Finalmente amanheceu, estava um belo dia, com luzes radiantes entrando em seu quarto, aquele sol Saiyajin era bem mais abusado do que o sol de sua terra, que parecia sutil e tímido todas as manhãs. Entretanto, não foi isso que acordou a bela cientista, mas sim, batidas violentas na porta, ela jurava que o reino dos Saiyajins estava sendo atacado por algum inimigo poderoso, e que aquele seria seu fim, a fazendo pular da cama com um travesseiro em mãos, que para ela seria um ótimo objeto para matar quem estivesse do outro lado da porta. Porém, seus olhos se arregalaram ao escutar uma voz de trovão do outro lado, até que a porta fosse arrombada, se mostrando presente um certo Saiyajin furioso.
– O que está fazendo sua inútil?! Porque não abriu a porcaria da porta?! — gritava aos prantos com uma veia saltante em sua testa.
– Então... era você?... — Suspirou aliviada, a fazendo abaixar o travesseiro que jurava ser mortal. Até que logo se aborreceu, vendo que aquele idiota a tinha acordado e quebrado a porta do maldito quarto. — Ma-mas, olha o que você fez! Seu lunático sem miolos! — Bulma se aproximou da madeira que sustentava a porta, que agora estava em pedaços.
– TSH! Deixe isso de lado, mulher!! Nunca vi tão preguiçosa, por um acaso estava dormindo?! — cruzou os braços não parando de berrar.
– Por favor, cala essa porra de boca, como pode ser tão irritante logo ao amanhecer?!
– Ah?! O que disse?! — Vegeta soltou fumaça pelos ouvidos ficando vermelho de raiva pelo modo que a mulher se dirigia a ele. Mas por dentro ele estava com uma certa saudade daquela "conversa" calorosa.
– Está surdo ou o que?! Por que me acordou desse jeito?!
– Humf! Acho que está perdendo seu juízo e memória, terráquea!! — rangeu os dentes agora prestando atenção na roupa que ela estava vestida, e por kami, aquela mulher não tinha um traje de dormir não?! — Ah-ah...! — ele se virou rapidamente ficando de costas antes que "alguém" acordasse com aquela cena — ... N-não se esqueça que agora você trabalha para mim, quero meus robôs agora! — seu tom não demonstrava estar firme, pois, ele não estava, aquela mulher estava brigando com ele apenas com um pano que cobria suas partes íntimas, como iria ficar confiante daquele jeito? — Grr, mulher vulgar!
Ela observou o jeito de Vegeta mudar bruscamente, até ouvir a sua ordem, e por final aquela palavra que sempre odiava quando ele falava: Vulgar. Mas então percebeu, que não estava adequadamente vestida, tendo apenas dois panos cobrindo seu corpo, que ela própria providenciou, afinal as noites naquele planeta eram bastante quente, não tinha como dormir com os trajes Saiyajins. Bulma ficou apavorada em vergonha, saindo imediatamente da visão do príncipe, entrando no banheiro onde trancou a porta atrás de si.
– Capeta... — sentia a vergonha em seu corpo — S-saia logo daqui seu estúpido! E por favor, concerte essa porta, não quero que seus homens me vejam nua em meu próprio quarto.
– Humf! Você não manda em mim, mulher! — bufou, saindo do quarto o mais rápido possível, mas com as curvas bem exibidas da mulher em sua mente, ah kami, como ele queria toca-la. - " Inferno... "
...
A mulher caminhava até o local que iria começar a construção dos robôs, estava um pouco receosa com a ideia, porém, não tinha outra escolha, agora estaria a mercê daquele príncipe como uma verdadeira escrava.
Chegando até uma porta de metal, ela digitou a senha, então logo estava lá dentro. Era diferente do laboratório que operava junto com seus companheiros, parecia menor, mas cheio de oportunidades.
– Acho que não vai ser tão ruim afinal — logo seus olhos repousaram por cima da mesa metálica, avistando uma anotação digital em um tablet. Pegando o objeto ela traduziu o que estava escrito, vendo as exigências do príncipe para com seus equipamentos de treino — I-isso... É impossível, como vou construir algo tão potente?
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O Príncipe e o Amor
RomanceEm um universo alternativo, onde o planeta Vegeta nunca entraria em extinsão, príncipe Vegeta torna-se o protagonista dessa trilhagem. Tudo se encontrava sobre o controle do rei e seu príncipe, planeta coloniais eram seu maior suporte, tinham tudo o...