𝗵𝗼𝗹𝗱 𝗺𝗲, 𝗄𝗈𝗓𝗎𝗆𝖾 𝗄𝖾𝗇𝗆𝖺.

𝗰𝗵𝗮𝗽𝘁𝗲𝗿 40

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Kozume Kenma não parece se importar que alguns de seus homens estejam observando a cena quando desliza a língua pelo seu pescoço descaradamente sentindo o gosto de sua pele com olhos felinos e estreitos dilatados, uma de suas mãos estava segurando-a pelo rosto que se tornou febril com o desejo que repentinamente a atingiu tão forte quanto uma bala, fazendo-a fechar suas íris por um instante para tentar se recuperar enquanto seus dedos apertaram seu terno de grife, gemendo suavemente quando a mão com escorpião estava deslizando por suas costas cobertas, curvando seu corpo para trás para dar-lhe mais acesso ao seu queixo, garganta, mordendo com seus dentes afiados e gélidos com hálito de vinho e erva preenchendo-a ao mesmo tempo que o calor tomava-a, era tão hipnotizante apenas estar em seus braços naquele momento que sentiu seu cérebro desligando por alguns segundos porque não sabia o que fazer além de deixá-lo lá, tocando-a deliberadamente, com uma plateia realmente curiosa observando tudo.

Fodido exibicionista.

— K-Kenma, — Você tentou se fazer ouvir mas foi uma péssima ideia porque tudo o que saiu de seus lábios foi um gemido baixo e sôfrego. Sabia que se ele a soltasse agora cairia no asfalto. O loiro sorriu contra sua pele, de lado e discreto diferente de suas ações quando deixou que à mão fosse para a abertura no vestido preto em sua perna, subindo para senti-la em sua coxa exposta, e quando seus dedos rasparam em sua calcinha ouviu-o gemer em resposta, era humilhante estar tão pronta para abrir suas pernas à um homem que não fazia nada além de beijá-la docentemente.

— Diz meu nome outra vez.. — Ele pede, quase como se estivesse doendo fisicamente, e sentiu seu rosto pateticamente esquentar porque isso estava indo um pouco longe demais, não? Ele estava implorando para ouvi-la gemer. Kenma plantou um beijo em seus lábios com um sorriso presunçoso capaz de fazê-la sonhar com anjos e harpas enquanto seu escorpião estava provocando sua sanidade entre suas pernas, apertando seu corpo contra o Porsche que o aguardava com a outra mão contra seu pescoço, fazendo-a encará-lo diretamente, como se não estivessem na rua. — Chame por mim, querida, para que eu possa ter o que pensar durante a viagem inteira.

— Kenma.. — Fez, porra não conseguia parar de pensar naquela mão entre suas pernas, mal estava raciocinando.

— Ah, sim. Porra, sim querida. Amo essa voz me chamando, não importa quantas vezes eu ouça eu simplesmente continuo querendo ouvir mais e mais.

— .. Kenma..

— Vadia. — Ele brincava com a palavra em sua boca pequena, e era quase como um elogio doce e encantador. Como se ele estivesse apenas fazendo amor com a palavra. Estava alucinando um pouco, a bebida ainda estava lá, afinal, culparia a mesma por sua falta de noção lógica. Mas estava sorrindo quando ele apertou os dedos ao redor de seu pescoço com posse, tão gentil apesar da ação ser rude, parecia com medo de quebrá-la a qualquer momento. Forçou seu rosto para frente apenas para mordiscar sua boca, deixando ele beijá-la outra vez com fome e desejo, fazendo barulho para que todos soubessem que não se importavam. — Me diga para deixá-la ir. Lembre-me de que comigo você não estará segura ou eu vou segurá-la aqui comigo até desmaiarmos de tanto transar.

— Oh, isso é outra promessa? — Estava tentada a apenas aceitar seu destino como uma fodida vadia, mas obrigou-se a pensar e o empurrou suavemente para respirar sem a influência de sua fragrância masculina por toda parte, pegando suas mãos para entrelaçar seus dedos. De repente era muito difícil fazer o que era preciso, se afastar era um bom plano, pessoas realmente perigosas estavam atrás dele enquanto você era apenas uma sombra em suas costas, uma sombra sendo caçada mas ainda não era o prêmio final, não era o que os outros queriam então sim, talvez eles estivessem certos quando decidiram enfia-lá em um avião para outra cidade. Ergueu seu olhar para ele e todo o calor de segundos atrás estava apagado, Kenma também estava com medo. — Precisa-, precisa me deixar ir. Ficar aqui com você poderia me matar.