O pesadelo de Bulma

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Bulma andava de um lado para o outro naquele final de tarde, atrás de apressar seus passos, para enfim poder descansar de mais um dia longo e produtivo. Até que sua paz some ao receber uma ligação de seu covarde namorado, ela hesitou por alguns instantes em atendê-lo, mas sabia que se não o fizesse ele poderia ir até a sua casa exigir explicações.

Droga! — ela levanta o aparelho de seu bolso e abre um sorrisinho discreto atendendo o celular, precisava manter as aparências. — Alô, Yancha?

– Boa noite, minha princesinha, muito ocupada hoje? — dizia galanteador do outro lado da linha.

Ela fecha o cenho, e estranhou, pois se fosse em outros momentos se derretiria com aquela demonstração de carinho.

An... Sim, sim, hoje foi completamente puxado para mim, não vejo a hora de ir tomar um banho e poder...

Ah, então está ótimo! Se arrume que a levarei a um lugar especial nesta noite! — a interrompeu sem educação, Bulma já iria dizer "não" quando o emprestavel de seu namorado desliga na sua cara.

Filho de uma...

Bulminha, querida! Saia desse frio e venha jantar conosco! — Sua mãe gritava na parte de trás da mansão, onde ficava a varanda da cozinha, Bulma se conteve em seus xingamentos e se apressou para entrar em sua casa.

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O brilho da lua já ocupava os céus, e seus pais já tinham acabado o jantar, até vê-la completamente vestida em um vestido longo cor de vinho, que cobria o pescoço, com uma fenda aberta mostrando um pouco de sua coxa.

Como está linda! Acredito que vai sair com o bonitão do Yancha, não é mesmo? — Sra.Briefs dizia com sua alegria de sempre. Então a campainha tocou, fazendo Bulma imediatamente abrir a porta já esperando ser seu namorado.

Uau Bulma, está maravilhosa! — foi tudo que disse, deixando a cientista com a garganta apertada. Atrevido ele a pega pela cintura e a puxa até si, arrancando de um beijo agressivo em que Bulma teria que aguentar mesmo a contragosto.

Fazia alguns meses que seu relacionamento vinha decaindo, isso depois de perceber que Yancha estava começando a mudar em relação as mulheres, achava que no começo fosse apenas um amadurecimento de sua parte, porém, viu que era mais do que isso. Não queria criar falsos pensamentos, então sempre se corrigia achando que tudo que pensava era apenas uma baboseira e, que só podia ter sua confirmação se realmente tivesse alguma prova, que até então não lhe foi mostrado.

Já no carro do rapaz eles se dirigiam a um restaurante sofisticado que ficava no topo de um prédio, Jean-Georges. E antes que o rapaz abrisse a porta do carro, a cientista já estava ao lado de fora, recebendo suspiros e olhares surpresos pela presença da herdeira naquela rua comercial. Os dois foram de braços dados até a recepção do prédio, e rapidamente foram direcionados até o elevador que os levariam até o 5°andar, que fazia parte do restaurante, só que mais preservado, que era justamente para manter a privacidade de seus clientes de grande importância.

Estou impressionada Yancha, esse lugar é muito lindo e organizado — elogiou por fim gostando da ideia de seu companheiro, que de certa forma, o deixou com o ego inflado.

Após o elevador finalmente parar, a moça que os guiava, levou os dois até a escadaria de vidro que mostrava outros casais jantando com classe. Andaram por mais um pouco, entrando em um corredor de paredes iluminadas em um azul marinho não muito chamativo, era um tom mais neutro, seu chão era feito de quartzo refinado e um tapete preto em seu centro. A mulher de cabelos castanhos curtos abre a porta central do corredor, mostrando um imenso quarto, que parecia mais uma suíte. Tinha de uma cama king vermelha e banheiro, além de uma mesa de vidro central, e uma imensa janela com uma extensa varanda. Suas paredes eram de um cinza sintilante, e seu chão era coberto por um tapete que se estendia em cada canto do quarto, era escuro e fino, o que não atrapalhava o cliente.

O Príncipe e o AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora