Daki

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Certo dia, uma mulher de cabelos platinados, um tanto peculiar, parecia muito agitada, ela desfilava no morro com seus clones, vulgo duas amigas que faziam tudo que essa mulher fazia, seu nome é Daki Ume e os das suas amigas, não são importantes.

- Genteeeee. - Choramingou a branquela dando gritinhos. - Preciso ver o Douma agora, ele vai ser meeeeu!

- Sim, vai. - Concordou as duas em coro.

- Não acredito que ele me trocou por uma putinha de quarta categoria. - Ume falava em fúria pisado forte no chão.

Nezuko segurava seus binóculos da janela e com sua audição boa, prestava atenção na conversa das mulheres.

- Lá vem bomba, irmão. - Nezuko alertou seu irmão, que preparava seu jantar.

Já chegando no topo da ladeira, Daki avistou Inosuke.

- Cadê teu pai? - A grisalha perguntou com a mão na cintura, olhando para aquela máscara de javali.

- No meu bolso, que não está. - Inosuke retrucou irritado, ele não gostava da Daki.

Em dois pulos subiu na árvore que estava encostado e depois pra cima dos barracos, vulgo casas precárias.

A branquela bufou dando pulinhos raivosos e socando o ar, gritando sem som, ainda por cima pegou no pescoço de uma das suas amigas, balançou, após o ato, soltou.

- Que ódio, tem certeza que tu viu eles conversando com as minas na proximidades? - Daki questionou uma de suas amigas.

- Já falei, o senhor Douma estava com ela, Obanai estava com uma mulher de cabelos rosas, dai estava todos juntos. Porém, é meio impossível, mas senhor Douma a convidou para subir na sua própria moto e sentar, ela subiu, abraçou ele fortemente, desceram o morro e sumiram da minha visão. - Sua amiga respondeu quase no mesmo momento. Daki fez uma careta feia, fazendo sua amiga lembrar de algo. - Aqui, tirei foto. - O clone falou mostrando seu celular e dando zoom na cara de S/n.

- Puta, puta. - Daki murmurou em ódio. - Meninas, vou raspar a cabeça dela. - Declarou a mesma e as outras concordaram sem opinião própria. - Deixa ela subir aqui, vai ver só.

Nezuko quase caiu para trás.

- TANJIROOOOOOO, DAKI QUER RASPAR A CABEÇA DAQUELA MENINAAA. - A baixinha foi correndo em direção do irmão, fazendo o Kamado quase queimar a boca com aquela sopa quente que preparava.

- Fica quieta, não se mete, caso contrário é você que vai ficar careca, relembrando que o chefe não gosta de fofoqueiros. - O mais velho respondeu mexendo a sopa.

- Não sou fofoqueira, relato a verdade de acordo com que meu cérebro manda. - Retrucou a mais nova bufando e cruzando os braços, seu irmão nada disse e ela soltou um "hum".

Havia passado alguns dias, Douma e Obanai iam todos os dias ver as moças, Shinobu relutava, não gostava daqueles caras.

Mas Mitsuri e a Kochō mais velha acharam legal, podia até deduzir que estavam em um nível de começarem a se tornarem amigos.

Neste momento, era por volta de uma hora da tarde, a mãe de S/n estava trabalhando, foi quando a Kochō presente decidiu se aventurar sozinha.

- Faz tanto tempo... O Douma me pede tanto... - S/n falava sozinha. - Sabe, acho que... - A mesma apertou o próprio celular. - Deveria subir o morro e pedir o número dele, sei lá, ele é legal. Mas não mais que o Uzui, minha mãe está trabalhando, então... - Conversava sozinha.

É deu, S/n levantou do sofá, caminhou para seu quarto olhou para suas roupas e para seu celular respectivamente. Pegou o smartphone pondo uma música animada, começou a agitar seu corpo.

Esticou seu braço e pegou uma saia jeans, com uma meia calça preta com detalhes de flores, sapatinho preto de salto baixo, com a ponta redonda da coloração negra, a parte superior era um cropped preto. Deixou seus cabelos soltos, fez um delineado nos olhos, passou perfume. Por fim, olhou seu reflexo no espelho.

- Nossa, que gostosa, se fosse homem, pegava. - A mesma dizia mordendo seu lábio superior e depois rindo sozinha.

(...)

Hoje era um dia de azar, justo no dia que Daki estava nas redondezas.

Lá vai a humilde S/n, apressada subindo a ladeira, foi parada por uma mulher desconhecida dos cabelos brancos.

- Oiiii! - Ume falou tentando sorrir, com uma voz falsa.

- Quem é você? - S/n falou sentindo uma sensação ruim.

- Eu? Bom, não é importante quem eu sou, mas sim, quem você é. - Daki disse não conseguindo disfarçar seu ciúme, S/n entortou a cabeça.

- Licença. - A Kochō pediu tentando passar pela branquela, que impediu segurando seu pulso.

- Procurando o meu namorado Douma-senpai? - Daki questionou e riu com a reação da outra, ela estava com a testa enrugada.

- Solta meu braço. - Mandou S/n puxando seu pulso.

Daki se irritou e segurou nos cabelos da mais nova.

- Sua vadia oferecida. - Ume a xingava puxando seu cabelo, que decaia até a cintura.

S/n não gostou nada disso, e é assim é?

A mais nova pegou nos cabelos claros da mulher, elas ficaram uma puxando o cabelo da outra, rodando e subindo o morro.

Nezuko deu um pulo segurando seus binóculos.

- TANJIROOOOOOO. - A Kamado gritou, o menino estava dormindo no sofá duro, o mesmo deu um pulinho sentando.

- Ah, demônia, que foi? - Tanjiro retrucou levantando caminhando em direção da janela, pegando o binóculos da sua irmã, vendo Daki e S/n subindo o morro na maior luta.

- Eu disse, Daki vai raspar a cabeça dela. - Nezuko disse roendo suas unhas. - Vou falar para o chefe.

- Nãoooo, lembra da última vez? ELE RASPOU MINHA CABEÇA POR SUA CULPA E DEPOIS MANDOU UM, "DA PRÓXIMA VEZ VOCÊ ESCOLHE, UM TIRO NO PÉ OU NO PEITO", AINDA TEM MAIS, MEU CABELO ERA NA CINTURA. - Tanjiro gritava observando o cabaré.

- To nem aí, tenho que ajudar a menina. - Nezuko disse correndo as pressas saindo da sua moradia, deixando um irmão furioso para trás.

- Piranha, solte meu cabelo. - Daki mandou.

- Solte o meu primeiro, corna. - S/n rebateu dando puxadas fortes.

- Solta primeiro o meu, que solto o seu depois. - Daki falou, a Kochō ficando cansada, confiou na grisalha, soltando o cabelo da mais velha. - Além de puta, é burra. - Daki debochava arrastando a mais nova para seu barraco.

"Mentira que Douma namora uma doida dessa." S/n pensava sentindo seu coro cabeludo doer.

- Puta é sua mãe, rapariga. - A Kochō tentava rebater.

- Cala a boca. - Daki mandava irritada.

A branquela jogou S/n no chão, os clones de Ume, apareceram na porta.

- Menina, tu é rápida. - Uma das figurantes falou, ambas entraram. - Ouvi um barulho, mas já entendi. - A mesma disse indo em direção a gaveta e retirando uma máquina zero.

- Talarica. - Daki falou tomando a máquina zero de sua amiga e ligando, a mesma fez um barulho.

S/n ficou tensa, não sabia o que fazer, ia ficar careca, tadinha, então começou a chorar.

- Bem que mamãe falou. - Choramingou a menina sem ter como se defender.

Como (não) conquistar um traficante Imagine DoumaOnde histórias criam vida. Descubra agora