Eu nunca te amei. Ainda. (Livro 6)

Quase o final feliz

Taehyung on

Eu e a Sara finalmente estamos juntos.

Sem drama, sem pressa, sem medos, sem segredos e inseguranças.

O melhor de tudo nem preciso esconder nosso relacionamento já que todo mundo descobriu que estávamos juntos assim que começamos a namorar ainda no Brasil.

Infelizmente, meus amigos ainda não revelaram seus relacionamentos, com exceção de jk e Namjoon hyung.

Fico pensando sobre tudo que vivi até chegar aqui, onde estou: um relacionamento saudável.

Olho minha noona dormindo com a cabeça no meu ombro estamos quase chegando ao aeroporto internacional de Guarulhos- SP.

Eu e os meninos estamos de férias e aproveitei para vir ao Brasil visitar meus sogros e acompanhar Sara no show do Stray kids.

O que eu posso fazer?

Não dá pra ganhar todas e a noona é fã do ex Bangchan, que está em turnê mundial e o próximo show será em SP.

Não dá para ganhar todas, mas não vou deixar minha noona sozinha com o ex.

Eu confio na noona, sei que ela me respeita. Mas é o Bangchan, o cara é bonito demais, legal demais.

Rio sozinho dos meus pensamentos infantis.

Assim que pousamos vamos para o hotel onde vamos ficar na capital, os pais da noona estão em Campinas uma cidade do interior.

Vamos pra lá depois que dormirmos um pouco, a noona e eu achamos melhor eu ficar no hotel.

— Cadê a praia?! — Seo Joon hyung olha pela janela do quarto que vamos dividir e eu não seguro o riso da cara de decepção — esqueci de falar que hyung veio na viagem afinal Sara é também muito amiga de hyung e Seo Joon ainda não conhecia o Brasil.

E esqueci de falar pro hyung que São Paulo não tem praia.

— Não estamos no litoral de São Paulo e de qualquer forma vamos passar uns dias no Rio de Janeiro na semana que vem hyung.

— Oh! Nossa, eu deveria ter estudado mais sobre o Brasil — Seo Joon parece sem graça— desculpa Sara por não conhecer seu país— Seo Joon se curva.

— Para com isso homem! Eu também não conhecia nada da Coreia, não tem praia em São Paulo, mas vais amar a cidade.

Noona abraça hyung e se fosse há um ano atrás eu ficaria extremamente ciumento.

Dormimos a tarde toda, pegamos estrada umas 17 horas para Campinas, revi meus sogros.

A mãe da noona me tratou como filho, inclusive me chamou de filho eu amo a mãe da noona.

O meu sogro está se medicando e ao contrário do que eu imaginei de uma pessoa com esquizofrenia, o senhor de 57 anos está bem, me tratou com muito carinho e educação.

Jantamos juntos.

Eu e noona traduzíamos as coisas para o Seo Joon e os pais da noona.

— Vocês são tão bonitos! Parecem artistas. Esqueci vocês são! — a mãe da noona diz, sorrindo enquanto tomamos café.

Quando nos despedimos já era mais de 22 horas, noona não ficou com os pais, porque o show já é amanhã e então vai dormir em São Paulo.

— Eu não deveria ter tomado café — Seo Joon comenta enquanto dirige o carro que alugamos para a viagem.

— Tu não gostastes do café daqui? — noona disfarça, mas percebo a decepção.

— EU AMEI E NÃO VOU MAIS QUERER O CAFÉ DA COREIA!!!! — Hyung diz com tanta tristeza como se realmente fosse um grande problema.