CONCLUÍDA ✔
A primeira vez que Lyra viu Gabriel, estava pendurada de cabeça para baixo há mais de seis metros do chão. Ainda assim, o peso daquele olhar castanho sob o seu nos três segundos que eles se encontraram fez com que os cabelos da sua nuca...
postei mais cedo sem querer, mas tá aí. Desculpaaa
Boa leitura ♡
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─── Ei,.. ─── Gabriel sussurra quando me aproximo abraçando sua cintura e me devolve o abraço, parando com a mão no fim da minha coluna.
─── Ei!!─── Sussurrei de volta, deixando um mínimo sorriso no canto dos lábios. O olhar do garoto encontrou o meu. ─── Finalmente o Sr. Ocupado arrumou um tempinho, hein? Estou surpresa
─── Uns dias sem me ver e já estava com saudade, Lyra? Cê já foi menos apegada.
Bati no seu braço, tentando me afastar mas suas mãos me seguraram mais forte no lugar. Gabriel fez isso rindo.
─── Idiota! Foi só uma observação.. ─── Resmunguei. ─── Eu nem estava lembrando que tinha dias desde a última vez que nos vimos, pra falar a verdade...
─── Ah, é? ─── Puxou o celular, franzindo a testa. ─── Porque eu tava lembrando que de uma mensagem sua que dizia.. ah, como que é? Deixa eu ver....
─── Para com isso! ─── Corei furiosamente, puxando o telefone da sua mão e escondendo atrás do corpo.
─── Tu tem que parar de puxar as coisas da minha mão, na moral.
Molhei os lábios.
─── Se eu não lembro, eu não fiz.
Dei dois passos para trás, mas o carro dele estacionado ali não deu muito espaço para que pudesse andar, então logo ele estava me prendendo contra o seu corpo e o automóvel.
─── Gabriel...
─── Lyra...
Ele sorriu, aproximando o rosto do meu e fazendo minha respiração travar quando sua boca estava raspando na minha. Apertei o aparelho em mãos, mordendo o lábio com mais força ainda a ponto de sentir o fino gosto metálico espalhando pelo paladar. Senti suas mãos escorregando pela lateral do meu corpo até alcançar minhas costas.
─── Eu poderia te lembrar..
─── Poderia, sim. Acho que seria uma boa opção. Como seria?
O espaço entre nós diminuiu um pouco mais quando Gabriel deu um passo à frente a ponto do encosto do carro ser a única capaz de me manter de pé. Sem mais nem menos, a boca dele se chocou com a minha vagamente logo em seguida testando o terreno, antes dele se afastar um tantinho afim de me olhar brevemente e sorrir de novo, finalmente me beijando da maneira certa. E porra, acho que nunca agradeci tanto por ter um carro atrás de mim como suporte como agora. Soltando um suspiro surpreso contra seus lábios, nem sequer percebi o momento em que aparelho telefone foi tirado das minhas mãos porque beijo aprofundou e tudo que pude fazer foi segurar sua camiseta como se minha vida dependesse disso, pouco me fodendo sobre estarmos em frente ao campus ou não.
