Esferas do Dragão.

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No dia seguinte, Bulma já acordava cedo como antes, então, logo se arrumava para o encontro de seus pais naquele café da manhã. Quando chegou a cozinha depois de descer as escadarias, ela rapidamente apenas pegou uns dos bolinhos que tinham à vontade à mesa, e uma xícara de café, já correndo diretamente para o seu laboratório, deixando seus pais confusos com sua pressa.

Bulma colocou seu café na mesa metálica, para logo começar a mexer em uma das caixas que estavam guardadas à anos naquelas prateleiras, parecia procurar por algo sem parar. Nem pode perceber quando seu pai adentrou o local, se deparando com sua filha revirando as caixas.

– O que procura, minha filha?

– O meu radar! — ela vira as caixas apenas encontrando tralhas que já deveriam estar descartadas - será possível que eu tenha perdido?! – apertou seus fios azulados decepciona.

– Humm... — o cientista massageia seu bigode observando uma prateleira especifica, o fazendo repousar sua xícara em uma de suas mesas, logo mexendo em algumas gavetas calmamente, tirando assim um objeto redondo com uma tela verde – Seria isso daqui?

– Sim!! — ela abre um sorriso pegando o objeto, depositando em seguida um beijo gentil na bochecha de seu pai — Obrigada papai! — agradeceu pegando o bolinho na mesa e comendo de uma vez, sem esperar também jogou aquele líquido escuro e amargo em sua boca.

– Devagar querida, para que tanta pressa?

– Logo verá papai! — saiu do laboratório com o radar em suas mãos. Já no jardim da casa ela liga seu radar, que um pouco lento, mostra 6 pontos laranjas bem afastados do local onde estava — isso!! — ela grita saltitando em cima do gramado.

Não demorou muito, e logo Bulma ligou para sua amiga Chichi, pedindo para encontrá-la em meia hora, teve que ligar pelo telefone da casa, já que o seu celular, misteriosamente, estava todo destruído. Antes que sua amiga chegasse, resolveu dar uns últimos ajustes no objetivo metálico, que logo parecia mais ágil e preciso em suas coordenadas.

Em trinta minutos Chichi aparece sentada em sua nuvem voadora por cima do jardim.

– Bulma! — gritou vendo sua amiga sair da porta do laboratório, e correr em sua direção — o que é isso na sua mão?

– Se lembra que quando nos conhecemos, eu estava atrás de umas esferas chamada: dragon balls? — ela vê a morena balançando a cabeça positivamente — Então! Esse radar foi o que me ajudou a encontrar aquelas esferas que realizam desejos!

– Meu deus, Bulma! Como foi que não pensamos nisso antes?! — gritou a morena pulando de sua nuvem, abraçando sua amiga.

– Não sei Chichi, mas agora precisamos colocar a mão na massa e ir atrás dessas esferas, precisamos ressuscitar nossos amigos e assim acabar com aqueles alienígenas!

– Com a velocidade da minha nuvem eu poderei as encontrá-la rapidamente! E você irá ficar aqui aguardando a minha volta!

Bulma tem seu semblante fechado, já preparada para discutir, então como imãs seus olhos se abrem ainda mais quando repara os céus, vendo aquele homem que a perturbava com um sorriso no rosto, ela só poderia estar louca.

– Hey!! Bulma! — Chichi dá um peteleco na testa da mulher.

– Aí!! — passou a mão em sua testa — porquê fez isso?

– Ué, de repente você começou a encarar o céu! Sabe Bulma, nesses últimos tempos estou achando você muito no mundo da lua. O que está acontecendo?

A cientista suspirou – já disse que estou bem! E não foi nada, tá legal?

Chichi viu sua amiga caminhar para dentro do laboratório, percebia o ki da azulada completamente agitado, e sabia que estava acontecendo alguma coisa.

O Príncipe e o AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora