12 - Eu encontro a paz quando estou em teus braços

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atualizei duas vezes essa semana, inclusive minha última foi ontem. Confiram antes de ler esse

boa leitura ♡

─── Então tudo certo? Two e Since vão comigo?

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─── Então tudo certo? Two e Since vão comigo?

Pergunto já cansado, apenas para constatar e recebo o aceno dos dois antes de me despedir do restante.

─── Vou esperar vocês lá. Aqui fora frio pra caralho. Valeu!

Volto a atravessar a rua, me jogando no banco do motorista aliviado por causa da temperatura bem mais elevada lá dentro e esfrego uma mão na outra.

─── Caralho, que frio da porra! ─── resmungo para Lyra, mas pela primeira vez na noite, ela não diz nada de volta.

Estranho, mas explicação vem logo em seguida quando olho para o lado e vejo que ela tinha caído no sono nos dez minutos dos quais eu estava fora e parecia bem confortável encolhida no banco. Não consigo conter o riso por causa disso, indeciso sobre acordá-la agora ou não. Seu cansaço estava explícito para mim desde o momento em que saímos da sua casa e mesmo que ela tivesse sido boa em disfarçar para o restante do pessoal, eu sabia que ela não via a hora de chegar em casa.

Olho para os meninos ainda conversando na porta do restaurante, esperando o uber junto com uma galera que seguia para um ponto diferente do nosso e suspiro, resolvendo por fim chamá-la nesse meio tempo.

─── Ei... ─── toco sua mão, sentindo a sua segurando a minha quase que imediatamente e observo o instante que ela franze a testa, ainda de olhos fechados, resmungando algo inaudível. Eu ri. ─── Lyra, acorda!

Balanço seu corpo um pouco mais forte, o suficiente para vê-la despertando e por um instante até me sinto culpado em atrapalhar seu sono.

─── Gabriel? E-Eu... dormi?

─── Não tanto, não deu tempo para isso. ─── Respondi. ─── Você pode fazer se quiser, mas eu queria perguntar se está tudo bem irmos para minha casa essa noite. É mais perto e lá você pode dormir também.

Lyra entreabriu os olhos desconfiada, encolhida ainda mais no banco e deixou um sorriso lento tomar os lábios. Eu já sabia, então, que ela estava prestes a soltar uma piadinha porque sempre fazia essa cara antes de uma.

─── Você não vai me sequestrar, ?

Molhei os lábios, rindo.

─── Bem, acho que se fosse um sequestro o sentido seria se eu não dissesse nada, certo?

─── É, você tem razão. ─── bocejou, voltando a fechar os olhos. ─── A gente vai para uma casa grande chique igual esse restaurante?

─── Sim...

─── Então posso julgar que sua cama é provavelmente a coisa mais confortável que eu vou dormir na vida porque custou um rim?

𝚂𝙸𝙽𝙰 • bakOnde histórias criam vida. Descubra agora