Subindo o morro

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Notas iniciais - Por incrível que pareça, essa fanfic é baseada em fatos reais. Boa leitura!

Dentro da sala de aula, foi possível ver a Shinobu acenando para suas amigas, ela apontou para as cadeiras próximas da dela.

Mitsuri desfilou até Shinobu, juntamente de S/n.

- Tu amarelou. - S/n falou olhando para a Kochō que parecia sorrir falso.

- Não deu e se alguém se apaixonasse por mim? - Questionou a morena nervosa.

- E o que isso tem haver? - Mitsuri perguntou pondo a mão na cintura.

- Vocês não sabem? - Ela questionou e as outras negativaram sentando em bancas próximas a Kochō. - Se algum traficante de cima do morro se apaixona por você, você não desce mais. Dizem que eles sequestram as meninas e fazem sei lá o que. - A mesma tagarelava nervosa.

- Omi, isso é um monte de água, fui ontem e não aconteceu NADA. - S/n refutava sua amiga, Shinobu deu de ombros.

- Não volto para lá mais não. - Shinobu reclamou vendo o professor iniciar a aula. - Depois falo com vocês. - A arroxeada declarou pegando seu caderno e caneta para fazer anotação.

Mitsuri cutucou S/n se aproximando do ouvido dela e cochichando.

- Bora matar aula e subir o morro? - A rosada sussurrou no ouvido de S/n que fez um joinha com a mão. - Vamos pular o muro, eu saio primeiro e tu sai depois, beleza? - Ela sussurrou e a outra fez um ok com as mãos.

Mitsuri levantou da sua banca e andou até o professor como se estivesse apertada para ir no banheiro, isso era cedinho, era por volta das oito e meia da manhã.

O professor olhou para a rosada e só mandou ela ir rápido, S/n esperou alguns minutos.

A mesma caminhou em direção ao educador e pediu para ir no banheiro, ele negou, porém a mais nova diante da situação insistiu e disse que estava naqueles dias, o mais velho ficou desconfortável, fez um gesto com a mão e a garota saiu.

Se encontrou com Mitsuri, a mesma estava quase pulando o muro.

- Vamos, vamos. Enquanto ninguém vê. - A Karonji disse de mal jeito quase torcendo o tornozelo.

Em seguida S/n escalou a parede que não era muito baixa, em menos de dois palitos, estavam indo como duas hienas rindo, como se estivessem fazendo algo contra a lei, rumo ao topo do morro.

(...)

Douma estava em cima da sua moto e atrás do mesmo estava o seu segurança em outra moto, Obanai Iguro, o mesmo tinha a lateral da cabeça raspada e a outra lateral a fibra do cabelo era lisa da coloração negra e decaia até seu ombro da tonalidade clara, enquanto seus olhos eram heterocromáticos, um de cada cor, verde e amarelo respectivamente, no seu pescoço havia a tatuagem de uma cobra na região da jugular.

Enquanto Douma, tinha os caninos afiados e um sorriso totalmente inocente, mas provocador.

- Liga a tua moto, têm duas minas (mulheres) subindo o morro, parece que têm grana, olha a rosinha tirando foto com um Iphone sem medo nenhum. - Obanai disse perplexo já ligando seu automóvel, não é comum aparecer gente rica em uma comunidade pobre.

Douma forçou sua visão e não demorou muito para reconhecer a garota de ontem, era a mesma.

- A maluquinha voltou e trouxe outra. - Douma disse ligando a moto.

- Outra o quê!? - Iguro perguntou segurando o guidão.

- Outra doida, né? Quem vem pra favela e trás um pertence tão caro? - O branquelo resmungou ligando a moto.

- Tu conhece essas minas? - O moreno perguntou.

- Não, mas fica calado e só responda se for chamado. - Douma mandou e o outro assentiu com a cabeça.

Lá estava Douma empinando a moto pra cima das duas garotas e Obanai dando cavalo de pau, quase arrastando a moto no chão, faíscas amarelas podiam ser vistas.

As meninas assustaram abraçaram uma a outra, Shinobu tinha razão, agora iriam ser assaltadas, ambas pensavam em pânico.

- E aí? - Douma falou sorrindo parando a moto e pondo o pezinho no chão, Obanai fez a mesma coisa prendendo as duas garotas com os automóveis.

- Hã? - S/n respondeu quase na mesma hora.

- Estão indo para onde? - Douma perguntou ainda sorrindo, S/n ficou nervosa e começou a sorrir de nervoso.

- Lá. - Mitsuri apontou para o topo. - V-Ver a praia do alto. - Gaguejou a rosada, Obanai tentou segurar o riso, mas aquela mina era atrapalhada chegando a ser fofa.

S/n ficou muito nervosa e assentiu a cabeça várias vezes.

- Querem carona? - Ofereceu o mais velho.

- A gente vai morrer? - S/n perguntou quase chorando.

- Garanto que não, pessoal daqui é tudo tranquilo, NINGUÉM MEXE COM AS VISITAS. - O branquelo falou de forma discreta porém alta, olhando pelo cantos dos olhos os traficantes que estavam escondidos esperando suas ordens, os figurantes entenderam o recado e dispersaram.

- Ah, tá vendo Mitsuri, gente fina. - Pela primeira vez S/n pareceu calma e acalmou sua amiga. - Sendo assim, aceitamos a carona. - Não demorou muito e as duas sentaram nos assentos atrás dos rapazes.

Lá ainda no morro, havia uma garota baixinha dentro de uma das casas precárias, Nezuko Kamado, olhos rosas e cabelos caíam até sua silhueta.

- Irmão, irmão. - Nezuko gritou chamando seu irmão.

Tanjiro brotou ao seu lado, era um rapaz com o cabelo arrepiado para cima, também havia uma marca de nascença em sua testa.

- Diz a boa. - Mandou seu irmão mais velho.

- Estava observando a rua como de costume, vi duas garotas subindo, em seguida o chefe da boca apareceu e levou as duas junto do Obanai, mas escutei a conversa, porque minha audição é boa, elas tão sendo ENGANADAS, o que vamos fazer? - Nezuko ruía suas unhas olhando com bondade para seu irmão.

- Nada, na última vez que fizemos algo que o patrão não gostou, ele descontou na minha cabeça e ela ficou lisinha. - Tanjiro falou triste lembrando de como o Douma raspou sua cabeça.

Sua irmã suspirou.

- Ainda vou ficar observando, vou atualizando pra você. - A morena avisou se escorando na janela e Tanjiro ficou ao seu lado.

(...)

- Obrigada, vocês realmente são boas pessoas! - S/n agradeceu descendo da moto juntamente de Mitsuri no topo do morro.

Como (não) conquistar um traficante Imagine DoumaOnde histórias criam vida. Descubra agora