Problemas

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Demorou, mas aqui está, mais um capítulo feito com carinho, além de uma lindíssima capa para fortalecer cada vez mais a imaginação de vocês, meus caros leitores.

Desfrutem! ❤️

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Ao abrir os olhos, Vegeta se deu conta de que estava descontrolado. A mulher colada ao seu corpo tremia, quando se afastou para encontrá-la com uma cara dolorosa, ele não tinha total controle do que acabou de acontecer, pois, sempre que isso acontecia ele matava suas companheiras sem fraquejar, o desejo de seu Oozaru era fatal. Entretanto, pela primeira vez conseguiu intervir antes do pior, porque ele não sentia um pingo de desejo em a machucar, só que já era tarde, e um fio vermelho desceu de seus pescoço passando para dentro da linha de seus seios, seria completamente prazeroso vê-la daquela forma se aquilo não fosse o seu próprio sangue. O saiyajin se afastou de olhos arregalados e ofegante, seu desejo tinha dissipado.

Antes que Bulma pudesse abrir os olhos, percebeu o calor do homem sumir de seu corpo. Ela agora pode ver o sangue que se formou, era pouco, mas conseguiu manchar sua blusa. Ela não sabia explicar o que viu, ela sentiu medo novamente depois de meses. A cientista encarou sua mãos trêmulas e olhou ao seu redor percebendo que ele realmente havia sumido, era melhor assim.

- O que foi isso? - Se perguntou tentando pelo menos recobrar o seu juízo, e por um momento se sentiu imensamente culpada, já que não o conhecia, e mesmo assim o trouxe tanta raiva, talvez ele tenha descontado em seu pobre corpo - Burra, burra!! Qual o meu problema com homens?! - Sua voz era de frustração.

A mulher encerrou seu serviço naquela manhã, voltando ao seu quarto para tirar o sangue de seu pescoço e seios, além de conferir o ferimento no local, que era de um profundidade bem pequena, mas que conseguiu ultrapassar suas camadas de peles, alcançando o sangue que circulava em sua carne. Bulma tomou um banho lavando seu pescoço com sabão, e quando saiu colocou um curativo, não antes da pomada.

A cientista agora estava deitada pensando no que tinha acontecido, lembrando do toque do saiyajin em seu corpo, no calor que ele tinha, porque mesmo depois de tê-la machucado novamente, ela ainda sentia aquele sentimento? Pela primeira vez não soube responder aquela pergunta. E sem perceber já era meio-dia, quando sua mãe bateu na sua porta a chamando para almoçar.

- Querida! Venha almoçar! Faz horas que percebo que você não sai desse quarto. Aconteceu alguma coisa? - Disse do outro lado da porta, puta merda, como ela iria explicar que quase foi fodida pelo seu inimigo e o mesmo se descontrolou a mordendo que nem um animal?

- Eu só estou cansada mamãe, eu acho que vou comer aqui na varanda mesmo! - Gritou sem nenhum pingo de vontade de se levantar, girando seu corpo e colocando o travesseiro por cima de sua cabeça.

- Tem certeza, querida?

- Sim mamãe, pode pedir para um dos robôs trazerem meu almoço, por favor?

- Tá bom, Bulminha, vou pedir. Ah! E já que você não vai estar lá para fazer companhia para os meninos eu mesma faço - Sua voz era muito mais contente e escandalosa, fazendo a mulher revirar os olhos azuis - Aí queria, aquele tal de Kakarotto é uma gracinha não acha? Acho que vou chamá-lo para ir naquele shopping em que fomos naquele dia, o que acha? Ah! E o tal do Vegetazinho? Aquele sim é um pecado, aquela testa larga dele o deixa ainda mais viril e másculo, concorda, querida? Sabe, vocês fazem um ótimo casal, percebo o jeito que vocês dois se encaram... - Bulma arregalava os olhos com o rosto vermelho que nem uma pimenta, ela não acreditava que sua mãe estava dizendo aquelas coisas, - "Ah céus!! Ele estava no quarto ao lado!! Oh meu paiiiii!! Kami, por favor me diga que esse homem não está escutando essas baboseiras, por favor, diga que não... "

O Príncipe e o AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora