𝗰𝗵𝗮𝗽𝘁𝗲𝗿 31

3.4K 333 353
                                    

⠀⠀⠀⠀⠀⠀

⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀

⠀⠀⠀⠀⠀⠀

Kenma, Kenma, Kenma! Não conseguia pensar em outra coisa deliciosamente boa para ser dita, para ser aclamada, apenas o sabor de seu nome já enviava sensações indescritíveis através de seu corpo e mente nublados pelo desejo de ser possuída até a alma, não tinha qualquer noção do tempo, dos minutos, dos segundos, não saberia dizer onde iniciava-se nesse momento e muito menos aonde o Kozume acabava, era simplesmente um emaranhado de suor e porra, de gemidos e xingamentos, uma bagunça de beijos e mordidas que não poderia ser descrito em palavras apenas sentidos em sua pele, em seus ossos com tamanha perfeição que não ousaria dizer que já houve um instante em que experimentou algo melhor do que isso, melhor do que ser fodida por Kozume Kenma, talvez tal coisa nem exista. A maneira com a qual suas mãos esguias com suas tatuagens indecifráveis apertavam-lhe a cintura era suja, obscena, como se ele pudesse ter mais do que sua carne já nua de qualquer tecido, como se ele pudesse gravar suas digitais em seu espírito, o quadril chocando-se de encontro ao seu tornava o ambiente inabitável para outros seres também, ele queria ser ouvido, notou com rubor, queria que qualquer pessoa que estivesse por trás daquela porta soubesse o que estavam fazendo dentro.

Em dado momento entretanto, quando suas pernas ameaçaram não sustentar mais seus ossos gelatinosos em pé, depois do que pareceu ser o terceiro orgasmo seguido, o loiro virou-a de frente para ele com um puxão forte, firmando sua cintura ao redor de seus braços cobertos por sua blusa social clara, ajudando-a a se sentar de volta à mesa com os espasmos que percorreram sua pele no processo de simplesmente respirar o ar para dentro do pulmão, era incontrolável a maneira como estava trêmula e se sentindo drenada de suas próprias forças vitais, como se Kenma estivesse bebendo de seus desejos em uma taça de vinho até não sobrar nada além de um vazio profundo e oco de nada, a quanto tempo não transava desde hoje? Provavelmente alguns meses, centenas de dias sem qualquer contato íntimo com outro ser humano, com outro homem, e muito provavelmente mesmo se dormisse com qualquer um deles não seria comparado ao homem que lhe tinha agora. E quando seus olhos cansados rolaram de volta para sua imagem prepotente a sua frente você não conseguia pensar em nada além de sentir aquela efêmera felicidade de gozar mais uma vez, com fome de um novo orgasmo e intensidade de estocadas brutais contra sua intimidade, como uma maldita viciada em drogas em busca de uma erva antes que se perca na realidade medíocre de necessidades indesejadas ou pensamentos confusos e incoerentes que lhe deixariam insegura sobre qualquer coisa. 

— Você quer parar? — Ele questionou com o cenho franzido em concentração para, muito provavelmente, não gozar em si novamente. Se inclinou para trás com os seios eriçados balançando para cima e para baixo com a movimentação constante do membro fodendo-a sem pausa, suas pernas ao redor do quadril alheio enquanto seu pescoço jogou sua cabeça para trás por vontade própria, gemendo ao negar desesperadamente, sinceramente mal entendia o que ele estava balbuciando nesse instante mas claramente estava dizendo algo pela movimentação constante de sua boca. Kenma riu sombrio, os lábios entreabertos para os sons baixos vazaram de sua garganta, metendo como um louco sádico e faminto em busca da própria sensação de êxtase. — Caralho, é tão quente dentro do seu corpo! Se continuar me apertando desta forma irei gozar de novo, porra.

— Meu Deus, Kenma!… Sim! Sim

Estava na beira de um verdadeiro colapso mental e se disse algo que fazia sentido fora um milagre a ser celebrado porque não tinha idéia do que estava balbuciando, ansiosamente aguardando o momento em que apenas desmoronaria como um castelo de cartas soprado ao vento sobre aquela mesa polida, empurrando seu quadril de encontro aquele ponto delicioso que a preenchia até a borda inconscientemente entorpecida em êxtase, até vazar por sua entrada, até não sobrar nada além dele dentro de si, nada além de sua essência elegante e sádica, de seu calor envolvido em colônia francesa importada enterrado em sua memória. Kenma pareceu rir outra vez com sua própria humilhação, curvando-se sobre si para segurar a madeira nas laterais de seu corpo enquanto suas bocas uniram-se em um beijo desajeitado, sorriu contra os lábios alheios apenas porque estava se sentindo tão perto que não poderia evitar estar contente e satisfeita, trazendo seus braços presos em seus pulsos para abraçá-lo por seus ombros largos enquanto seus seios apertavam-se de contra ao colete escuro, arrepiando-a por toda a parte. 

𝗵𝗼𝗹𝗱 𝗺𝗲, 𝗄𝗈𝗓𝗎𝗆𝖾 𝗄𝖾𝗇𝗆𝖺.Onde histórias criam vida. Descubra agora