N/A: O cap demorou a ser postado porque acabei adoecendo.
- Será que um deles é anão? - S/n sussurrou vendo Tokito se aproximar.
- Quieta, filha! Não seja preconceituosa. - Kanae falou com um sorriso vendo os caras se aproximarem, ela tinha uma aparência jovial apesar de já ter trinta e cinco anos.
Teve sua filha com dezoito anos e foi muito difícil, porque seu pai era um idiota e sumiu do mapa logo em seguida, um daqueles bad boys, que quando a mulher acaba engravidando metem no pé, pelo menos foi o que a Kochō pensou. Kanae nunca pensou em abortar, era sua filha preciosa, mas fazia questão de sua filha não conhecer seu pai.
- Olá, boa tarde, senhora. - Tokito disse entrando primeiro enquanto se tremia e abraçava seu corpo encharcado.
- Senhora não, senhorita. - Sanemi o corrigiu segurando a mão de Kanae e depositando um beijo, ergueu seus olhos para a mais velha, que sorria como um anjo, que ato educado.
A Kochō mais velha fechou a porta, enquanto S/n correu nas pressas para pegar toalha.
- Aqui. - A Kochō mais nova alertou entregando uma toalha a cada um.
- Muito obrigada, tava precisando. - Tokito disse secando seu cabelo de cria.
- Nada, nós que agradecemos, todo dia, sol e chuva, vocês vigiam o bairro. - S/n respondeu sorrindo, enquanto Tokito pôs as mãos na cintura e então juntamente de Sanemi se encararam cúmplices.
Alguns minutos depois se encontravam na mesa comendo bolacha de São Braz e tomando cafezinho.
- O café da senhorita é muito gostoso. - Elogiou Sanemi a Kanae e S/n o olhou estranho.
Tokito não gostava de café, então comia as bolachas e tomava água, de repente ficou entediado.
- Onde é o banheiro? - Muichiro perguntou mesmo sem vontade de fazer xixi.
- Ali, seguindo aquele quarto e virando a direita. - Kanae disse fazendo gestos enquanto explicava.
Assim se fez, o menino de mexas esverdeadas saiu andando pela casa, até que algo chamou sua atenção, havia um jarro de vidro em cima de um centro, cheio de balas e ao seu lado havia uma caixa coberta com um pano preto.
Muichiro botou sua juliete na cabeça, encheu seu bolso de balinhas, ao direcionar seu olhar aquela misteriosa caixa coberta, decidiu tirar o pano, vai que era doce.
Ao tirar, tomou um susto e tampou sua própria boca, que porra de inseto era aquela? Era o Baji, o escorpião amarelo.
Tokito saiu devagar e acabou deixando as balas de seus bolsos caírem no chão. Foi quando esbarrou sem querer no cômodo de vidro das borboletas. Arregalou seus olhos, Douma realmente tem amizades estranhas. Já nervoso, preferiu voltar a mesa.
...
No dia seguinte, S/n decidiu matar aula para passar a manhã com o seu salvador.
E lá estavam os dois pombinhos, Douma gostava muito dela, não havia percebido, porém suas ações diziam muito sobre, gostaria de brincar com os sentimentos da mesma.
Afinal ele era lindo, era um deus, todos queriam namora-lo e com S/n não seria diferente.
Enquanto subiam o morro, conversavam.
- S/n, tenho um lugar que quero te mostrar. - Douma disse em um tom baixo.
- Tem? - A menina questionou sem conseguir olhar no rosto do grisalho.
- É... - Douma sentiu seu rosto queimar um pouco. - Confia em mim, tá?
- Tudo bem... - Respondeu a mais nova desconfiada.
Douma tirou uma venda dos bolsos e pôs na menina, por sua vez, a Kochō riu nervosa, segurando no braço do mais velho.
- Cuidado com a pedra. - Douma tentou alerta-la, perdeu a paciência e a pegou nos braços estilo princesa.
O caminho foi silencioso, eles haviam chegado no topo, a visão era direcionada a praia, mas estava diferente, os coqueiros estavam enfeitados, com "Você tem a honra de... Namorar comigo", havia corações em todas as árvores, pétalas de rosas por todo o chão.
Havia um coral em volta e alguns companheiros, menos Obanai, ele estava "doente", na verdade ele queria limpar sua agenda para dar toda sua assistência a uma certa rosada, o tráfico estava bagunçado.
O mais velho tirou a venda da Kochō, o coral começou a soar, a música que tocava era: "amor é love"...
S/n pareceu conturbada, encarava todos os lados sem acreditar.
Suas amigas, Mitsuri e Shinobu, sentiram sua falta na escola.
- S/n, tá bem distante, né? - Mitsuri disse suspirando.
- Pois é, aposto que matou a aula pra ficar com aquele veio. - A arroxeada falou.
- Não fala assim... - Suspirou a Kanroji lembrando dos beijos doces de Iguro.
- Vocês não tem cuidado com nada. - Shinobu pareceu irritada.
Em seguida o professor brigou e elas voltaram sua atenção na aula.
Na hora do intervalo, algo incomum aconteceu, Uzui, o crush de S/n estava a procurando como um louco.
- Meninas, viram S/n? Preciso falar algo urgente pra ela. - O garoto alto falou próximo de Mitsuri e Shinobu.
- S/n? - Mitsuri repetiu e o Tengen confirmou com a cabeça.
A Kanroji e a Kochō se entreolharam.
- Espera. - Shinobu pediu pegando seu smartphone da capinha roxa.
A Kochō logo enviou uma mensagem pra S/n.
"Uzui tem algo muito importante pra falar pra você, corre pra cá, AGORA, é tua chance." A arroxeada enviou o SMS.
O bolso de S/n vibrou, todo mundo estava na expectativa do sim, ela olhou as placas, escutou a música, sentiu o clima.
Mas seu coração se apertou, de repente, assim?
Nem conhecia aquelas pessoas.
- S/n Kochō... - Douma a chamou, S/n olhou todos os lados e por fim encarou a mensagem.
"Uzui tem algo importante para falar pra você." Isso ecoou com força na cabeça de S/n.
Pensou nem duas vezes e saiu correndo ladeira a baixo.
Shinobu viu o visualizado, então sorriu para o Uzui.
- Ela já tá vindo. - Avisou Shinobu com um sorriso gentil no rosto.
- Ela gosta de bicho, né? Preciso muito que alguém cuide do meu cachorro esse fim de semana. - Uzui falou passando a mão no cabelo.
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Como (não) conquistar um traficante Imagine Douma
FanfictionUma cidade, duas pessoas diferentes, um traficante e uma estudante do ensino médio. Um homem vaidoso e galante. Uma garota humilde e gentil. Um assassino nato que esconde sua verdadeira essência para ficar ao lado de uma certa garotinha. Uma garo...