𝗵𝗼𝗹𝗱 𝗺𝗲, 𝗄𝗈𝗓𝗎𝗆𝖾 𝗄𝖾𝗇𝗆𝖺.

𝗰𝗵𝗮𝗽𝘁𝗲𝗿 14

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Ferrari, Tesla, Rolls Royce, Bugatti, Lamborghini!? Uns dos carros mais caros do mundo reunidos em um único lugar, bem diante dos seus olhos. Todos esses tipos de automóveis a sua volta a deixou simplesmente tonta, havia visto em capas de revistas, televisão, manchetes de jornais e com alguma sorte em umas vitrines agora ao vivo e em cores!? Nunca, e não se interessava em ver de qualquer maneira, não era idiota o suficiente para pensar que um dia teria condições para ter um, era na verdade uma pessoa muito consciente de sua posição na pirâmide do mundo e pelos seus cálculos estava muito abaixo na cadeia alimentar para sonhar tão alto! Não era ambiciosa a esse nível e estaria tudo bem, se não estivesse aqui e agora, olhando e tocando como uma tola. Eram tão grandes, bonitos e brilhantes! Céus, eles realmente pareciam cintilar com a luz da lâmpada no meio do teto branco refletida em seus capôs excepcionalmente limpos como malditas estrelas cadentes esperando por um desejo. Kenma era um maldito colecionador e com muito mais grana do que pensava. 

Doía os olhos ao encara-los em certos ângulos mas ignorava tudo enquanto delicadamente tocava-os com as palmas das mãos abertas, rindo para si mesma ao sentir o gelado do ferro sob suas digitais com encanto e profunda admiração, sentindo um gostoso arrepio por todos os seus ossos e rapidamente se perguntou o que porra estava fazendo ali!? Se o apartamento já era uma coisa tão fodidamente grandiosa para se lidar, isso estava além do imaginável, era como olhar para um montão de dinheiro sem poder pagar uma única nota e todo mundo sabe que você era tola o bastante para querer uma! Kuroo não estava realmente planejando levá-la para fora naquelas coisas monstruosas, não é!? Kenma não gritou para o mundo que seria apenas um alvo ambulante andando para lá e pra cá!? Isso não causaria uma úlcera nele de tanto nervoso!?

— Gostou da "escuridão"? — O moreno parou ao seu lado, assustando-a. Bateu no capô da Lamborghini preta e rebaixada como se não fosse nada demais, aquele carro era dele para começo de conversa!? Porque se fosse seu, devolveria o tapa. — O que? 

— Não dê nome às coisas, é péssimo nisso.. — Alertou, principalmente porque ele parecia um cara legal quando não estava sendo um assassino profissional caçando-a pelo apartamento, e ele nunca conseguiria uma namorada com esse hábito ridículo a solta. Ele riu como se soubesse, deixando uma mão no bolso enquanto a outra gesticulava para o carro, questionando-a se queria ou não sair com ele. — Porra esse carro é incrível! Mas o Kenma, ele não vai brigar, certo? Eu sinto que não devo..

— E desde quando você se preocupa com isso?

— É só que, ele me entregou o cartão e isso exige algum tipo de confiança, não é? — Não sabia exatamente o que estava falando, mas era melhor colocar para fora do que morrer sufocada com isso na garganta. — .. Não quero irritá-lo, pelo menos não sobre isso.. 

— Pensei que esse fosse o lance entre vocês, — Ele balançou os ombros distraidamente, sentando no capô do carro à sua frente com um olhar estranhamente acolhedor. Parecia como um amigo. — A graça não é você tirá-lo do sério!?

— Não é isso.. Quer dizer, meio que é. 

— Só relaxa, vamos fazer o que ele mandou, vamos comprar algumas coisas que você queria e vamos voltar rapidinho. — Não se sentiu melhor com isso, não deveria comprar pela internet!? Talvez o moreno com medo de fantasma pudesse lhe emprestar o celular para navegar por algumas lojas online. — Ei, escuta beleza!? Kenma confiou isso à você exatamente porque sabe que eu iria junto, eu nunca resisto à um pouco de ar fresco.

— A quanto tempo você estava de olho nesse cartão? — O encarou com desdém, cruzando seus braços no busto. Era mais do que óbvio que ele estava de olho no cartão do "chefe" antes disso tudo acontecer.