Fim da crise

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Mais uma vez, S/n deu uma olhadinha no retrovisor do carro não vendo outro automóvel.

Akaza conseguiu enganá-la muito bem, com a desculpa que eles iriam em um carro comum para não chamar atenção dos criminosos no morro, disse que alguns amigos deles estariam lá também, só não deixou claro que seus """amigos""" seriam os parças e que conhecia o próprio Douma.

Akaza estava numa situação deplorável, nosso protagonista, havia sequestrado a mulher junto da filha desse ótimo e maravilhoso policial, Akaza foi o único mais próximo de descobrir a identidade do Lua Superior, até descobriu quem era. Entretanto, no dia de desmascará-lo, Douma foi mais ágil capturando sua mulher e filha. Se Akasa quisesse ver sua família viva e ter um mínimo de contato com ela, teria que ser seu infiltrado na polícia. Desde então, Akaza apaga os rastros de Douma Aice na esperança de ver suas amadas. Mas dentro dele, ele jura que um dia achará outro jeito.

- É essa casa grande, no lado de cima da rua. - S/n disse apontando na direção da casa do Aice.

- Ali? - Akaza disse fingindo surpresa. - Casa bem chamativa mesmo. Você espera aí?

- Não quero ver meu agressor. - S/n disse nervosa.

- Olha... eu sinto muito... - Akaza disse já fora do carro, trancando as portas, sendo impossível de S/n sair de lá dentro.

- Sente? Sente muito pelo o quê? - A garota perguntou espremendo os olhos vendo a autoridade bater a porta do carro com força.

- Ele não deveria ir só... deveria esperar os seus colegas... enfrentará sozinho? - S/n tirou o seu cinto e se escondeu entre o banco da frente e o de trás, ficando agachada no solo do carro. - Não quero que o Douma me veja.

Bem, não demorou muito, um branquelo com uma carranca atendeu a porta com a esperança de ser S/n arrependida. Ele já estava revirando a casa toda.

- Você aqui? Já disse que já alimentei sua mulher e filha. - Douma parecia ter uma expressão muito fechada.

- Não é isso... - Ele resmungou baixo, Douma olhou mortalmente pra ele. - Tem algo no carro que te interessa.

Douma ergueu um olhar sinistro pra ele.

- Poucas coisas têm o meu interesse. - curto e frio.

- S/n Kochō está trancada no carro. - Akaza disse com uma expressão neutra puxada para tristeza.

- Hm. - O Lua Superior grunhiu.

S/n dentro do carro, percebeu algo estranho. Douma estava vindo em direção ao carro, ela se encolheu mais ainda. Aice grudou a testa no vidro procurando-a. Não demorou muito, a notou tremendo como se fosse um cachorro numa noite de tempestade. Com o pouco de humanidade que restava nele, ele decidiu fingir que não tinha a visto, se afastou aos poucos.

- Bem, a sorte sempre está ao seu favor. - Akaza disse encarando nos olhos malignos de Douma.

- Não me preocupei muito, porque a delegacia mais próxima é onde o meu querido peão trabalha. Graças a sua lealdade deixarei você ficar algumas horas com sua mulher e filha. - Disse o luazinha.

Akaza não disse nada, ele carregava era muito ódio no coração.

Bem, Douma olhou para trás vendo o carro. S/n sentou no banco, ele correu até o carro ficou batendo no vidro enquanto sorria.

- Olá, meu amor. - Ele disse, ela fez leitura labial. Ficou muito assustada, ficou tentando abrir a porta, sem conseguir porque tinha trava infantil.

Douma ficou sorrindo no vidro, abafava com sua respiração, de quebra, ainda acenava.

Como (não) conquistar um traficante Imagine DoumaOnde histórias criam vida. Descubra agora