Dois hóspedes inusitados

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Um dia depois...

Bulma seguia com sua moto até onde estava as coordenadas que aquele alienígena rabugento havia lhe passado, e por um momento, se viu pensando na origem daqueles seres, já que eles eram tão semelhantes aos humanos, porém, muito mais fortes. -" Nunca ouvi falar de raça assim... Aproveitarei esse meio tempo para tirar algumas informações, que mal faz né? Já que ele prometeu não nos machucar enquanto eu faria a bondade de consertar sua nave alienígena... "- Novamente seus olhos brilharam ao se lembrar daquela beldade que era aquela máquina, talvez terias alguns avanços só com aquele veículo espacial.

Após passar por uma mata fechada, ela se depara com aquela cena de árvores caídas e terreno devasto, isso a fez estremecer, porém, a natureza daquele local estava fazendo o máximo de esforço para voltar a normalidade, e aquele lugar já estava verde novamente, entretanto, sabia que demoraria décadas para voltar a ser uma linda floresta de palmeiras altas. Ela finalmente consegue avistar a nave alienígena, já parando sua moto, estava receosa, mas tinha concordado com sua parte da proposta, e não era mulher de voltar atrás com sua palavra.

Bulma estacionou, se aproximando do veículo espacial, não deixando escapar um sorriso empolgado. Andou várias vezes ao seu redor, e pode constatar que aquilo devia pesar mais de dezenas de toneladas de puro ferro alienígena. Ela tocou e analisou, percebendo que deveria levá-lo até a corporação, já que aquele metal de certa forma estava prejudicando o ambiente onde estava, além disso, ele sofreu grandes impactos, a fazendo por um momento pensar em como iria repor isso, já que o metal que foi construído a nave não era o mesmo que era usado na terra.

– Ora, se não é a bonitinha de cabelos azuis! — Kakarotto sorriu se aproximando da mulher que levou um baita de um susto com a presença do guerreiro — Não tenha medo terraquea, estou sabendo do que meu príncipe lhe propôs.

– E... E onde está ele? — sua voz vacilou, por um momento ela preferiu que fosse aquele outro homem que mexia com seu juízo.

Kakarotto levantou a sobrancelha, curioso do porque ela se importava com o paradeiro de seu príncipe.

– Porque o interesse?

– P-porque foi ele que me deu sua palavra... — ela desviou o olhar um pouco envergonhada ao perceber o papel que estava fazendo, já que parecia que ela estava querendo a presença do tal dito "Príncipe".

Então alguém surge dos céus com um semblante amarrado, não parecia estar de bom humor.

– Espero que não esteja atrapalhando, seu verme!! — gritou Vegeta que se aproximava do gramado com os braços cruzados, sendo vigiado por aqueles olhos azuis que o deixava perturbado.

Sentiu que babaria ao ver aquele homem aparecer ao seu lado daquele jeito imponente, e agora pode colocar em prática sua ideia de que aquele homem era sim um tremendo de um gostoso. Kakarotto ao longe percebeu a encarada silenciosa dos dois, ele não era tão burro assim para perceber que os dois estavam quase se comendo na frente dele, e logo resolveu interromper o contato.

– Então terráquea, porque não começa logo seu trabalho? — disse o grandão, também constrangido com a situação.

– Escuta aqui, esse não é meu trabalho! Estou aqui por bom gosto meu, e em segundo lugar, meu nome é BULMA! — Gritou impacientemente fazendo Kakarotto arregalar os olhos — E depois, eu preciso levar essa máquina para minha área de serviço, então se me dão licença eu vou fazer uma ligação para o meu pessoal!

Ela com toda certeza havia perdido a noção do perigo, pensou os dois. Viram a cientista se afastar pegando naquele aparelho esquisito e colocando no ouvido. Depois de algumas horas, um caminhão aparece no local que tinha sido feito a chamada, ele era grande, e junto duas vans vinham com seus funcionários que ajudariam na carga. Bulma sinalizou para eles e explicou a situação, deixando oculto algumas partes, porque lembrava que aqueles seres eram o que estavam colocando a terra em perigo. Ela comandava o grupo que ajudava no levantamento de algumas peças pesadas que estavam fora do lugar ao lado da máquina, e depois teriam que levantar aquela nave que não era nenhum pouco pequena, e a colocariam naquele caminhão.

O Príncipe e o AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora