O Príncipe e o Amor

Experimento bem sucedido.

O barulho das pedras sendo movidas pelo impacto feito, era notável mesmo que não abrisse seus olhos. Seu corpo sentia a vibração dos impactos causados, mas o que poderia fazer?

– "Bulma!... Bulma! Vamos, acorde! Você precisa acordar"  — era uma voz serena, e que conhecia muito bem.

Seus olhos se reviravam, batalhando quanto à fraqueza que sentia em sua alma, ela tinha que o responder.

– K...Kuririn?... — forçou para sair sua voz, mas ainda não conseguia abrir os olhos.

– " Por Kami Bulma, você precisa acordar! As esferas estão ao seu alcance, você precisa usá-las! "

– Esferas...

Seu mar azulado se abriu, clareando sua mente, junto com uma tosse de gosto ruim. Bulma se ergueu com todas as forças, e mesmo que conseguindo se sentar, não se sentia bem, algo havia mudado.

Um estralo aconteceu em sua cabeça, e suas pupilas se dilataram, era uma sequência de sensações, até que sua visão ficou branca indicando que alguma coisa acontecia em seu corpo.

– Arh-rh!!! — rosnou arranhando seu pescoço, se sentia agoniada — ahrggg!! — gritou mais alto, parecia mais um animal enlouquecido. E sua visão aos poucos se tornando mais clara.

Bulma apoiou seus braços no chão se ajoelhando, ela se sentia pesada demais, sua carne fraca parecia tentar aguentar aquela pressão. Ela tentava manter sua sanidade, pois sabia que era a hora perfeita para usar as esferas, porém, como obra do destino, o sangue Saiyajin junto a algumas substâncias estavam fazendo efeito justo naquela hora, e sua mente apenas se imaginava na profunda morte.

– Grrr... Par... Para— Bulma apoiou sua testa no gramado, rosnando com a dor que sentia. O suor gélido já estava por todo o seu corpo, ela não sabia o que fazer. Seu ar estava sumindo de seus pulmões.

Seus dentes estremeciam, seus músculos pareciam se contorcer, a lembrando do teste que fez em seus ratos. Quando aplicado um pouco de sangue Saiyajin na substância, e inserido no animal, o mesmo não sentia nada por longos minutos ou horas, mas aos poucos a carne fraca vai se espremendo junto aos músculos, seus dentes mais afiados se amolavam, se tornando mortais. Teste finalizado, ou os pobres animais morriam, enlouqueciam ou por pura sorte, seguiam normalmente, apenas com uma força fora do comum. Bulma naquele momento pensou que tivesse enlouquecido ao criar algo tão impossível, tudo por conta da fascinação que sentiu por aquela força sobre-humana, com celulas muito mais fortes do que qualquer outro ser vivo que habitava na terra. Ela se aproveitava quando uns dos Saiyajins terminava seus treinos, e os tratava tirando um pouco de sangue escondido, para começar seu experimento.

Porém, agora ela estava ali, sofrendo por causa de sua loucura científica, chegava a ser engraçado pois a mesma tinha agido como um daqueles caras loucos que tinham em filmes, que acreditavam que podiam fazer coisas muito mais além de seus conhecimentos. E agora o inferno a aguardava, para servir finalmente ao diabo.

Alguns minutos passaram e demorou um tempo até ela estar completando silenciosa, parecia morta, e na verdade, estava perto desse caminho melancolico.

...

As explosões se tornavam mais nítidas naquela cidade a beira da praia, mesmo que longe, ainda podia ser ouvidas. Assim também como alguns passos naquela floresta, eram passos calmos, bem analistas, eles caminhavam pelo território sem a intenção de destrui-lo, apenas tentavam pregar o máximo de conhecimento possível com os seus scouters, e uma anotação digital.

Os dois pareciam conversar, mas é claro que em uma língua muito diferente. Enquanto suas vozes pareciam mais altas, mais eles estavam próximos da terráquea.