3 - Chega de brasileiras

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Taehyung on

Eu não lembrava mais como era estar nós sete juntos como BTS, afinal já faz uns 3 anos que subimos no palco a última vez. Ainda hoje, quando lembro da energia do Army e o sentimento de despedida, me emociono.

Nós sabíamos que o grupo não duraria para sempre, estávamos exaustos da rotina e realizados profissionalmente. Havíamos ganhado o Grammy, apesar de não ligarmos mais tanto para o prêmio, assim como diversos prêmios.

Mas prêmios são apenas detalhes.

Nossa mensagem havia alcançado milhares de pessoas ao redor do mundo, isso era o mais importante de tudo: amar e receber o amor do Army.

Além disso, com exceção de mim e Jimin os outros membros estavam querendo constituir família ou dar mais atenção à família.

Mas agora resolvemos que deveríamos nos reunir novamente, mas sem a pressão do início.

— Eu e o Tae somos lobos solitários, para que se prender a uma pessoa se podemos ficar com quantas e quem quisermos — saio dos meus pensamentos ao ouvir essa frase, no mínimo cafona, do meu amigo jimin, que me olha com sua carinha de safado.

— Nossa hyung, você tá parecendo aqueles tios quarentões encalhados falando assim— jk solta e todos riem, exceto Namjoon, que está com um sorriso bobo exibindo suas covinhas, enquanto olha algo no celular.

Eu desvio o olhar, assim que o hyung me pega o encarando.

— Sua amiga está voltando hoje do Brasil— Namjoon fala e eu o olho novamente e dou meu sorriso quadrado.

— Nossa, parem de falar alto. — yoongi hyung está de braços cruzados, nos olhando sua expressão é de tédio.

— pai — Maria— sua filha mais velha, uma brasileira de quase 7 anos e lindos cabelos cacheados — o chama da cadeira ao seu lado.

O hyung automaticamente sorri e fica com uma cara de pai babão.

Impossível não ser atingido por esse ataque de fofura.

— Morena tá na escola? — Hoseok hyung pergunta ao notar que Yoongi trouxe Maria para o trabalho.

— Sim, mas eu trouxe Maria porque sua sobrinha ama essas coisas. — hyung responde o mais novo sem tirar os olhos do desenho que minha sobrinha mostra.

— Olha tio Jin! Eu desenhei vocês. — a menina mostra o papel, onde sete bonecos cabeçudos estão pintados, um desses está de mãos dadas com uma menina, suponho que esse seja yoongi e a menina com caracóis seja Maria.

— Esse aqui certeza que sou eu! — Jin hyung olha o desenho sério e beija o cabelo de Maria.

— Sim tio.

— Como você sabe? — yoongi olha para Jin, que está com um sorriso convencido no rosto.

— O tio Jin me falou para sempre desenhá-lo como o mais bonito dos sete. Esse é o mais bonito. — yoongi abre a boca, mas não fala nada. Eu acho graça junto com Hoseok hyung e os outros.

— Filha o papai não é o mais bonito? — yoongi pergunta visivelmente triste, por causa de um desenho.

Assisto a cena segurando o riso.

Mas essa reação é a cara do Yoongi hyung. E nem falem que não, porque é.

— Yoongi — Namjoon chama seu hyung, que continua triste, enquanto Maria está desenhando um sol sorridente e ignora totalmente a frustração de seu pai. — É só um desenho, seja adulto — Namjoon olha sorrindo para o mais velho que responde com uma careta e cruza os braços.

Eu nunca te amei. Ainda. (Livro 6)Onde histórias criam vida. Descubra agora