O Príncipe e o Amor

Um rugido dentro de si

Passaram malditos 3 meses, no total 6, em que ele ainda continuava naquele planeta, sem sua nave, e sem alcançar seu almejado objetivo de se tornar um super saiyajin. Vegeta estava mais irritado do que o normal naqueles últimos tempos, percebendo que a única coisa que o acalmava era pensar naquele demônio de cabelos azuis, sabia que desde aquela noite em que quase sucumbiu ao seu desejo, ela o estava deixando ainda mais descontrolado. Tinha hora que podia a ver com aquelas roupas vulgares que mostravam demais aquela carne branca que havia tocado a algum tempo, e caralho, só de lembrar da maciez daquelas coxas, daquela cintura, daqueles dedos finos tocando seu peitoral, o deixava insanamente louco para morder aquela mulher todinha. Às vezes ele se pegava pensando no porque insista em aguentar aquela tortura, já que ele sempre foi de pegar o que queria, na hora que queria, não se importando se morreria, ou se o atraia, apenas usava e abusava, deixando assim de lado para nunca mais voltar. Sabia profundamente que com ela era diferente, mas queria acreditar que fosse apenas um desejo carnal, que o deixava completamente maluco para provar de seu corpo, mesmo que no fundo, bem lá no fundo, sua vontade mesmo era de fazê-la ser dele.

Vegeta também pode perceber que nos últimos tempos ela parecia completamente alterada, e preocupada com algo que desconhecia. De vez em quando a pegava conversando pelo telefone com alguém, e sabia bem que era aquela morena de poder surpreendente, mas nunca conseguiu captar direito o que falavam. Porém, pode perceber que era de extrema importância para as duas, e que já estava deixando a azulada irritada.

Depois de uma longa manhã de treino, o saiyajin terminava seu banho se vestindo com uma camiseta e um short de algodão, descendo até a varanda da cozinha, que ficava em frente a piscina. Até que de repente, Vegeta pegou a mulher descontrolada enquanto caminhava de volta a sua casa, parecendo que havia acabado de sair de um dos prédios onde ela trabalhava. Quando a cientista desligou o telefone ela o encarou de relance, e depois de muito tempo sem se aproximarem ou se tocarem, ela finalmente andava até ele, que estava em uma das mesas da área externa, contemplando o cheiro que vinha daquela grelha, que o Sr.briefs assava um belo pedaço de carne. Vegeta acompanhou os movimentos da cientista, achando sedutor a forma que a mesma andava, rebolando de um lado para o outro, e ainda mantendo aquele jeito firme e decidido.

- Vegeta, Poderia vir aqui rapidinho? quero conversar com você! - ela chamou bem mais calma para ele, nem parecia que a poucos minutos estava completamente descontrolada naquele aparelho.

Ele consentiu, e os dois andaram até o outro lado da varanda, onde também fazia sombra. Vegeta cruzou os braços se encostando na parede do local esperando o que a cientista iria dizer.

- Eu ando percebendo que constantemente anda treinando fora, como eu havia orientado a vocês, mas para facilitar, resolvi reabrir o salão de gravidade que eu e pai desenvolvemos especialmente para Chichi começar a treinar. Seria um ótimo avanço para vocês, já que eu estava percebendo que vocês Saiyajins utilizam constantemente o campo gravitacional para treinarem. Eu também dei uma aprimorada na sala, de acordo com o sistema que achei na nave, e acho que você e Kakarotto irão gostar do resultado.

Vegeta escutava tudo atentamente, e não deixou de lado a surpresa que tinha ao perceber que ela queria o ajudar em seus treinamentos, só não gostou do nome de Kakarotto envolvido no meio, já que sabia que ele só atrapalharia seu desenvolvimento. O príncipe por fim consentiu, mas por dentro havia adorado a preocupação da mesma em restabelecer as configurações apenas para seu conforto, ele nunca duvidou de sua genialidade, mas sabia que isso estaria guardado secretamente com ele.

- Depois do almoço quero que você e Kakarotto me encontrem na sala, ela fica em uma das portas de metal próximas ao do meu laboratório, sendo apenas permitido o acesso com a senha visual. - Ela sorria a cada palavra que dizia, percebendo que por fim ele havia gostado da ideia.