O FILHO DO DUQUE E EU ~WANGXIAN~ MPREG

Ele voltou

Três míseros meses haviam se passado, neste mesmo dia receberam a notícia de que tinham ganhado a batalha e os soldados da realeza estariam voltando.

Wei estava sentado no beiral de sua cama enquanto Lorde Chang se arrumava para que pudessem descer.

— Podemos perder a aliança se enganamos um coligado.

Wei tremeu com a fala de seu esposo.

— O que está querendo dizer?

— Não seja ingênuo, eu não me deitei com você.

As mãos de Wei apertaram o cobertor — Por que não disse nada?

— Porque se eu contar não estaremos mais enganando seu pai.

— Como assim?

— Estamos a enganar dois reinos e a morte. Incrível não é mesmo?

— Devo classificá-lo como inimigo?

— Todos são nossos inimigos. Até quando vamos continuar com esta mentira?

— Eu não sei.

— Mas eu sei, eu irei apenas encontrar alguém a quem estou a procurar e me retirarei desta grande farsa.

Um grande tapete vermelho estava estendido sobre o chão e uma mesa cheias de medalhas de bravura para ser entregues aos soldados que não demoraram para chegar ao salão e posicionarem-se.

Frustrado, apertando suas mãos com força. Está era a primeira vez que Wei Wuxian faria o ato de entregar as medalhas.

Um jovem repleto de mentira, que não cumpria a lei e que engana dois reinos, mas não era isso que estava a preocupar. O que lhe atordoara mesmo é saber que sua paixão o verá casado e a espera de um filho após ele sair para defender a nação de ataques inimigos.

Chang passou suas mãos na cintura de Wei e caminhou até a mesa para pegar as bandejas com os objetos. Enquanto ele segurava, Wei entregava. Sua garganta secou, suas mãos tremeram e seu coração disparou ao colocar a mão no peito de Lan Wangji para depositar ali a medalha.

Lan Wangji em um ato de nervosismo fechou seus pulsos, vendo os olhos de Wei fixados aos seus como se dissessem em um puro silêncio um me perdoa.

Depois daquele evento Wei Wuxian agarrou-se a criança que ainda nem veio ao mundo, sentia como se estivesse com a metade de Lan Wangji junto a si. Se encher daquele sentimento era meios de disfarça a falta de algo a mais em sua vida.

Se ele não fosse um lorde não teria que estar se esgueirando do amor ardoso que sentia por um soldado.

Naquela manhã seu coração batia descompensado, não era medo, e sim expectativas. Sairá as escondidas para encontrar o jovem Lan, Wei sabe exatamente onde ele estaria.

Desceu as escadarias, olhou para os lados e saiu pela grande porta de madeira sem olhar para trás. 

Estava quase chegando no local em que normalmente se encontrava com Wangji, quando avistou a figura de um homem olhando para o campo distraído. Abraçou suas costas fazendo-o se assustar, respirou fundo sentindo o perfume de Lan Wangji, seu estômago não ficou enjoado. Um cheiro suave e único, inalou a fragrância mais uma vez sentindo seu corpo inundar na calmaria.

Soltou seu corpo e se pôs a frente do outro ali logo sendo tomado pelo o ato de abraçar de Lan Wangji, ele estava novamente em seus braços.

— Eu senti muito, muito, muito a sua falta Wangji.

— Eu também. — Disse enchendo o rosto do menor de beijos em seguida tomando seus lábios.

Lan Wangji sentiu algo gelado entrar em contato com sua pele quando Wei levou suas mãos para seu rosto.

— O que é este Anel? — perguntou ao pegar na mão do jovem lorde.

Wei se sentiu mal, ele não era um bom lorde, nem um bom filho, irmão e muito menos amante.

— Você se casou?

— Eu fiz isso para nos proteger. — o outro riu — Não ria Wangji!

Tolice pensar que tudo iria sair bem.

— Se casou para nos proteger?

— Olha, preste atenção. Eu vou sair deste matrimônio.

— Me diga como? Seu pai logo irá pedir por um neto. Nossa casa simples e nossas crianças brincando no quintal não existirá mais, não é mesmo?

— Não diga isso, é claro que vamos ter tudo isso.

— Nós estamos fadados ao fracasso.

— Pare de dizer isso!

Wei já tinha seu rosto banhado por lágrimas enquanto fechava a boca de Lan Wangji sob sua palma. 

— Nós vamos ter que desistir da gente Wei Wuxian.

— Por que faríamos isso?

— Eu sou um plebeu, você um lorde, um lorde que agora está casado.

Lan Wangji sentiu que não deveria ter ido até ali, era idiotice, mas o pior de tudo nem foi isto, foi sentir sua inferioridade atingir novamente e mostrar que era um qualquer apaixonado por um nobre. Olhou para os olhos de Wei intensamente desejando que ele não fosse tão bonito, que não o encarasse com tanta franqueza e amor, porque assim seria impossível desistir do que eles tinham.

— Separa-se deste sortudo o mais rápido possível.

— Eu farei isso por nós três.

— três?

— Apenas sinta... — encostou a mão de Wangji sobre a pequena protuberância em sua barriga.

— Não brinca com isso.

— Nem ousa dizer que não é seu, eu jamais o perdoarei se fizer isto. Eu estou de quatro meses porém casado a três, não há como.

— Não estava em nossos planos, o que vamos fazer? Se descobrirem serei executado.

— Nosso bebê é um supetão. E daremos um jeito para que ele não fique sem o outro pai.

Wei prendeu sua respiração enquanto hesitava em fazer qualquer movimento com medo de que aquilo não passasse de um sonho.

— Você precisa ir.

— Só preciso de mais um pouquinho para minha energia voltar. — disse abraçando mais apertado Lan Wangji.

— Seja rápido. Irei deixar com que faça isso.

— Serei rápido.

Wei chegou até o Palácio e abriu a porta centímetros por centímetros e nada foi revelado além do silêncio.

Ele estava quase chegando a cama quando viu sua mãe escorada na parede de seu quarto.

— Vai me dizer como foi seu encontro com o soldado ou vou precisar perguntar a ele com uma adaga posicionada em seu pescoço?

— Uma ameaça para que eu não omita nada a vossa majestade?

— Ei meu amor, está cansado de nosso passeio? — chang entrou fingindo não ter visto a duquesa ali.

— Sim estou exausto e meus pés doem — respondeu olhando para sua mãe — Mãe, por gentileza poderia nos deixar descansar?

Certo, não haveria mais gritos e xingamento direcionado a si.

— Obrigado Chang.

— Da próxima não vá sozinho.

— Você me acompanharia?

— Dois lordes mentindo é melhor do que um. Quero pedir um favor.

— Diga e farei o possível para ajudá-lo.

— Preciso ter acessos as escrituras.

— Sem problema, a sala de livros são abertas para todos.

— Não quero este tipo de livro, quero aquelas escrituras que apenas os duques tem.

Aut

Eu senti tanto escrevendo este cap🥺