamente quem não queria.

O saiyajin parou em frente a mulher pousando seus pés no chão, faltava dois palmos para estarem juntos, mas nem precisava dessa aproximação, pois já sentiam a quentura dos corpos se beijarem com agressividade. Vegeta tinha seu peito despido enquanto utilizava apenas a parte de baixo do trage, fazendo a mulher pensar que deveria comprar roupas para aquele saiyajin, mas, é claro que não foi só isso que ela pensou, já que aquele homem ostentava de um peitoral completamente forte em sua frente, além dos gominhos formados pelo seu tanquinho bem definido, era extremamente forte, mostrando também a marca das guerras que já travou por todo o seu corpo.

|Eu posso desejar...

Vegeta também não deixou de observar a beleza daquela mulher completamente vestida em cores escuras, suas pupilas estavam dilatadas também pelo cansaço de seu treinamento, e agora o desejo insano em dominar aquele pequeno corpo que o chamava toda vez que se encontravam. O homem estava todo suado e levantou uma garrafa de água ao seu alcance bebendo um gole, apenas para provocá-la, já que quando levantava seus braços, seus músculos começavam a se contrair, e logo percebeu o brilho da mulher sumir, tornando aqueles olhos azuis escuros. Abrindo um sorriso, terminando de beber o líquido, ele cruza os braços em frente ao seu corpo.

– Não que me interesse, mas para onde vai assim... — a olhou de cima a baixo sentindo seu corpo esquentar — parecendo uma mulher vulgar?

|Mas você não precisa saber...

Bulma esperava qualquer pergunta, mas não aquela que de certa forma fez os seus pensamentos pecaminosos e uma quentura interna em seu corpo sumirem automaticamente, mostrando seu descontentamento com aquele ser que a provocava toda vez que se aproximava.

O Príncipe e o AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora