Nunca sinta vergonha

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|Inferno se erguendo,
Cabelo arrepiando...

Os Saiyajins pareciam ter duplicado sua falta de piedade naqueles pobres humanos. Eram brutos em sua missão, fazendo coisas terríveis e completamente desumano para as pessoas que habitavam a terra. As poucas horas que se passavam, a noite parecia se prolongar ainda mais, dando espaço para muitas estrelas que surgiam no céu, o que costumavam dizer que eram as pessoas que se foram, e agora moravam na noite estrelada do mundo. Mas com tanta carnificina, aquela noite escura estaria repleta de mais e mais estrelas, que morriam a cada segundo.

Não poderia deixar de ressaltar os oozarus, que dominavam as cidades como naqueles filmes terráqueos, era um show de luzes, prédios caindo sobre as ruas, casas e pessoas explodindo junto ao fogo. Uma obra de arte que os Saiyajins apreciavam.

Mas naquele momento, o príncipe se sentia com a mesma confusão, mesmo com aquela obra de arte que faziam, destruindo pessoas e lugares, não se sentia completamente feliz, seria aquele outro Vegeta de trage cinza o querendo dominar? O homem cuspiu no chão mostrando repúdio por aquele Saiyajin feliz e completo, com mulher e filho — " Nunca me rebaixarei a isso! Vou tirar essa mulher da minha vida de uma vez por todas! "

O Saiyajin se levantou de onde estava sentado, fechando seus olhos para detectar os kis mais fracos que estavam próximos. Entretanto, percebeu que a energia vital da azulada não estava mais detectável, o fazendo imaginar o pior. Aquilo lhe causou um frio no estômago, e em sua espinha. Parecia medo o que sentia, mostrando que realmente, estava interligado com aquele demônio de olhos azuis.

Vegeta tentou ignorar o fato da mesma ter sumido de seus sentidos, mas não conseguiu parar de pensar que estivesse morrido depois que o apagou naquele laboratório —"Verme estúpida!".

O homem por fim resolve se distrair, pois uma dor intensa começa o perturbar ao imaginar que a cientista estivesse morta naquele momento, e ele não pretendia correr o mesmo risco de ir atrás dela como um louco desesperado —" bom, acho que preciso de alguma diversão" — seus lábios se abriram contornando um pequeno sorriso cheio de volúpia.

|Estou pronta para o pior...

Sem mais esperar, ele correu atrás de uma distração fútil, já que não se importava de abusar de um corpo qualquer, aliás, nada que estivesse naquela terra era de seu interesse.

Mas como era tolo o príncipe.

•••

Bulma corria, adentrando cada vez mais aquela floresta de troncos largos, se sentia próxima do local onde ocorreu a explosão. Chegando finalmente no lugar que estava iluminado por chamas em todo canto, ela logo se deparou com alguma coisa empilhada no centro daquela área, não demorou muito para ela poder sentir um forte cheiro que a fez tampar seu nariz desesperadamente.

– Que cheiro é esse? — ela balançava sua mão tentando afastar aquele odor.

Resolveu averiguar aquela situação ainda se mantendo alerta, e quando teve total nitidez do que era aquele tumultuado, sentiu o ar sumir de seu corpo.

– Kami!... — Bulma não aguentou se manter em pé, se ajoelhando perto do fogo que crescia cada vez mais, queimando todos aqueles corpos. Tinha certeza que eram os habitantes daquela cidade, e que eles estavam descartando os que sobraram.

|Tão assustador,
Rosto empalidecendo...

Ela não acreditava, não aceitava! Como podiam nutrir de tanta crueldade? Como não sentiam piedade por aqueles que não lhe fizeram nenhum mal?

O Príncipe e o AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora