quinto

679 73 138
                                    

Foi um longo suspiro que escapou de si, a mente trabalhando na melhor alternativa, mas caralho, não tinha nada que pudessem fazer

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Foi um longo suspiro que escapou de si, a mente trabalhando na melhor alternativa, mas caralho, não tinha nada que pudessem fazer.

Se ficasse em silêncio, iriam de certo arrombar a porta e a chance de revidar iria por água abaixo.

Se saíssem dali, podiam tomar um tiro no meio da testa.

Puta que pariu.

Negan olhou para a mais baixa fixamente, os lábios se moveram estrategicamente, os dedos se desvencilharam e calmamente, ele girou a maçaneta indo primeiro.

— Não queremos problemas — começou a dizer assim que saiu do lugar, recebendo uma arma apontada pro seu nariz. Ergueu seus braços e continuou caminhando, dando espaço para Erin — Estamos de passagem.

Pietro fez um gesto com o cano da espingarda, mandando o mais velho caminhar para o outro lado.

— O que temos aqui? — mordeu o lábio inferior ao encarar a morena saindo de dentro do armário, os passos tão lentos e amedrontados — Como você se chama, meu bem?

Seus olhos apenas permaneceram fixos sobre o cano da arma apontado para si, o coração batendo forte pra caralho.

— Erin — murmurou.

— 'Erin', gosto do jeito que isso soa em meus lábios — sorriu-lhe com dentes tão amarelos.

Enquanto o grupo se mantinha distraído, o rei dos salvadores fazia planos.

Eram quatro deles, pelo que pôde contar rapidamente, não tinha certeza se haviam mais do lado de fora.

Se fosse rápido, podia acertar o primeiro com Lucille e sacar sua pistola para o segundo, mas sabia que no momento que o fizesse, Pietro iria tomar Erin para si como refém e, mesmo que tivesse com uma arma cheia de balas, ainda tinha o quarto homem para abater.

Podia abaixar e entrar em tiroteio, chamando alguns errantes para dentro e, por estar coberto de vísceras, conseguiria escapar sem muita delonga.

Se tivesse muita sorte, encontraria uma motocicleta ou um carro ao redor, com gasolina o suficiente.

Noventa por cento de Negan Smith estava disposto a prosseguir com o plano, mas a pequena voz da consciência falava mais alto.

Pois ele sabia que aquele grupo nunca mataria Erin.

Claro que Erin Campbell era uma pedra em seu sapato, mas pelo tanto que ela tinha lhe ajudado nos últimos dias, principalmente com a maldita febre e infecção que tinham lhe arrematado naquela semana, seria uma puta sacanagem deixá-la para trás.

E aqueles foram dias difíceis.

E a tatuada ficou ali ao seu lado o tempo todo, tentando diminuir sua febre a qualquer custo, subindo no telhado e pulando para a próxima casa, atrás de qualquer antibiótico que pudesse ajudá-lo, usando as garrafas de água como compressa, que não ia dar resultado por estarem em temperatura ambiente, mas era melhor do que nada.

KILLING STRANGERS [NEGAN]Onde histórias criam vida. Descubra agora