O fim de um planeta

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Quando a lua ficava ainda mais brilhante, os últimos gritos eram escutados, os últimos humanos daquele planeta imploraram pela sua vida, até tudo ficar silencioso.

– Há ha ha! É! Parece que agora só restaram suas malditas almas.

– Não por muito tempo! — cuspiu no chão aquele Saiyajin de feição pálida — sem esse planeta suas almas não são nada! — Riu Turles.

– Satisfeito Majestade?! — Bardock riu se dirigindo a Vegeta, que não transmitia sequer uma emoção, mas sabia que o mesmo estava abalado, já que a poucos dias atrás esse lugar havia se tornado seu lar — " Ha ha! Quão patético você se tornou Vegeta?! "

Humm, vejam só, alguém se aproxima! — um dos Saiyajins presente diz apontando na direção de um homem que vinha voando até o local que os homens estavam reunidos — Yancha!? Por onde esteve!?

O Saiyajin descia rapidamente com alguém em seus braços.

– Rápido, coloquem-na no tanque!!

Os dois Saiyajins arregalaram os olhos, tentavam raciocinar como aquele maldito que eles havia eliminado estava vivo, e pior, se tornado um Saiyajin?!

– Tem algo de errado aqui — Raditz matinha os olhos arregalados completamente embasbacado.

Mas Vegeta não prestava mais atenção naquele detalhe, já que a pessoa que ele se referia era Bulma! Bardock arregalou os olhos vendo que a sua única esperança estava praticamente morta.

– Rápido seus idiotas! Preparem o tanque!!! — o general deu a ordem completamente raivoso, adentrando a nave central o mais rápido que podia junto de Yamcha. Os homens ficaram confusos, não ousando questionar seu general.

Vegeta segurou-se o máximo que podia para não os seguir, mas sentiu o último fio de energia daquela terraquea se esgotar, o deixando em desespero. Sabia que deveria evitá-la, pois não seria subjugado por uma mera terráquea, mas não disse nenhum vez que a queria morta.

O príncipe os acompanhou tão rápido quanto aquele desgraçado, chamado Yamcha.

"Seu maldito, como pode estar vivo?" — rosnou para o guerreiro que também não estava tão feliz com aquele situação, mas os dois tinham algo em comum para estarem preocupados agora, e seu nome era Bulma.

Chegando rapidamente na sala de regeneração. Yamcha colocou delicadamente a terráquea sobre uma mesa de ferro, e cuidadosamente arrancava seu traje estranhamente parecido com o de Vegeta, o deixando com uma pulga atrás da orelha. Quando a mulher estava apenas com suas peças íntimas, o rapaz se viu paralisado, encarando aquelas cicatrizes que a jovem havia adquirido depois da chegada dos Saiyajins. Mas sua atenção se voltada a uma em específico, que era a maior dentre as que a mulher tinha, dando início na costela e finalizando no meio aos seios despidos, lembrando muito uma de suas técnicas. Pena que não era só o guerreiro que estava percebendo aquilo, já que para seu azar, aquele homem de testa larga e cara amarrada estava bem a sua frente, ao lado de sua "amada" mostrando a alteração em suas ações.

– O que foi?!... — Vegeta colocou as mãos ao lado do corpo da terraquea, não reparando no porque aquele inseto fitava tanto algo no corpo da terráquea, estava cego por conta da possessividade que tomava seu corpo — viu algo que o perturbou?...

Com a tensão no ar, aquele homem de energia pequena gaguejou os comunicando a disposição do tanque:

– S-senhores! Está pronto!

Bardock, sem esperar pela reação dos dois patetas que se encaravam sem rodeios, levantou a cientista em seu colo a levando até o tanque. Encaixou com cuidado os fios em seu corpo, detectarariam seu ponto vital e todos os seus ossos e músculos corrompidos. Apertando um botão vermelho depois de colocar uma máscara no rosto da jovem, o tanque se fecha, se enchendo de um líquido esverdeado.

O Príncipe e o AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora