Química fervente

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|Nesse momento eu não tenho vergonha,
Gritando a plenos pulmões por você...

Os dois andaram até um quarto de primeiros socorros que tinha na casa, nele continha prateleiras de ferro; macas; comprimidos, além de muitos kits de primeiros socorros guardados especialmente para a família, caso aconteça alguma coisa.

- Sente-se ali e tire a camiseta, irei preparar os esquipamentos.

Ele prontamente retirou sua camiseta rasgada e a jogou em um dos lixos do local, logo já estava sentado na maca como ela havia pedido, pensando que apenas com um pedido ela conseguia tudo que queria, fazendo com que isso funcionasse até mesmo com ele, O grande Vegeta. O rapaz viu ela andar distraída em seus pensamentos até a maca com uma bandeja em mãos, nela havia tesoura, linha utilizada especialmente para fechar uma ferida profunda, faixas, além de uma pomada anti-inflamatório e algodões com álcool.

- Irei fazer o possível para não causar desconforto em você, tá bom?... - ela levantou o olhar não esperando ver aquele peito nu cheio de cicatrizes, e por deus, ele realmente era um puta de um gostoso.

Vegeta abriu um pequeno sorriso atrevido e balançou o seu rabo em ondas como forma de provocar o instinto da mulher, que parecia babar diante do príncipe.

- Gosta do que vê? - ele pode ver aqueles olhos azuis se direcionarem assustados até as suas orbes obscuras, quebrando os pensamentos da moça.

- É um saiyajin muito vulgar!

- Não tenho culpa se baba que nem uma mulherzinha com fome - Provocou ainda mais.

- Só por isso espero que sinta muita dor! - Resmungou exageradamente envergonhada, já passando o algodão lentamente em seus ferimentos. Ela tentava ao máximo não encostar no saiyajin, mas era impossível, por conta da ajuda que ela estava lhe dando com seus ferimentos.

Ele podia ver Bulma resistir em tocá-lo, o cheiro de nervosismo era nítido na moça de olhos azuis. Os minutos passavam lentamente, e ela ainda sim evitava olhá-lo, será que ainda estava com raiva por ele tê-la machucado? Vegeta acreditava que sim, já que ainda tinha um curativo em seu pescoço.

- Está nervosa, Bulma? - sua pergunta foi rouca e propositalmente bem próximo de seu ouvido, o que a fez soltar imediatamente as ferramentas, as colocando na bandeja de ferro.

- E-Eu Acho que já está bom! - se exaltou afastando-se do saiyajin que parecia se divertir da situação.

A cientista descartou os algodões sujos de sangue e guardou seus equipamentos. Bulma se encostou em uma pia que tinha exposta livremente em um dos cantos do quarto. Lavando as mãos ela começou a dizer:

- Precisa repousar seu corpo, assim terá mais energia para treinar, e talvez - levantou o olhar sendo pega de surpresa, quando sentiu mãos quentes envolverem sua cintura.

- E talvez? - Sorriu perto de seu ouvido.

Estava louco, ele admitia, mas uma guerra dentro de si acontecia a todo instante, e sabia que se arrependeria mais uma vez de sucumbir aquela desejo insano de estar agarrado em seu corpo fragil. Percebeu que ela não teve reação, suas palavras foram engolidas facilmente, ousava pensar que sua respiração naquele pescoço pálido já a estava fazendo revirar os olhos de desejo, pelo menos era o que seus pelos arrepiados denunciavam.

|Eu preciso de você
mais do que queria...

Ele a virou grosseiramente para ficar frente a frente com seu corpo, viu aqueles olhos azuis arregalados e suas bochechas rubras, - " Essa inseta tem total controle sobre mim. Mas que inferno! Não consigo mais resistir a essa dor! " - Sua mente travava uma discussão silenciosa, enquanto suas esferas negras analisavam aquele rosto pálido por longos dois minutos. - " Tsch! Que vá para o inferno essa resistência ".

O Príncipe e o AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora