Descendo o morro

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S/n estava com suas amigas, era quase hora de ir embora, enquanto Douma e Obanai estavam indo em direção da instituição de ensino.

Ao chegar lá, ficaram encarando a escola num geral, o porteiro não estava nem um pouco confortável, aqueles dois marginais observavam fixamente o local.

Douma ficava sorrindo de um jeito medonho encostado em pé na sua moto, Obanai estava do mesmo jeito, invés de um sorriso demostrava está calmo e sereno.

Ao bater onze e quarenta, abriu as portas dos infernos, vulgo as portas da escola, uma multidão de alunos passaram pela porta esbarrando uns nos outros para sair.

Enquanto o trio da alegria, ficaram atrás, esperando a multidão se acalmar.

- Ainda bem que hoje tá nublado. - S/n falou observando o céu.

- Sinto que alguma coisa vai dar ruim, afinal onde moramos é muito quente, quase não chove e quando chove, é granizo, é um mau presságio. - Tagarelava Shinobu amedrontada e falando abobrinhas de maneira exagerada.

- Relaxa, Shinobu. - Mitsuri falou, enquanto as três caminhavam lentamente para a saída que parecia menos turbulenta.

- Você anda nervosinha esses dias. - S/n falou negativando com a cabeça.

- SEMPRE FUI ASSIM, fria e calculista. - Berrou Shinobu e suas amigas riram.

Elas caminhavam praticamente no mesmo passo, de repente, Mitsuri e S/n pararam de andar, enquanto Shinobu sorria, estava quase chorando de rir, andando para frente.

- Shinobu. - A Kanroji chamou puxando a arroxeada pela bolsa.

A mesma foi obrigada a parar, seu sorriso murchou, então, virou de costas para Douma e Obanai, ficando frente a frente com suas amigas.

- Que foi? - A Kochō mais nova questionou.

- Sabe aqueles meninos do morro... - S/n tentou buscar uma frase.

- Os marginais? - Questionou Shinobu e as meninas fizeram caretas.

A Kochō mais nova sentiu alguém dar um peteleco na sua cabeça, irritada olhou para trás.

- Quem ousa? - A mesma disse irritada olhando para trás.

- "Os marginais". - Douma disse disfarçando com um sorriso, seu desconforto. O mesmo também fez aspas com as mãos. A arroxeada arregalou seus olhos ficando mais tensa. - Não entenda errado, garotinha, somos do bem. - Concluiu o mais velho.

- Ah, sei, do bem. - A Kochō mais nova riu de nervoso.

Enquanto S/n e Mitsuri pareciam congeladas.

- Mitsuri, né? - Obanai a chamou um pouco sem jeito.

- Quem? - A Kanroji perguntou entrando em pânico.

- Você. - O mesmo retrucou rindo fraco. - Uma garota engraçada.

- Aaaaah, euuuu. - A rosada respondeu.

Douma encarava S/n, a Kochō mais velha.

Enquanto Shinobu, encarava sua prima e o cara sedutor.

- Por que vieram aqui? - A Kochō mais velha perguntou sendo direta, por sua vez, o chefe da boca sorriu fraco sem mostrar os dentes.

- Estávamos passando, decidimos parar aqui e foi isso. - O branquelo respondeu vagamente fazendo S/n sorrir de uma forma assustadora.

- Ok. E o que vieram fazer aqui? - A mesma questionou, enquanto a arroxeada olhava Mitsuri e Obanai, ambos estavam com uma áurea estranha, como se ambos estivessem em um outro mundinho conversando pelo olhar.

- Levar vocês em casa. - Dessa vez, quem respondeu foi o Iguro.

A Kochō mais nova franziu o cenho.

- E a Shinobu? - Mitsuri e S/n falaram em coro procurando uma boa desculpa para recusar.

- Vai na roda. - Douma disse segurando o riso e falhando miseravelmente, arrancando risos de todos, menos da arroxeada que o olhava torto.

- Mesmo assim, realmente não dá. - S/n disse tentando recusar

- Hm. - O branquelo pareceu pensativo. - Porque não subiram mais o morro? - O mesmo questionou e as meninas encararam a Shinobu sem saber o que responder.

- Porque não quiseram, e aí? - Shinobu peitou mostrando coragem. Douma forçou um sorriso. - Vão embora seus abutres, elas não precisam da amizade de vocês. - A arroxeada falou bravamente, pegando suas amigas e puxando-as em direção para casa, deixando os meninos falarem sozinhos.

Por dentro a mesma estava tremendo.

Obanai olhou surpreso para o mais velho.

- Ah, essa impertinente, vou arrancar seus braços e pernas. - Douma sussurrou irritado.

- Calma, a menina é inocente. - Iguro tentou falar.

- CALA A BOCA. - Gritou o mais velho subindo na moto.

- Invés de matar, podemos pregar uma peça nela. - Obanai disse subindo na moto e acompanhando seu chefe.

- Tanto faz. - Douma respondeu começando a dirigir mais devagar, observando as meninas de longe, as perseguindo de uma distância longa.

(...)

Os mais velhos seguiram as mais novas e decoraram suas moradias.

S/n chegou cansada em casa e se jogou no sofá.

- Bem vinda, filha. - Kanae, sua mãe, apareceu sentando ao seu lado. - Eu comprei algo para a gente.

A mais nova pareceu curiosa.

Sua mãe era viciada na criação de insetos e flores, tanto que em sua moradia havia um cômodo de vidro, apenas com plantas de várias espécies e demasiadas borboletas de cores diferentes.

Kanae levantou, foi em direção à uma caixa de vidro e pegou.

- Tenha cuidado filha, esse é o membro mais novo da família, o apelidei carinhosamente de Baji. - S/n arregalou os olhos, era um escorpião-amarelo o qual possui o veneno mais tóxico e uma picada bastante dolorosa. Ele se alimenta de baratas, aranhas e afins.

- MÃE. - A Kochō mais nova berrou. - Isso é peçonhento e com certeza perigoso. - S/n disse observando o bicho que parecia dançar dentro da caixa de vidro enquanto se deliciava com uma mosquinha.

- Mas é lindo, é só não chegar muito perto e alimentar com uma pinça. - Kanae falou pondo a caixa de vidro em cima do centro da mesa.

- Cuidado, esse trabalho de bióloga está subindo sua cabeça, temos muitas espécies diferentes de borboletas e agora temos esse troço. - S/n falou apontando para o escorpião.

- Mas respeito com o Baji, foi enviado pelo Brasil, é considerado o escorpião mais perigoso da américa do sul. - Concluiu sua mãe.

- E a senhora trouxe o bicho para nossa casa. - S/n pareceu querer chorar.

- Dentro da caixa, é inofensivo, agora vai almoçar, menina. - Kanae falou sem paciência e sua filha obedeceu.

Enquanto isso alguns rumores andavam pelo morro, Douma estava se aproximando de uma dama, o que isso significava? Algumas pessoas já desejavam fazer mal a essa pobre menina.

Como (não) conquistar um traficante Imagine DoumaOnde histórias criam vida. Descubra agora