Triste realidade

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A porta traseira da nave se abre, dando passagem para o anfitrião da festa, o homem marcado por cicatrizes em seu rosto e braços não estava em seu bom momento, seus ouvidos estavam sensíveis à gritaria que ecoava por toda a cidade. Os guerreiros eram brutos, destruindo tudo que estavam ao seu alcance, até os últimos raios de sol tocarem a terra.

– General Bardock — chamou um de seus homens enquanto se aproximava da nave.

– Estou ouvindo.

– Nós de sua ordem para dominarmos esse lugar de uma maneira mais — deu uma pausa olhando para os outros que atacavam o local sem piedade. — "organizada" — enfatizou com um sorriso em seu rosto.

– É uma boa ideia, já que a lua desse planeta é muito semelhante com a que usamos. — o general encarava aquela esfera acinzentada aos poucos dominar o seu brilho, enquanto a escuridão ocupava os céus.

Entretanto, imediatamente algo chama sua atenção, um ki conhecido se aproximava do local onde ele e seus homens atuavam, não acreditava que aquele incompetente ainda tinha a coragem de se aproximar de seu general.

– Pai! — o rapaz gritou com repúdio em sua voz, Bardock encara aquele rosto um pouco confuso com sua reação — o que pensa que está fazendo!?

– Mas o que? Que pergunta é essa seu ordinário!? — repreendeu seu filho que se aproximava com raiva — deveria pedir perdão por não ter destruído esse lugar o quanto antes!

– Você não sabe o que está dizendo!

– A não, então me diga Kakarotto! Porque ainda está aqui? E além do mais, porque me repreendem? Não sabe as ordens de seu rei?!

Kakarotto se cala, sentia raiva, sim, sentia muita. Porém ainda servia ao rei Vegeta, servia ao seu planeta, então o que o fez agir daquela forma? Ah! Aquele maldito contrato, a obra de Vegeta e aquela terráquea miserável. Bardock percebeu seu filho mudar de semblante, parecia pensar a respeito do que disse, e admitiu para si mesmo que não reconheceu seu primogênito.

– Izaquy! Lhe dou a ordem de aniquilar esse lugar, vejo que esses bastardos não são capazes de nos acompanhar!

– Sim senhor! — sorriu como um verdadeiro Saiyajin e assasino, repassando a informação para o seu grupo que estava em cada canto daquela cidade. Todos já olhavam a lua, se transformando em primatas enormes de olhos penetrantes, conhecido também como oozarus.

A chacina havia começado, e todos imploraram pela suas vidas, homens, mulheres e até mesmo crianças, eram guerreiros sem coração.

– Não!!! — Kakarotto avança em um dos homens já transformados, que armava um golpe para uma mulher desprotegida com uma criança em seu colo. O guerreiro consegue impedir o ataque que acabaria matando aquela terráquea, e com toda a raiva que sentia derruba o enorme animal que não parecia entender a atitude do rapaz.

Bardock rosna vendo que seu filho estava totalmente transformado, não imaginava que essas pessoas o contagiassem de tal maneira que o fizesse esquecer de seu orgulho Saiyajin. O general avança para perto de seu filho e agarra o colarinho da sua armadura o encarando com um olhar de desgosto.

– Então é assim que responde ao comando de seu rei e de seu general?! Você não é mais o Saiyajin que eu um dia conheci, seu bastardo!! — um soco atinge em cheio o estômago de Kakarotto o fazendo cuspir sangue. O homem aproximou-se do rosto de seu filho que estava de boca entreaberta ainda processando o golpe que recebeu. — agora você irá aprender a obedecer regras. — sussurrou.

Bardock levanta o braço em direção da mulher que estava a poucos metros de distância dos dois, parecia correr sem parar com seu filho nos braços. E sem esperar a terráquea recuperar o fôlego, a esfera brilhante já a perseguia, atingindo suas costas que se abriram, deixando apenas um buraco em seu corpo.

O Príncipe e o AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora