Em boas mãos?

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Após algumas longas horas falando sobre as terráqueas que ali estavam, os membros da corte ainda sim se questionavam da importância das mulheres, contudo, o rei resolve não liberar tal informação, já que lhe foi repassado a importância através de terceiros e, por ser um homem bastante desconfiado queria por a prova a sua descoberta.

– Bom... — suspirou o homem com uma feição gélida, aconchegando-se depois de longas horas, em seu trono luxuoso. — Queria ouvir vocês, não sejam tímidas... — riu acompanhado de seus homens.

Quando a risada cessou, o silêncio ainda sim continuou, os deixando brevemente aborrecidos. Porém, o ki da azulada não estava nos eixos, todos sabiam disso, seus radares emitiam um barulho baixo, que a cada momento aumentava.

Por um instante, o cientista olhou sua filha que apertava suas próprias mãos, chegando ao ponto de as deixarem sangrando, estranhando tal comportamento e força, já que sua pequena sempre foi bastante fraca e frágil para causar mal a si próprio.

– Bulma?...

– Se-seus... Idiotas! — Bulma gaguejava de tanta raiva que saía de dentro do seu corpo, seus batimentos estavam anormais, isso era muito notório.

Vegeta engoliu em seco, temendo que a mesma tenha ofendido significativamente alguns dos membros reais, além, de se espantar com o quão sua pouca energia estava elevada — "Maldita, o que pretende fazer?!" — Sua preocupação já estava atravessando as paredes que havia instalado recentemente, sendo visto por algumas pessoas presentes. Sua vontade era de se aproximar, de tocar e consolar aquela linda cientista. — "Maldição!".

– Meu rei! — Um jovem Saiyajin ficou ao lado esquerdo do trono de seu pai, um tanto quanto preocupado com o bem estar dos "escravos" — Por favor, peço que os liberem para descansarem e comerem alguma coisa. — Disse alto e claro.

O homem analisou os presentes, principalmente aquela terráquea completamente alterada, que o deixou bastante interessado, dava para perceber que aquela força não a pertencia.

– Tsh! Liberados então!

Pegos de surpresa, os quatro foram levantados a contra gosto para se reverência perante o seu novo rei. Contudo não seria tão fácil Bulma se curvar perante alguém tão desprezível, e com aquele sangue Saiyajin correndo em suas veias junto ao seu sangue terráqueo, sentia que logo explodiria.

– Tira suas mão de mim!! — Gritou fazendo força para soltar as algemas de suas pulsos.

– Grr! Mas que mulher mal educada! — Bardock rosnou levantando a mão para acertar um belo tapa naquele rosto inchado.

– Não se atreva... — Como um relâmpago, o príncipe segurou o pulso de seu general com tanta força que a mão do homem começava a ficar roxa. Havia perdido o controle novamente, mas que se dane tudo! Nunca mais deixaria alguém tocar naquela mulher, nem por trás e nem na sua frente.

– Vegeta! Se recomponha! — O rei se levantou rapidamente do trono, não entendendo aquela confusão, tudo por causa de uma terráquea?

– Não se intrometa velhote! — Os olhos de Vegeta oscilavam de uma cor para a outra, deixando Bardock espantado — Você já usou demais da minha insolência, agora já basta! — Estrondou, arremessando o homem para o outro lado do salão.

– Já chega!!! — Rei Vegeta estava espantado com tal desrespeito, iria dar um corretivo em seu filho antes que o mesmo envergonhasse ainda mais sua linhagem.

O soberano sem medir esforços, pegou seu primogênito pelo pescoço. – Não esqueça que eu sou o rei aqui! Me desrespeite novamente e verá do que sou capaz! — Urrava com tamanha vergonha que sentia, se aproximando ainda mais de seu filho apenas para o ameaçar de uma forma mais dolorida — Não queira acabar como sua insolente mãe!...

O Príncipe e o AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora