Iᴍᴀɢɪɴᴇ Aɴɪᴍᴇs 2' +18
Você está preso em um genjutsu! Venha se maravilhar com diversos imagines de seus personagens preferidos, esquecendo-se da realidade e vivendo diversas aventuras no mundo da imaginação!
• Primeiro livro no meu p...
Minato estava estressado. Ele nunca gostou de conversar com seus pais por travar ou falar descontroladamente por estar nervoso, sempre entrando num colapso que quase resultava numa combustão por pressão. Desde que os conheceu tinha medo de não ser bom o suficiente para você, pois segundo ele mesmo, você merece mais do que ele pode lhe dar. Acontece que ele encontrou seus pais por acaso enquanto fazia compras e acabou falando demais novamente, resultando num mal entendido gigantesco.
Seus pais acham que vocês dois vão se casar, mesmo que não seja verdade. Bom, isso de fato é um grande mal entendido que foi iniciado pela tagarelice de seu namorado. Agora ele estava te procurando pelo seu trabalho enquanto tentava te encontrar mais rápido que seus pais, pois o mal entendido era realmente bizarro e grande.
— Pode entrar. — Você gritou assinando mais um de seus papéis, ser gerente de uma empresa não é nada fácil.
— Amor! — Minato abriu a porta desajeitado te fazendo erguer o olhar e sorrir, em um segundo ele fechou a porta e então se aproximou. — Tudo bem por aqui?
— Sim, estou bem. — Você selou seus lábios com os dele e logo o viu se sentando na poltrona do outro lado da sua mesa, o que foi estranho já que ele sempre preferia ficar deitado no sofá no canto da sala. — Algum problema? Você parece nervoso.
— Como estão seus pais? Soube que eles estão na cidade e sabe, seria legal chamar os dois para jantar lá em casa qualquer dia desses. — Minato balançou a perna direita descontroladamente pelo nervosismo, ao mesmo tempo desviava o olhar e brincava com os próprios dedos. — Sabe, botar o papo em dia.
— Você quer conversar com meus pais? — Riu o olhando e logo largou a caneta azul sobre alguns papéis, depois cruzou os braços relaxando as costas na sua poltrona.
— Claro, claro, vai ser ótimo reencontrar eles. — O mais velho sorriu dando uma risada estranha e você revirou os olhos com um sorriso sincero.
— Talvez conversar sobre estarmos noivos? — Soltou fazendo-o congelar, acontece que você já sabia do mal entendido sobre vocês estarem noivos, mesmo que isso seja só presunção de seus pais.
— Como você soube disso? — Ele encolheu os ombros sem graça.
— Bom, quando meu pai me ligou chorando de felicidade sobre estarmos noivos eu meio que descobri. — Eu apoiou os cotovelos sobre a mesa e se inclinou na direção dele, estava amando a situação. — Só não me lembro de você me pedindo em casamento...
— Bem... Meio que eu... Ah... É que...
— Você ficou nervoso de novo, né?
— Eu não sei como isso aconteceu! No início cumprimentei eles e quando menos esperei sua mãe estava me mostrando ternos na internet, eu juro que não sei o que fazer! — Ele choramingou cruzando os braços e deitando a cabeça na mesa, claramente frustrado.
— Sei que não foi sua culpa, eles devem ter se precipitado como sempre. — Você brincou com os fios loiros brilhantes do cabelo dele, fazendo um mini cafuné para acalmá-lo. — Provavelmente falou algo e eles deduziram isso, tipo na vez que me levou no médico por estar gripada e eles acharam que eu estava grávida.
— O pior foi eles comprando um berço e deixando na nossa garagem. — Ele ergueu a cabeça rindo baixo e sorriu para você, assim como você sorriu para ele. — Mesmo assim, não soube lidar com eles de novo...
— Sem problemas, fora que a ideia de me casar não é ruim. — Você deu de ombros fazendo-o ficar totalmente atento, afinal, essa frase parecia adrenalina injetada direto na veia dele. — Ainda mais com uma pessoa tão perfeita quanto você, meu bem.
— Quer se casar comigo? Tipo, sério? Eu nem sou tudo isso, tipo, se você se decepcionar comigo ou se arrepender? Não sei lidar com a rejeição,ainda mais a sua, eu te amo, não quero te perder. — Ele começou a tagarelar te arrancando um riso baixo, como sempre impulsivo.
Quando você viu que ele não pararia de falar tão cedo acabou o calando com um beijo, que foi recebido de bom grado. Quase meio minuto depois você separou o contato físico e então se levantou, deu a volta na mesa e se jogou no colo do loiro deitando o resto na curvatura do pescoço dele. Ficaram um bom tempo conversando sobre a possibilidade de se casar, ambos queriam e um pedido formal com certeza não seria preciso. O loiro sempre foi mais impulsivo que você, estava planejando tudo enquanto dizia em voz alta. Tão animado que falava rápido como um rapper, talvez mais rápido que o próprio Eminem.
— Que tal o Kakashi de padrinho de casamento? Tipo, ele com terno rosa iria ficar show. — O maior tombou a cabeça para trás olhando para o teto azul da sala enquanto segurava o riso, seria lindo todos os padrinhos de rosa e as madrinhas de preto.
— Claro, talvez tenha alguma máscara da mesma cor para combinar. — Esticou os braços preguiçosamente e então voltou a abraçar o garoto pelo pescoço, fechando os olhos com sono, nessa altura você tinha esquecido do resto do seu trabalho para passar um pouco de tempo com seu marido. Ele disse que te ajudaria depois, o que é ótimo já que ele é uma calculadora humana quando se trata de números e contas complicadas.
— Vou ver depois se tem na internet, talvez tenha no mercado livre ou sei lá.
( ... )
Três meses de preparativos se passaram desde o dia que ele chegou no seu escritório, o casamento havia sido marcado para hoje e correu tudo bem, na verdade foi tudo perfeito. A festa de casamento depois da cerimônia foi realmente ótima, todos estavam satisfeitos com a comida, bebida e baderna. Tirando algumas ameaças de morte por parte de parentes, uma briga entre uma prima sua com uma tia de seu marido e o misterioso gosto de vodka que apareceu no ponche, nada deu errado.
— Dá próxima vez que fizermos uma festa, me lembra de fiscalizar a bebida e a comida. — Você tirou os saltos e então se jogou de qualquer jeito na cama de casal gigantesca, logo sentiu o lado direito do colchão se afundando. — Aposto que foi o Deidara.
— Não sei não, hoje ele estava suave como uma pena de pato. — Ele arrancou a gravata e a parte de cima do terno.
— Jiraiya! — Você soltou e os olhos dele se arregalaram como se tivesse descobrido um segredo terrível, mesmo que não seja segredo para ninguém que o ninja de cabelos brancos com certeza colocaria vodka na bebida para animar ainda mais um bando de gente, que já são malucos por natureza.
— É, com certeza foi ele.
— Bem que eu achei estranho ele estar nervoso, aquele safado nunca muda. — Você riu se sentando e vendo seu marido se aproximar mais de você.
— Isso me lembra o dia que ele nos apresentou, aquele safado é um bom cupido quando quer. — Minato começou a te ajudar com o seu vestido, abrindo o zíper gigante nas costas do vestido com cuidado. — Quer assistir desenho animado, transar ou dormir?
— Que tal fazermos tudo isso? Nessa ordem que você falou, se possível. — Olhou para o loiro com um sorrisinho e ele concordou radiante, estava enérgico como sempre, mesmo depois de ter dado uma aula na pista de dança mais cedo. — Se ter uma massagem no meio, eu agradeço.
— O que minha rainha desejar. — Ele te puxou pela cintura beijando você com devoção, parece que vai ser uma noite longa e um casamento maravilhoso.
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