Capítulo 4

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Anna Yun (S/N)

Jogo o celular no sofá depois de passar meu endereço e vou correndo direto ao banheiro tomar pelo menos um banho, entro no chuveiro sentindo meus músculos relaxarem com a agua quente e começo a lavar meu corpo, aproveito pra lavar também o meu cabelo. Saio do banheiro enrolada na toalha e vou pro meu closet escolher alguma roupa confortável, escolho pegar uma regata fina branca curta e um short jeans azul claro, visto uma calcinha e opto por não colocar sutiã, eu odeio a pessoa que inventou esse negocio, eu me sinto sufocada quando uso.

Passo uma maquiagem básica no rosto apenas pra tirar a cara morta do rosto e escolho não secar meu cabelo, borrifo um pouco de perfume no meu pescoço, braço, barriga, pernas e atrás da orelha. Vou pra cozinha ver se tinha algo pra comer e abro um armário vendo um pacote fechado de cuscuz, minha boca saliva com saudade de comer o cuscuz que só minha vó sabia fazer, fecho o armário depois de pegar uma lata de leite condensado e vou no outro armário pegar o achocolatado em pó, depois vou até a geladeira pegar manteiga.

Coloco a panela no fogão cooktop digital e ligo uma das bocas, com a ajuda de uma colher coloco um pouco de manteiga na panela e enquanto derretia eu colocava o achocolato e o leite condensado, começo a mexer misturando tudo e vou mexendo até ficar no ponto, vou até o armário pegar um prato de vidro e com cuidado coloco o brigadeiro no prato, coloco um pano de prato em cima e deixo no balcão pra esfriar um pouco.

Vou pra sala ligando a TV e coloco no spotify apertando na playlist de funk, eu simplesmente amo funk, principalmente brega funk, como minha mãe sempre falou, eu sai do Brasil, mas o Brasil não saiu de mim.

- Tu tá tão, tão linda com esse rabetão... – Canto rebolando com uma mão no joelho e outra segurando o controle no alto.

Viro o rosto pro lado assustada com o barulho da campainha e vou até o painel de segurança do lado da porta pra ver quem era o individuo que estava tocando minha campainha, arregalo os olhos quando vejo que é o J-hope, por breves minutos eu havia esquecido que tinha convidado ele. Abaixo o volume da musica porque estava muito alta e abro a porta, sorrio quando J-hope aparece no meu campo de visão, ele estava com uma camisa folgada de botões e vestia um short do mesmo tecido e cor da camisa, acredito que seja conjunto, no pé vestia uma sandália "de Jesus", ele estava lindo demais.

- Oi! – Ele diz abrindo um enorme sorriso no rosto.

- Oi, pode entrar! – Digo dando espaço pra ele entrar e tirar o sapato colocando uma pantufa, assumo que odeio pantufa e prefiro usar chinelo havaiana. – Não repare na bagunça, pode se sentar no sofá.

Fecho a porta depois de ver se não tinha ninguém no corredor – o povo desse prédio costuma ser muito fofoqueiros – vou até a cozinha pegar o brigadeiro e pego duas colheres.

- Seu apartamento é bem bonito. – Ele elogia e eu sorrio agradecendo.

Meu apartamento é todo branco e com os moveis em cores pastel, meu apartamento tinha uma vibe nada haver comigo, mas eu não ligava pelo simples fato que desde pequena sonhei com um apartamento assim.

- Que musica é essa? – Ele diz confuso e da risada. Sua risada era contagiante.

- É funk. – Digo aumentando um pouco do volume e ele começa a balançar um pouco curtindo a musica.

- Funk?

- É um tipo de musica no Brasil, digamos que ela é parecida um pouco com hip hop – Explico e ele concorda balançando de acordo com a batida.

- Gostei! – Ele diz rindo. – Qual o nome?

- Sapequinha - Respondo em português deixando ele confuso.

Intense Love - Livro 3 (BTS) CompletoOnde histórias criam vida. Descubra agora