Um novo caminho

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As horas se passaram rapidamente, e o som dos homens brindando ainda era escutado naquela espaçonave. Ali prevalecem muitos guerreiros de nível alto, por isso estavam reunidos, diferentemente dos outros. Muitos níveis de energia eram facilmente notórios naquele salão, eram guerreiros sádicos que por hora, compartilhavam suas experiências naquele planeta azulado.

– Podem escrever o que estou falando, esse planeta foi um dos melhores achados da linhagem Saiyajin!

– Posso concordar! Vocês experimentaram as comidas?! Eu nunca provei algo tão saboroso! — sorriu seu companheiro naquela mesa redonda, por fim dando uma gargalhada de satisfação enquanto levava aquele líquido amargo para sua garganta. — Planeta Vegeta terá novos cozinheiros!

Todos riram ainda mais alto brindando mais uma vez com gritos eufóricos. No canto do salão, os dois conversam também sobre suas conquistas na terra.

– Ahh, aquelas terráqueas! — se exaltou, fechando os olhos com um sorrisinho de canto.

– O que achou de tão especial nelas?! — rosnou Sarah cruzando os braços.

– Nossa, que tom ein! — fechou o cenho, mas sem esconder o sorriso — não seja ciumenta, querida! Apenas quero dizer que elas são divinamente uma delícia — lambeu os lábios perto de seu rosto apenas para provoca-la.

– Grr, vá a merda Turles!

– hihi! — riu cruzando os braços — Aí aí! Me diga agora, o que achou do novo planeta?

Sarah fecha os olhos soltando um suspiro longo.

– Entediante! Homens fracos, sem emoção. A única que se deu bem em levar uma bela surra foi Seripa! Queria saber quem a arrebentou.

– Ah, Seripa! Se mostrou ser tão fraca — riu o Saiyajin não se importando em ser escutado por amigos e familiares da moça. Seus olhos negros e sem vida se voltaram a mulher de cabelos curtos. — mas se quer saber, andam falando que foi uma simples mulher, de cabelos azuis...

– Uma terráquea? Tem certeza!? — ela caiu na gargalhada não acreditando no que escutava — minha nossa Seripa, você foi baixa!-

– Ei, da para calar a boca sua vadia!? — bradou um homem alto de cabelos medianos se levantando raivento.

– O que disse? — Sarah parou de rir fixando o Saiyajin em sua frente.

– Isso mesmo que você ouviu! Cale-se imediatamente, pois nossa comandante não está aqui para esmurrar essa sua linda cara!

– Tōma... não provoque essa mulher, esqueceu que está muito abaixo do nível dela? — seu comparsa o repreende em voz baixa. Tarde demais, já que seu companheiro já estava sendo arremessado contra a porta do salão, que foi rompida com o impacto brusco.

Todos estraram na estranha quietude, percebendo que o Saiyajin estava desfalecido nas paredes gelidas do corredor.

– Mais alguém se atreve a me ofender?! — gritou imponente, recebendo o vasto silêncio. — Otimo! Voltem a beber!

E de novo as risadas começaram, não tendo a minima sensibilidade com o pobre Saiyajin desmaiado, essa era a raça mais cruel de todo o universo.

•••

O guerreiro com dificuldade abre os olhos, mesmo no escuro podia sentir a presença de algumas pessoas ao seu redor, mas o que estava fazendo ali afinal?

Sua mão estava presa e suspensa na parede metálica, estaria preso? Não poderia acreditar naquela situação. Kakarotto grunhiu sentindo uma imensa dor de cabeça, porém, se concentrou em sentir as energias que tinham em sua voltar, voltando a sua realidade completamente embasbacado.

O Príncipe e o AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora