Guardião

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Uma certa baixinha dos cabelos grandes negros alaranjados, corria em direção da árvore que ficava no topo da enorme ladeira, lá estava o Douma com um cigarro eletrônico, sozinho pensando na vida.

- Chefe, chefe. - Nezuko falou quase sem ar.

- Ah, meu, deus. O que foi, criatura? - Douma perguntou parando de fumar e encarando a figura de cabelos negros com mechas alaranjadas.

- ACONTECEU UMA COISA. - Ela berrou mexendo os bracinhos. O mais velho revirou os olhos, respirando fundo, odiava fofoca. - DAKI VAI RASPAR O CABELO DE UMA MENINA, ARRASTOU A GAROTA PARA O BARRACO DELA.

- Desde quando isso é problema meu? - O branquelo perguntou retirando uma arma da cintura. - Sabe que eu odeio fofoca, né? - Ele balançou a arma enquanto gesticulava com a mão.

- Mas é importante. - Nezuko sentia seu rosto esquentar, juntamente de seus olhos que estavam marejados. - Não sei o nome da menina, mas ela tem costume de subir juntamente de uma rosada e conversar com o senhor e Obanai. - Douma guardou a arma ficando um pouco tenso.

- S/n? - Sussurrou o mais velho.

- Não sei, mas deve ser essa mesmo. - Nezuko disse sendo 100% sincera.

Tanjiro tinha ido atrás da sua irmã, mas chegou tarde.

- Se for mentira seu irmão sofre as consequências. - Douma disse ficando de costas e correndo para o barraquinho de Daki.

Por sua vez, Tanjiro que tinha acabado de chegar, começou a chorar.

- Nezukoooooo, vai sobrar pra mim, se der merda, tenha dó do seu pobre irmão. - O mesmo pediu entre lágrimas.

- Tenho não. - Sua irmã respondeu seguindo Douma pelas sombras e Tanjiro foi junto enquanto chorava baixinho.

"Um tiro no pé ou no peito?" O menino de cabelo castanho relembrava das ameaças passadas do grisalho.

- Sua puta, vadia, calcinha dura. - Daki falava muitas palavras de baixo escalão, se aproximando do rosto de S/n com a máquina zero de raspar fios.

S/n começou a chorar, tentou se levantar, mas as figurantes, amigas de Daki seguraram a menina, ela se rebateu, chorou, gritou, sacudiu, porém era impossível sair dali.

A Ume sorria estranho se aproximando com a máquina, foi quando Douma apareceu assustado as "damas", Daki ficou tão assustada que acabou deixando o aparelho cair na testa da Kochō presente.

Havia um arranhão que começou a sangrar, S/n sentiu dor, o sangue escorreu pela sua bochecha, a mesma vendo Douma começou a chorar muito mais.

O branquelo sentiu uma raiva passando por seu coração, mas que diabos de ódio era aquele, ele nunca havia presenciado algo assim com tanta ansiedade e afinal, porque se importava tanto com essa qualquer? Que morresse! Ele podia muito bem arranjar outra.

As figurantes soltaram S/n que caiu de bunda no chão, tentaram fugir, mas Douma fechou a saída.

Pegou os cabelos platinados de Daki, puxou pra si.

- Você aí, me dá essa máquina. - Douma falou se referindo a uma das figurantes, uma delas se agachou e entregou o objeto. - Muito bem. - Douma sorriu segurando o cabelo com força, o barulho da máquina foi ouvido, Daki escondeu seu rosto com as mãos.

ZUUUUUUUUUUUMMMMM, sem dó, nem piedade, o branquelo raspou a cabeça da mulher astuta, que chorava.

- AH! NÃO! EU DEMOREI MAIS DE DOIS MESES PLATINANDO. - Ela gritou enquanto apanhava as mechas de seus cabelos. - SEU MONSTRO, SABE QUANTO DEMOROU PARA FICAR BRANQUINHO? QUANTAS PROGRESSIVAS FIZ E TINTURAS? SEU MONSTRO. TA TUDO PICOTADO NEM PERUCA DÁ PRA FAZER. - Daki gritava, Douma apenas soltava risadas e S/n acompanhava enxugando suas lágrimas.

Como (não) conquistar um traficante Imagine DoumaOnde histórias criam vida. Descubra agora